Ainda sobre o Brexit, de novo!?

Sim, para mostrar, redundar as razões reais pelas quais os ingleses deram seu brado de "Independência ou morte!":

Jornal da Globo, ontem, sexta feira. Entrevista de William Waack a Samantha Pearson, correspondente do Financial Times.
Dos 14:00 minutos aos 17:54 minutos.
W.W. - ...Ninguém consegue reconhecer pelo menos aqui, qual a vantagem econômica ou política...
S.P. - Estou muito chocada, com muita vergonha... Eu votei para ficar... 
W.W. - ...Esse cálculo racional que a gente não consegue identificar?
S.P. - ...99 por cento dos especialistas dizem que isso é ruim.

(Isso é o que dá quando "especialistas" em economia e notícias sabem só sobre economia e notícias...)

Entre os motivos que a correspondente aponta pela saída, são as questões quanto à imigração, adesão da Turquia (Islâmico) ao bloco, alto gasto financeiro dos britânicos para permanecer no grupo.

Considerações:

William Waack ou não sabe ou não quer dizer que sabe, porque há uma grande imprensa (escrita, falada, "internética") majoritariamente de esquerda lá e aqui, cujos planos foram frustrados, ao menos por enquanto.

A jovem correspondente talvez não saiba ou não queira saber que a ideia de União Europeia de cinquenta anos atrás não é de longe a mesma da atualidade. 

Os ingleses (a maioria) mais idosos por terem vivência e experiência são mais sábios:

A avó da entrevistada dá o arremate perfeito: "Ela não sabia que ia dar nisso".

Margaret Thatcher, quando deu estrevista à revista Forbes, publicada em 26 de outubro de 1992: “As nações se sentem confortáveis em sua própria nacionalidade. O orgulho permite que você faça coisas que de outra forma poderia não ser capaz de fazer. A Europa deve se constituir de cada grupo em sua própria identidade nacional. Não tente apagar isso. Se você tentar empurrar as pessoas para um molde, você vai criar ressentimento, e é isto que você está criando agora. (…) Maastricht foi um acordo que virou totalmente na direção errada. Foi um tratado que nos levou de ser uma comunidade econômica com uma espécie de mercado comum como nosso objetivo, a tentar criar uma União Europeia com uma cidadania dessa união”.

Entende, ou quer desenhado?

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