"Quem é mesmo o aliado dos russos?":

Trump se impõe contra padrão Maria do Rosário da esquerda internacional
No Brasil, STF torná-lo-ia réu por apologia do 'hackeamento'. Veja análise

Por: Felipe Moura Brasil



Rosário e Trump: só mesmo este blog para uni-los no mesmo post

Cobertura internacional em tuitadas:

– Sonho petista: “Após tentativa de golpe, governo turco fecha 45 jornais e 16 emissoras de TV”.

– Chuck Norris convoca eleitores independentes e democratas que votaram no republicano Reagan a votar em Donald Trump.



– Hillary Clinton é contra a lei que impede verba federal para aborto, mas seu vice Tim Kaine é a favor. Campanha informou que ele seguirá agenda dela.

– Como dizia Thomas Jefferson: “Compelir um homem a fornecer fundos para a propagação de ideias que descrê e abomina é pecaminoso e tirânico.”

– Verba federal para aborto é parte da agenda “pecaminosa e tirânica” de Hillary Clinton. Verba federal para blogs sujos era agenda de Dilma.

– Ótima ironia de Trump: “Rússia, se estiver ouvindo, espero que seja capaz de encontrar os 33 mil e-mails desaparecidos” de Hillary Clinton.

– Hillary “perdeu” 33 mil e-mails do Departamento de Estado ao usar servidor privado quando secretária e seus advogados deletaram mais 30 mil.

– Ironia de Trump é reação à acusação de que russos pró-Trump vazaram e-mails do Partido Democrata sobre sabotagem pró-Hillary contra Bernie.

– O Globo: “Trump desafia Rússia a hackear e-mails que Hillary não entregou ao FBI”. Hackear, não. Encontrar. Reação irônica a acusação leviana.

– Imprensa pautada por agências internacionais de esquerda trata reação irônica a acusação sem provas como desafio à ilegalidade. Má prática.

– Trump: “Se Rússia ou qualquer outro país ou pessoa têm 33.000 e-mails de Hillary apagados ilegalmente, talvez devam compartilhá-los com o FBI!”



– Manchete da VEJA neste caso (a de baixo) é muito mais fiel aos fatos que a do Globo (de cima).



– Escândalo na imprensa é Trump pedir a russos divulgação de e-mails apagados por Hillary, não Hillary usar servidor ‘hackeável’ no governo.

– Por mais que você demonstre distorções (com aspas e prints) sempre há militantes e cabeças-duras acusando de ser você o impositor de agenda.

– Sabe criança que diz “não, é você!”? Twitter é o paraíso desse tipo de “argumentador” de opiniões autoprobantes. Com o agravante do “kkkk”.

– Trump diz o óbvio, como analisei: foi sarcástico ao pedir a Rússia que ache e-mails apagados por Hillary. Como PT, ela tenta desviar o foco.

– PT desviou foco do conteúdo de escutas para “ilegalidade” da divulgação. Hillary faz o mesmo sobre e-mails do partido e aqueles que apagou.

– Detalhe: de acordo com o livro “Clinton Cash”, o total de doações dos acionistas da empresa Uranium One, comprada por russos, para a Fundação Clinton ultrapassou US$ 145 milhões no período anterior à aprovação pelo Departamento de Estado de Hillary Clinton do acordo Rosatom, que deu à Rússia o controle de cerca de 20% do urânio dos EUA. Quem é mesmo o aliado dos russos?

– Provocar adversário, afetar indignação ante reação sarcástica e contar com imprensa para tirá-la de contexto é o padrão Maria do Rosário das esquerdas.

– Se Trump dissesse o que disse no Brasil, o STF torná-lo-ia réu por apologia ao ‘hackeamento’.

– Quanto mais imprensa tenta afundar Trump invertendo os fatos, porém, mais ele se mantém no noticiário e chama atenção para a trapaça de Hillary.

– Trump aplica em campanha a mesma técnica de artes marciais que PSDB nunca aprendeu: usar a força do ataque adversário contra ele próprio.

– Média de pesquisas calculada por site Real Clear Politics aponta Donald Trump 1,1 ponto à frente de Hillary Clinton.



– Em pesquisa online da Reuteurs, Trump ganhou 17 pontos em cerca de duas semanas e está dois à frente de Hillary: 40,2% to 38,5%.

– Após Michael Moore e Nate Silver, Hank Sheinkopf, veterano estrategista e consultor do Partido Democrata, admite o óbvio: “Eu acho que ele pode ganhar e eu não estou louco.”

– Jornalistas brasileiros farão matérias sobre Trump explicando à Fox News cada ponto dos ataques que lhe fazem? Ou só dão voz aos detratores?

– Em convenção, Partido Democrata atacou a polícia, grandes corporações, grandes ares-condicionados, mas mal falou do terror islâmico. Típico.

– Rudy Giuliani: “Esta [do Partido Democrata] é a convenção mais antipolicial, anti-aplicação da lei que eu já vi em toda a minha vida.”

– Rudy Giuliani diz que Hillary não quis policiais uniformizados na convenção do Partido Democrata. Retórica antipolicial é nível PSOL, PCdoB.

– É própria do provincianismo mental brasileiro a incompreensão da existência de agenda e retórica comuns em grupos político-ideológicos de vários países.

– Michael Bloomberg ataca Trump: “Eu sou de Nova York e reconheço vigarista quando vejo um.” Leitor: “Esse está morrendo de inveja do Trump”.

– Inimigo dos refrigerantes, o ex-prefeito amarelão Michael Bloomberg falando em vigarice é como Dilma chamando alguém de mentiroso.

– Leitor: “A aceitação do jeito franco e cru do Trump pela maioria dos americanos está deixando muitos figurões babando de raiva e despeito.”

– Povo americano, como brasileiro, é muito menos afetado e ‘fresco’ que os donos politicamente corretos dos microfones. Trump sabe disso e explora como pode.

– Enquanto isso, Angela Merkel diz que refugiados autores de ataques na Alemanha “zombam de quem os acolheu”. Jura? Como se ela não tivesse sido avisada do perigo.

Felipe Moura Brasil

Postar um comentário

0 Comentários

Close Menu