Por: Felipe Moura Brasil
Eis alguns dos melhores momentos do debate presidencial americano da NBC, seguidos da minha cobertura em tuitadas feita em tempo real.
– Hillary Clinton e Donald Trump vêm de empate técnico, com ela à frente dentro da margem de erro, mas com ele reduzindo vantagem. Debates serão decisivos.
– Hillary “Dilma” Clinton veio ao debate de PT, em homenagem a Palocci.
– Hillary Clinton já começou a fingir que cresceu pobre. Próximo passo é dizer que político ladrão é mais honesto que concursado.
– Trump: “Eu vou cortar impostos e você vai aumentar.” Então Hillary prega aumento de impostos aos ricos, incorporando Lindbergh.
– Trump reagiu à cobrança de suas declarações fiscais cobrando e-mails apagados por Hillary do servidor privado quando secretária de Estado.
– “Todos devem respeitar a lei”, diz Hillary, que desrespeitou a lei pondo informações ultrassecretas dos EUA em risco por conveniência.
– “Precisamos de lei e ordem em nosso país”, diz Trump, citando milhares de assassinatos em Chicago desde que Obama assumiu a presidência.
– Hillary defende soltar mais bandidos, promover desarmamento da população civil e toda a agenda do PSOL. Quer virar prefeita do Rio.
– Hillary atacou sistema de justiça americano como “racista” e “preconceituoso”. Brasil é mais avançado que a caricatura: petistas ricos já vão presos.
– Esquerdistas não entendem quando a escoltada Hillary defende programas de segunda chance para bandidos. Reclamam de eu comparar com eles próprios.
– Hillary “Rosário” quer investir US$ 5 bilhões do povo em programas de empregos para bandidos que saíram da prisão. Coitadinhos!
– Número de crimes violentos e assassinatos aumentou nos EUA em 2015, disse o FBI, corroborando imagem que Trump faz do país.
– Hillary chama de “mentira racista” cobrar que presidente apresente sua certidão de nascimento. Devo chamar o Detran de racista?
– Hillary pede ajuda de jornalistas que checam fatos citados em debate. É o modo Hillary de pedir socorro aos universitários
– Lições da noite de debate: NAFTA = Tratado Norte-Americano de Livre Comércio; NATO = Organização do Tratado do Atlântico Norte; CNN = ‘Clinton News Network’.
– Trump: “Seu marido foi signatário do NAFTA, que foi uma das piores coisas que aconteceram”. Então Hillary defende o legado do marido, já que não tem o seu.
– Hillary apela para a pregação de que Trump não tem temperamento de presidente. Exemplo dela: gritar racista, homofóbico e xenófobo contra quem discorda.
– Hillary diz que Trump “vive sua própria realidade”. Na realidade de Trump, ao menos a “trapaceira” Hillary é descrita com realismo.
– Trump: “Hillary tem experiência. Mas é experiência ruim.” Uma experiência em mentir sobre e-mail, Bengasi, toma-lá-dá-cá no governo com doadores da Fundação Clinton…
– Trump: “Eu sei vencer. Ela não.” Mas Hillary vai colocar mais três “Lewandowskis” na Suprema Corte dos EUA se Trump não desenvolver argumentos melhores do que esse.
– Trump endurece contra Lester Holt que tentava interrompê-lo quando tentava argumentar – coisa que o moderador da NBC jamais faz com Hillary Clinton. Só para registrar.
– Trump chama situação da Líbia – lá onde Departamento de Estado de Hillary deixou quatro americanos morrerem – de “mais um dos desastres dela.” Sem dúvida.
– Trump: “Eu não apoiei a guerra do Iraque. Isso é uma criação da mídia. Eu fui contra a guerra”. A maior criação da mídia – depois de Obama – é Hillary Clinton.
– Trump critica Hillary por revelar em site o que fará contra Estado Islâmico e acrescenta que ela nunca fez nada. Hillary diz que ao menos tem um plano. E nada se aproveita desse papo.
– Trump defende que a “questão nuclear” é mais grave do que o “aquecimento global”. Qualquer coisa que exista é mais grave do que uma farsa.
– Lester Holt, da NBC, encerra debate após show de irrelevâncias pautadas pela esquerda. No fim, deixou Hillary falar e ainda pediu que Trump fosse “muito rápido”.
– Holt não questionou Hillary sobre e-mail, Bengasi e Fundação Clinton; mas questionou Trump sobre declarações fiscais, suposta contradição sobre Guerra do Iraque e certidão de Obama.
– Em 2012, a então jornalista Candy Crowly, da CNN, deu uma ajuda decisiva a Obama contra Mitt Romney, sobre a qual escrevi no artigo “A ‘mãe’ de Obama“. Holt deu a Hillary várias ajudinhas.
– Trump perdeu chances de expor escândalos de Hillary (já que moderador não o fez). Começou firme, caiu na defensiva (inclusive sobre Putin) – mas ninguém detonou nem saiu humilhado.
– Após o debate, começou o horário eleitoral de Hillary Clinton, no caso a programação normal da CNN. Pesquisa da emissora – entre maioria democrata – deu vitória a ela, claro.
– Na internet, pelo menos, Trump ganhou em praticamente todas as pesquisas.
– Debate é para ganhar indecisos. Preocupação de não ser exagerado não pode fazer Trump ser menos incisivo. Problema é que sê-lo sem exagero requer maior capacidade de articulação.
– Trump não foi mal para quem debateu contra duas pessoas, nem perdeu eleição nesta noite; mas terá de se superar nos próximos para vencer e gerar o maior mimimi da história humana.
* Veja também aqui no blog:
– Vídeo especial – Farsa desmontada: Trump não ridicularizou deficiência de repórter
– Dilma e Hillary: as “primeiras mulheres” que nunca sabem de nada dos esquemas que as beneficiam
– Temer e Trump são males menores que Dilma e Hillary
– Imprensa brasileira ainda espera bênção dos jornais de esquerda americanos
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