Ouvi meu pai cantar essa tantas vezes, muitas enquanto ele estava em alguma atividade física, que assim quando escutava os primeiros acordes na rádio relembrava da letra real, forte e verdadeira. Retrato da enorme contribuição braçal de trabalhadores da Região Nordeste nas décadas de 50 até 90 que eram (e ainda são para alguns desinformados geográficos) denominados de nortistas.
Um período que apesar de criança, tinha meus conceitos de amor, paixão, ternura e que foram com o tempo ou melhorados ou tornados saudosos. Assim como ele canta:
Colega de quarto de Tim Maia, Participante de encontros musicais na TV, como MPB Shell e Rede Globo, Zé perpassou as décadas e ainda apresenta-se em turnês pelo Brasil.
A forte chamada campestre, de letras cuidadosas fazia-me imaginar lugares e situações na melodia acompanhada atentamente.
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