Vitamina do dia:

O evento da semana passada e uma conversa "(re)despertaram" a consciência do perdão. O evento tem a ver com alguém maior, melhor e acima de nós, que, no entanto, está perto o suficiente para que tenhamos a percepção de vida e desafio à mudança, para mais; a pessoa é alguém que acha que precisa e porque precisa acaba nos dando a oportunidade de sermos mais que gente do dia a dia, que sejamos a dádiva que tantos outros precisam.

Isso fez-me lembrar do perdão: liberar perdão está em nosso poder, e eu não estou escrevendo por ser fácil, as letras até podem ser, e sei que a ação é por vezes trabalhosa. Eu não libero perdão só por ser uma atividade de fé e altruísmo, mas também porque quero recebê-lo. A regra de ouro é simples no determinar, se quero algo devo fazer esse algo.
Quantas pessoa já decepcionei, magoei, tratei mal, descuidei, etc. - não tenho mais essa conta, perdeu-se de tantas...
Lembro-me de algumas, outras nem sei que fiz (essa capacidade humana limitada de contar até "10") algo nocivo e por aí vai.
Eu quero e preciso do perdão, então devo oferecer o meu.
Isso não significa que eu tenha que conviver (ao menos pelo momento breve) com quem fez coisa ruim, no entanto preciso desfazer-me de uma carga perniciosa, nociva e que corrói a alma. Essa eu posso liberar, pois a mim pertence e só a mim cabe dispensá-la. Quero noites tranquilas (como tenho normalmente a maioria delas) bem mais do que a mínima possibilidade.
Quando escrevo isso, penso em pessoas que me deram "punhaladas" sem sentido e corporativistas, e outras que praticaram o desprezo da covardia.
O perdão não pode ser o apagar da mente o fato, mas será o não levar mais em conta.
No perdão todos ganhamos, inclusive "quem não merecia"; na ausência dele todos perdemos, inclusive eu.

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