Elas geram, cuidam, compartem as pequenas criaturas e isso lhes tornam participantes de nossa chegada ao mundo, do sentir uterino ao "explodir" em miúdas vidas, cujo vir "à tona" é feito através delas. Mesmo as que não tiveram, vieram, indiscutível. Moldar um serzinho, dar-lhe incentivo, orientar-lhe os passos - uma missão, uma meta, um mundo.
As canções, as flores, a luta, o altruísmo, a preservação. Para elas um enfeite, adorno, louvor, os escritos praticamente infindos, a proteção cavalheiresca delas e por elas, a consciência que a fragilidade em alguns aspectos não vem como um defeito de fábrica, na verdade um despertar à mão amiga.
Para os filhos, um escudo, para seus amores, um bálsamo, para as de mesma biologia, um riso amigo. Os melhores exemplos de mesmo sozinhas em alguns momentos - não menos aguerridas, sempre erguendo-se em cada passar dificultoso.
Sei haver um grupo que pretende diminui-las aos maus exemplos masculinos ou associá-las às péssimas práticas de alguns "machos", isso sim, é tentar desvirtuar a mulher, transformá-la em uma coisa, igualar no erro, não ressaltar um acerto e individualidade.
Neste dia, dos muitos que foram e virão, a justa, certa e necessária lembrança dão-me força nova por acreditar nestas que me trouxeram ao mundo, rodearam-me de fantasia, demonstraram força, vitalidade e condição de ir além do que sentimos ou pensamos.
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