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Matéria do G1:
A divulgação do Índice de Desenvolvimento do Ensino Básico (Ideb) de 2015 mostra que cada vez mais estados têm dificuldade em cumprir as metas projetadas para a educação brasileira a cada dois anos e, consequentemente, para os objetivos traçados para 2021. O ensino médio, que segue estagnado desde 2011, é onde se pode perceber os obstáculos com maior clareza: em 2011, 11 estados e o Distrito Federal estavam abaixo da meta; em 2013, esse número pulou para 22 e o DF; agora, já são 24 os estados que, assim como o DF, não conseguiram chegar ao índice esperado.
Veja os resultados do Ideb 2015
No ensino fundamental 2 (sexto ao nono ano), a situação é menos flagrante, mas não deixa de preocupar: em 2011, apenas sete estados estavam abaixo da meta; no Ideb 2013, o número subiu para 19, incluindo o Distrito Federal. Já na divulgação do índice de 2015, 21 estados e o DF descumpriram a meta. Já em relação aos anos iniciais do ensino fundamental, em que todas as metas foram cumpridas em 2009 e 2011, dois estados ficaram abaixo do esperado em 2013 e, agora esse número aumentou para três.
Uma característica, porém, parece comum a todos os estados: uma vez abaixo da meta, mesmo que haja avanços, é praticamente impossível recuperar o tempo perdido e seguir evoluindo para alcançar as metas seguintes.
Fora da meta
Primeiramente, é preciso apontar que, mesmo sem cumprir as metas, na grande maioria dos estados houve melhoria nos indicadores. De fato, apenas no ensino médio houve uma queda de rendimento no Ideb entre 2013 e 2015 em quatro estados: Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Em outros quatro (Distrito Federal, Rio de Janeiro, Rondônia e Sergipe), o índice permaneceu inalterado.
Nos anos iniciais do ensino fundamental, por exemplo, todos os estados avançaram, com exceção do Tocantins, que permaneceu estagnado, mas acima da meta para 2015. Amapá e Rio de Janeiro, os dois únicos estados a não atingirem a meta no Ideb 2013, seguiram aquém do esperado em 2015, apesar de terem melhorado seus índices e se aproximado do índice ideal para o ano. O Distrito Federal, que ficou abaixo da meta pela primeira vez nesse nível de ensino, avançou discretamente em relação à edição anterior do Ideb.
Nos anos finais do fundamental, dois estados (Amapá e Pará) jamais conseguiram cumprir a meta, que foi definida a partir da primeira edição do Ideb, em 2005. Em 2015, além dos dois estados da Região Norte, o Brasil teve mais 20 estados e o Distrito Federal com resultado abaixo do esperado. Desses, dois (Minas Gerais e Piauí) descumpriram a meta pela primeira vez; todos os demais haviam estado abaixo da meta antes, e nunca mais recuperaram os índices perdidos.
Já no ensino médio, Espírito Santo e Sergipe são os dois estados que, desde 2005, nunca conseguiram atingir suas metas. Em oito casos, estados estiveram abaixo da meta e conseguiram se recuperar em edições seguintes do Ideb, mas apenas Pernambuco foi capaz de seguir cumprindo a meta depois dessa recuperação. Nos demais, eventualmente o descumprimento da meta voltou a acontecer, e persistiu. No Ideb 2015, além de Pernambuco, Amazonas foi o único outro estado a cumprir a meta para o ensino médio. O estado amazonense é o único do Brasil que nunca ficou abaixo da meta no ensino médio ou nos anos iniciais e finais do ensino fundamental.
(Veja abaixo a análise da série história do Ideb de cada estado brasileiro.)
Meta é arbitrária, dizem especialistas
Estar acima ou abaixo da meta não é necessariamente uma prova da qualidade do ensino (ou da falta dela). Segundo explica o próprio Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a meta foi definida seguindo dois critérios: o valor e o prazo.
O primeiro (o valor), foi calculado a partir de uma "compatibilização" entre os indicadores que compõem o Ideb (a nota da Prova Brasil e as taxas de aprovação, reprovação e abandono) e os dados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês), da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
O Inep estimou que o desempenho 6, em uma escala de 0 a 10, corresponde ao desempenho médio dos estudantes da OCDE no Pisa. O segundo critério (o prazo para se chegar a este valor), foi definido de forma arbitrária. Em um artigo, Reynaldo Fernandes. ex-presidente do Inep e criador do Ideb, afirmou que a base para fixar a meta 6 para o Ideb Brasil, em 2021, foi "a simbologia do bicentenário da Independência em 2022". Essa meta, porém, foi estipulada para 2021 apenas para os anos iniciais do ensino fundamental. No mesmo período, a meta idealizada pelo Inep é de 5,5 para os anos finais do fundamental, e de 5,2 para o ensino médio.
A partir daí, o governo usou o resultado do primeiro Ideb, em 2005, para projetar as metas de cada escola, rede de ensino, município, estado e país a cada dois anos, até 2021.
Segundo Daniel Cara, coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, essa lógica em volta das metas acaba não correspondendo com a realidade. "Entre os problemas do Ideb está o estabelecimento de metas descontextualizadas, insensíveis aos contextos das redes públicas", explicou ele. João Batista Araujo e Oliveira, presidente do Instituto Alfa e Beto, concorda, e diz considerar a meta arbitrária.
"Ficar acima ou abaixo da meta é irrelevante, pois as metas do Ideb foram estabelecidas de maneira arbitrária, sem qualquer conexão com políticas ou intervenções que pudessem contribuir para alcançá-las. A questão relevante é se há uma rota para melhorias."
Veja a seguir a análise das séries históricas do Ideb em cada estado e no DF:
ACRE
O estado vem correspondendo à meta esperada para os anos iniciais do ensino fundamental desde o início do Ideb. Em todas as edições, o desempenho evoluiu e, no Ideb 2015, o Acre não só superou com folga sua meta para o período, mas já atingiu a meta correspondente a 2019. Nos anos finais do fundamental, porém, ficou abaixo da meta pela primeira vez, apesar de manter um avanço discreto. Já no ensino médio, depois de dois anos de queda e estagnação, o estado voltou a melhorar seu índice, mas ainda está a meio ponto da sua meta para 2015.
Veja a evolução do Ideb no Acre (Foto: Editoria de Arte/G1)
ALAGOAS
Desde o início da série histórica, o estado alcança as metas estipuladas para os anos iniciais do fundamental a partir do Ideb 2005. Entre 2013 e 2015, Alagoas avançou 0,6 ponto nesse nível de ensino, e já superou a meta para 2019, ficando apenas 0,1 ponto da meta final, de 2021. Nos anos finais do fundamental, porém, pela segunda vez consecutiva, Alagoas ficou abaixo da meta, apesar de ter avançado o dobro, em comparação com o período anterior. No ensino médio, o Ideb do estado avançou pela terceira vez consecutiva, mas ainda aquém da meta, que só foi cumprida em 2009. Junto com Mato Grosso, Alagoas é o estado mais distante da meta do ensino médio em 2015 (0,8 ponto abaixo do esperado).
Veja a evolução do Ideb em Alagoas (Foto: Editoria de Arte/G1)
AMAPÁ
O Amapá é uma das três unidades da Federação abaixo da meta nos anos iniciais do fundamental. Apesar disso, aumentou seu Ideb em 0,5 ponto entre 2013 e 2015, e está 0,1 ponto abaixo de sua meta. Nos anos finais do fundamental, o Amapá nunca cumpriu sua meta. Depois de uma queda em 2013, o estado voltou a avançar, ainda que discretamente. Porém, é o estado brasileiro mais longe da meta nesse nível (1,1 ponto abaixo do esperado). No ensino médio, o estado avançou depois de uma queda, mas só bateu a meta uma vez, em 2009. Atualmente, continua 0,5 ponto abaixo do esperado.
Veja a evolução do Ideb no Amapá (Foto: Editoria de Arte/G1)
AMAZONAS
O Amazonas se destaca do resto do Brasil por ser o único estado a nunca ter ficado abaixo de suas metas em nenhuma das edições do Ideb, em nenhum dos três níveis de ensino. Junto com Pernambuco, são os dois únicos estados a cumprirem a meta de 2015 para o ensino médio. Uma das razões por trás desse sucesso, porém, é o fato de, em 2005, o estado ter tido o Ideb mais baixo do país (2,4). Por isso, sua meta projetada para 2021 também é a mais baixa do Brasil (4,2). Depois de ter tido uma queda de 0,3 ponto entre o Ideb 2011 e o Ideb 2013 (mas, mesmo assim, não ter ficado abaixo da meta), o Amazonas foi o estado que mais avançou no Ideb do ensino médio, subindo seu índice em 0,5 ponto, e já alcançando sua meta do ensino médio para 2017.
Veja a evolução do Ideb no Amazonas (Foto: Editoria de Arte/G1)
BAHIA
A Bahia viu seu Ideb avançar em todos os níveis entre 2013 e 2015, mas, pelo segundo ano consecutivo, continua abaixo de sua meta para os anos finais do fundamental e para o ensino médio. Nesse último, ela melhorou o desempenho em apenas 0,1 ponto, e está 0,7 ponto distante do objetivo traçado pelo governo. No ensino fundamental 2, o avanço foi três vezes maior, e o Ideb baiano está 0,3 ponto abaixo da meta. Já no fundamental 1, a Bahia já ultrapassou sua meta para 2015 e atingiu a meta de 2019.
Veja a evolução do Ideb na Bahia (Foto: Editoria de Arte/G1)
CEARÁ
Entre 2013 e 2015, o estado foi o que mais avançou no Ideb dos anos iniciais do ensino fundamental. O crescimento foi de 0,7 ponto e o estado, que em 2005 teve um Ideb de 3,2 nesse nível do ensino básico, chegou ao patamar de 5,9. Apesar de esse não ser o Ideb mais alto do Brasil para o fundamental 1, o Ceará conseguiu, com ele, ultrapassar com folga sua meta para 2021, que é de Ideb 5,4. No fundamental II, o estado segue atingindo todas as metas definidas pelo MEC, e chegou a 4,8, aproximando-se da meta para 2019 (4,9). No ensino médio, porém, o Ceará segue oscilando entre o índice 3,6 e 3,7 desde o Ideb 2009, aumentando seu distanciamento do índice almejado pelo segundo ano consecutivo. Atualmente está a 0,5 ponto de sua meta.
Veja a evolução do Ideb no Ceará (Foto: Editoria de Arte/G1)
DISTRITO FEDERAL
Em 2015, o desempenho do Distrito Federal nos anos iniciais do fundamental ficou pela primeira vez abaixo da meta. Apesar de subir, o Ideb distrital atingiu 6,0, e por pouco não atingiu o índice esperado, de 6,1. Nos anos finais do fundamental, depois de três anos de estagnação, e de ter ficado abaixo da meta em 2013, o DF conseguiu uma ligeira melhora de 0,1 ponto e, por isso, pelo segundo ano consecutivo deixou de atingir a meta. Atualmente, está a 0,6 ponto do índice ideal. Já o ensino médio ficou parado na marca de 4,0, o que significa que o DF já está há três anos abaixo de sua meta para este nível – dessa vez, a diferença entre o Ideb e a meta aumentou de 0,1 para 0,5 ponto).
Veja a evolução do Ideb no Distrito Federal (Foto: Editoria de Arte/G1)
ESPÍRITO SANTO
O Espírito Santo segue acima da meta estipulada para os anos iniciais do fundamental e, em 2015, se aproximou de sua meta para 2017. Já nos anos finais do fundamental, desde que ficou abaixo da meta pela primeira vez, em 2011, o estado não conseguiu se recuperar em um patamar suficiente para chegar à meta de 2015. Porém, depois de um ano estagnado, o Espírito Santo voltou a avançar nesse nível. No ensino médio, o estado conseguiu, pela primeira vez, superar seu Ideb 2005, que foi de 3,8. Na época, esse foi o maior Ideb do Brasil, atingido apenas pelo ES, Minas Gerais e Santa Catarina. Por isso, as metas dos três estados para todos os anos até 2021 também são as mais altas do país. No Espírito Santo, essa meta nunca foi atingida e, a cada ano, o estado se distancia dela (atualmente, está 0,7 ponto abaixo do esperado).
Veja a evolução do Ideb no Espírito Santo (Foto: Editoria de Arte/G1)
GOIÁS
Entre 2013 e 2015, o estado diminuiu seu ritmo de avanço no Ideb do ensino fundamental 1, mas segue com folga em relação ao esperado, e já se aproximou da meta de 2019. No ensino fundamental 2, ocorreu a mesma redução de ritmo, mas o avanço continuou e Goiás segue em dia com a meta. Já no ensino médio, o estado foi um dos quatro a apresentarem um retrocesso no Ideb 2015 em relação ao Ideb 2013. Apesar de pequeno (0,1 ponto), o revés fez com que Goiás ficasse pela primeira vez abaixo da meta.
Veja a evolução do Ideb em Goiás (Foto: Editoria de Arte/G1)
MARANHÃO
O estado foi um dos que mais viu seu Ideb avançar nos anos iniciais do ensino fundamental. O desempenho foi 0,5 ponto maior que em 2013 e, com ele, o estado já cumpriu inclusive sua meta de 2017. Nos anos finais do fundamental, após três anos estagnado, Maranhão voltou a ver seu Ideb subir, mas não o suficiente para recuperar o patamar estipulado pela meta – é seu segundo ano consecutivo abaixo dela. No ensino médio, depois de um ano de uma pequena queda, Maranhão voltou a avançar, mas, como no fundamental 2, segue fora da meta.
Veja a evolução do Ideb no Maranhão (Foto: Editoria de Arte/G1)
MATO GROSSO
Com o Ideb 2015, Mato Grosso apresentou mais uma vez avanços nos anos iniciais do fundamental e já superou a meta de 2019. Nos anos finais, o estado voltou a subir no índice, após uma queda, e segue dentro do esperado, atingindo inclusive sua meta para 2017. Já no ensino médio, Mato Grosso está abaixo da média pelo terceiro ano consecutivo. Avançou, mas não o suficiente, e a defasagem em relação ao esperado é de 0,8 ponto.
Veja a evolução do Ideb no Mato Grosso (Foto: Editoria de Arte/G1)
MATO GROSSO DO SUL
O Mato Grosso do Sul viu seu Ideb avançar nos três níveis de ensino em 2015. No fundamental 1, segue batendo as expectativas e atingiu a meta para 2019. No fundamental 2, voltou a subir pelo segundo ano consecutivo. Mesmo assim, porém, está abaixo da meta pela segunda vez, apesar de por apenas 0,1 ponto. No ensino médio, o Mato Grosso do Sul voltou a avançar após um retrocesso em 2013, mas atualmente está 0,5 distante da meta.
Veja a evolução do Ideb no Mato Grosso do Sul (Foto: Editoria de Arte/G1)
MINAS GERAIS
Com a segunda meta mais alta do Brasil para os anos iniciais do fundamental, Minas Gerais segue avançando consecutivamente no Ideb, depois de um ano de estagnação em 2007, e superou, neste ano, a meta de 2017. Nos anos finais do fundamental, porém, o estado acabou vendo seu Ideb se manter estável e, por isso, ficou pela primeira vez abaixo da meta. A situação é pior no ensino médio, onde, pelo segundo ano consecutivo, Minas Gerais viu seu Ideb regredir e se distanciar da meta. Em 2005, com Espírito Santo e Santa Catarina, Minas atingiu o maior Ideb do Brasil e, por isso, também tem a meta mais alta. Atualmente, está 1 ponto abaixo dela, em uma escala de 0 a 10.
Veja a evolução do Ideb em Minas Gerais (Foto: Editoria de Arte/G1)
PARÁ
Depois de um avanço de 0,5 ponto nos anos iniciais do fundamental, o Pará segue atingindo com folga sua meta, e já ultrapassou o índice esperado para 2017. Nos anos finais do fundamental, porém, a situação é oposta: depois de ter apresentado um Ideb considerado mediano em 2005, ano de estabelecimento das metas, o Pará nunca mais conseguiu atingir o patamar esperado. Atualmente, está 0,8 ponto abaixo da meta. No ensino médio, o estado se afastou de oscilações nos primeiros anos e avançou pelo terceiro ano consecutivo, mas não o suficiente para recuperar o índice perdido. Atualmente está 0,6 ponto abaixo da meta para esse nível de ensino.
Veja a evolução do Ideb no Pará (Foto: Editoria de Arte/G1)
PARAÍBA
O Ideb paraibano para o ensino fundamental 1 segue avançando de forma consistente desde 2005, e o estado já se aproximou da meta para 2019. No fundamental 2, o índice segue aumentando todos os anos, mas a um ritmo abaixo do esperado pela meta. É o segundo ano em que o estado fica abaixo de sua meta (a 0,2 ponto de distância). No ensino médio, o avanço paraibano é menos consistente: no Ideb 2015, o estado conseguiu, depois de dois anos estagnado, voltar a subir e alcançar o mesmo nível de 2009. Enquanto isso, a meta seguiu progredindo e, portanto, a Paraíba agora está a 0,5 ponto da meta para o ensino médio.
Veja a evolução do Ideb na Paraíba (Foto: Editoria de Arte/G1)
PARANÁ
O estado tem visto seu Ideb dos anos iniciais do fundamental subir desde 2005 e, em 2015, já cumpriu seu compromisso de 2017. Nos anos finais, porém, o crescimento voltou a aparecer depois de três anos mantendo o mesmo patamar. Por isso, o Paraná está, pelo segundo ano consecutivo, um pouco abaixo da meta (0,2 ponto). No ensino médio, depois de uma queda entre 2011 e 2013, o estado conseguiu avançar 0,1 ponto, mas também está, pela segunda vez, abaixo da meta (dessa vez, a uma distância maior, de 0,6 ponto).
Veja a evolução do Ideb no Paraná (Foto: Editoria de Arte/G1)
PERNAMBUCO
O estado tem mostrado um avanço consistente em suas metas dos anos iniciais do fundamental, e já ultrapassou o índice esperado para 2017. Nos anos finais do fundamental, o estado também segue sendo um dos poucos que cumpriram a meta para 2015. Junto do Amazonas, os dois são os únicos estados que sempre atingiram a meta para este nível de ensino. No ensino médio, essa marca foi atingida apenas pelo Amazonas, já que Pernambuco, entre 2005 e 2007, viu seu Ideb ficar estagnado e, por isso, não cumpriu a primeira meta. Porém, o estado se recuperou na edição seguinte, e desde então segue atingindo suas metas do ensino médio.
Veja a evolução do Ideb em Pernambuco (Foto: Editoria de Arte/G1)
PIAUÍ
Depois de ter apresentado um dos índices mais baixos do país no Ideb 2005 para os anos iniciais do fundamental, o Piauí mostrou, nas edições seguintes, e inclusive na mais recente, um crescimento consistente. Tem superado com folga suas metas – discretas, por causa da base em cima da qual foram calculadas. Em 2015, já superou a meta de 2019. Nos anos finais do fundamental, o Piauí avançou seu Ideb em 0,2 ponto em 2015, mas, como ficou estagnado entre 2011 e 2013, pela primeira vez ficou abaixo da meta. No ensino médio, a única vez em que o Piauí conseguiu cumprir a meta foi em 2011. Atualmente, está 0,4 ponto abaixo do esperado.
Veja a evolução do Ideb no Piauí (Foto: Editoria de Arte/G1)
RIO DE JANEIRO
Neste ano, pela primeira vez, o Rio de Janeiro ficou abaixo da meta em todos os três níveis de ensino. Junto com o Amapá, já havia estado abaixo da meta do fundamental 1 no Ideb 2013. Em 2015, a situação dos dois se repetiu (e o Distrito Federal também ficou aquém do esperado e se juntou a eles). Porém, o estado tem visto o índice avançar a cada edição, e está a 0,1 ponto distante da meta. No ensino fundamental, essa também é a segunda vez que o estado segue fora do alvo, com avanços discretos. No ensino médio, o Rio havia sido um dos poucos estados a conseguir se recuperar depois de dois anos fora da meta. Mas, após duas edições do Ideb cumprindo com o índice esperado, o estado viu seu desempenho ficar estagnado e agora está 0,2 ponto abaixo da meta.
Veja a evolução do Ideb no Rio de Janeiro (Foto: Editoria de Arte/ G1) (Foto: )
RIO GRANDE DO NORTE
O Rio Grande do Norte segue avançando em todas as edições do Ideb para os anos iniciais do fundamental e agora já superou sua meta de 2019, que, deve-se lembrar, é a segunda menos ambiciosa do país. Nos anos finais do fundamental, o estado também segue avançando, mas não no ritmo esperado e, por isso, é a segunda vez que fica um pouco abaixo de sua meta. Já no ensino médio, depois de três anos de estagnação, o Rio Grande do Norte avançou 0,1 ponto, e atualmente está 0,6 ponto abaixo de sua meta.
Veja a evolução do Ideb no Rio Grande do Norte (Foto: Editoria de Arte/G1)
RIO GRANDE DO SUL
Nos anos iniciais do fundamental, o Rio Grande do Sul segue com aumento consistente do Ideb e acima de sua meta. Nos anos finais, o estado gaúcho voltou a crescer pelo segundo ano consecutivo, mas ainda não se recuperou da estagnação entre 2009 e 2011, e está 0,8 ponto abaixo da meta. Já no ensino médio, o Rio Grande do Sul, que tem visto o Ideb subir e descer nesse nível, apresentou a maior queda do país: o retrocesso foi de 0,3 ponto, e o estado está a 1 ponto da meta.
Veja a evolução do Ideb no Rio Grande do Sul (Foto: Editoria de Arte/G1)
RONDÔNIA
No ensino fundamental 1, o estado acumula avanços e está 0,4 ponto acima da meta, que era de 5,0 na atual edição do levantamento. Já nos anos finais do ensino fundamental o quadro se inverte, tendo 0,4 ponto como déficit e acumulando três rodadas sem cumprir a meta. No ensino médio, Rondônia está desde 2013 sem atingir o patamar proposto pelo governo.
Veja a evolução do Ideb em Rondônia (Foto: Editoria de Arte/G1)
RORAIMA
O estado segue a tendencia nacional de bater a meta nos anos iniciais do ensino fundamental, mas desde 2011 não consegue alcançar o patamar para os anos finais do ensino fundamental. No ensino médio, desde 2009 não cumpre a meta, e atualmente está a 0,8 ponto de alcançar o objetivo que é 4,4.
Veja a evolução do Ideb em Roraima (Foto: Editoria de Arte/G1)
SANTA CATARINA
Santa Catarina é outro estado brasileiro que segue em dia com seus compromissos do Ideb para os anos iniciais do fundamental. Em 2015, ele inclusive já atingiu sua meta para 2019. Nos anos finais do fundamental, após uma queda acentuada entre 2011 e 2013 que o tirou da meta, o estado conseguiu reverter a situação e avançou 0,6 ponto – o maior aumento do Ideb para esse nível do ciclo básico. Porém, isso não foi suficiente para recuperar todos os pontos perdidos, e Santa Catarina está a 0,4 ponto da meta. No ensino médio, o estado foi um dos quatro no Brasil que viram o Ideb cair: nesse caso, a redução foi de 0,2 ponto, e Santa Cataria está a 0,9 ponto da meta.
Veja a evolução do Ideb em Santa Catarina (Foto: Editoria de Arte/G1)
SÃO PAULO
Nos anos iniciais do ensino fundamental, a evolução dos indicadores coloca São Paulo a 0,1 ponto de alcançar a meta de 2019. Mas nos anos finais, desde 2011 a meta não é alcançada. A meta atual era de 5,4, mas o Ideb foi de 5,0. No ensino médio a situação não é diferente, e a meta não foi batida nas duas recentes edições do Ideb.
Veja a evolução do Ideb em São Paulo (Foto: Editoria de Arte/G1)
SERGIPE
Saindo do índice 3,0 em 2005, Sergipe alcançou as metas na série para os anos iniciais do ensino fundamental, registrando 4,6 em 2015. Mas o quadro não se repete no ciclo seguinte, com Ideb de 3,5 para os anos finais do fundamental, enquanto a meta era 4,3. No ensino médio a situação é pior: em nenhum dos levantamentos a meta foi alcançada.
Veja a evolução do Ideb em Sergipe (Foto: Editoria de Arte/G1)
TOCANTINS
Com 0,2 ponto, Tocantins superou a meta dos anos iniciais do ensino fundamental. Entretanto, seguindo o padrão da série na média nacional, não alcançou o patamar estipulado em 2013 e em 2015, ficando atualmente a 0,5 ponto da meta de 4,6. No ensino médio, onde acumula duas rodadas do levantamento fora da meta, está a 0,6 ponto do objetivo do MEC.
Veja a evolução do Ideb no Tocantins (Foto: Editoria de Arte/G1)
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