Já não há mais máscara, faz um tempo:

A obrigação moral de se opor a Marcelo Freixo
Blog comenta declarações de psolista e defesa de integrante da quadrilha de Uê pela vice.

Por: Felipe Moura Brasil

I.
– Presidente da Colômbia vence Nobel da Paz por negociações com as Farc. Colombianos as rejeitaram em plebiscito no domingo, mas Nobel exalta condescendência com terror.
– Nobel da Paz a Juan Manuel Santos segue a linha do Nobel da Paz a Barack Obama: um prêmio a quem trata terrorista com carinho. Falta o de Marcelo Freixo pelo tratamento a Black Blocs.
(* Relembre meu vídeo a respeito: AQUI.)
II.
– VEJA: “Vice de Freixo defendeu integrante da quadrilha do traficante Uê”. Seja na advocacia, seja na política, essa chapa adora uma anistia.
– Como advogada criminal, a vice Luciana Boiteux já teve entre seus clientes uma acusada de associação com o tráfico, Rita de Cassia Lima da Silva, ex-advogada de Uê que responde a processo junto a ele (já morto) e outros dez réus no caso. Qualquer coincidência com discursos de Freixo é mera semelhança.
– “Uê era um dos chefes do tráfico no complexo do Alemão e chegou a ser considerado o bandido mais perigoso da cidade. Ele acabou morto dentro da prisão de segurança máxima Bangu 1 pelos traficantes Fernandinho Beira-Mar e Marcinho VP”. A “segurança máxima” de Bangu era como a “Paz” do prêmio Nobel ou o “L” do Partido Socialismo e Liberdade, vulgo PSOL: só engodo.
– O currículo da vice de Freixo é emblemático, mas a defesa política de benefícios a bandidos, pagos com nosso dinheiro, pelo titular da chapa é sem dúvida mais indecente que a defesa profissional. Não que a primeira seja amadora, claro.
III.
– DataFolha em votos totais para 2º turno na disputa pela Prefeitura do Rio de Janeiro: Marcelo Crivella 44% x 27% Freixo. Margem de erro, se for como no 1º, é de 7 pontos… Crivella 51%?
– Votos válidos: Crivella 62% x 38% Freixo. Eleitores de Flávio Bolsonaro (PSC), Carlos Osório (PSDB), Pedro Paulo (PMDB) e Índio da Costa (PSD) migram mais para Crivella, conforme esperado.
– Pedro Paulo, Índio e Osório têm dever de pregar voto contra Freixo como faz Flávio. Prefeitura do Rio não pode ser trincheira do PT, nem secretaria municipal de Cultura um bunker socialista.
IV.
– Em 2014, Freixo pôs na conta moral de Rachel Sheherazade uma morta em justiçamento no Guarujá (tipo de crime registrado no Brasil desde a primeira metade do século XVIII). Podre.
– Rachel jamais legitimou atos do justiceiro, condenado na quarta-feira a 30 anos de prisão. Freixo legitimou métodos de Black Blocs, até que o cinegrafista da Band Santiago Andrade morreu.
– Freixo posa de defensor da mulher… desde que não seja conservadora, claro. Pois aí chama até espancamento de “resultado” do que ela disse. Relembro o post:
Freixo rachel
– Rachel, obviamente, não “defendeu” o contra-ataque da sociedade, como distorce Freixo com a autêntica moral “Black Bloc” do PSOL. Ela o considerou “até compreensível”, o que não implica qualquer juízo de valor sobre o ato intelectualmente compreendido. Freixo demonizou uma mulher.
– É “até compreensível”, por exemplo, que Freixo tenha considerado “válido” o movimento Black Bloc. Isto não quer dizer que eu defenda terroristas.
– Militantes de Freixo são assim: você mostra o próprio Freixo falando e eles gritam: “boato!”, “mentira!”. E ainda acham que os maiores crentes são os eleitores de Crivella.
IV.
Rachel Sheherazade não é a única entre os cristãos que Freixo demoniza.
Veja, por exemplo, este vídeo em que o psolista faz chacota e chama de “homofóbica” a Marcha para Jesus, que reuniu 300 mil fiéis no Centro do Rio em 2012:
Comento abaixo as principais declarações:
“Uma marcha (que) é homofóbica… E eu não estou dizendo que é homofóbica porque é uma interpretação da mesa (de) que (a marcha) foi homofóbica.”
Mentira. Que a marcha foi “homofóbica”, é justamente uma interpretação de Freixo, como ele próprio, involuntariamente, deixa claro mais adiante.
“Não! Isso foi dito.”
Como um autêntico socialista em discurso de demonização, Freixo não diz quem disse, nem cita integralmente a suposta declaração.
“A razão da marcha era o direito que eles se colocavam de serem homofóbicos…”.
Esta é mais uma interpretação viciada de Freixo, que em seguida, no entanto, aproxima-se relativamente da verdade que contradiz a si próprio.
“…de não serem criminalizados por determinadas declarações que pudessem ser entendidas como homofóbicas.”
Aaaaaahhhhh… Aí são outros quinhentos.
Afinal, socialistas como Freixo podem entender qualquer atitude como “homofóbica”, desde simples declarações legítimas de divergência de opinião em relação às ideias do PSOL sobre o tema até atos obviamente abomináveis de violência contra homossexuais.
O termo propositadamente vago e amplo usado pela militância anticristã serve justamente para fazer as primeiras se passarem pelos segundos, de modo a agilizar o avanço sorrateiro da agenda psolista gramsciana por meio do engodo e da afetação de bom-mocismo.
A Marcha para Jesus se opunha, na verdade, ao PL 122 justamente porque o texto sobre criminalização da homofobia incluía uma série de pegadinhas neste sentido, afrontando a liberdade de expressão e de culto sob a bandeira popular de combate ao preconceito.
Marcelo Crivella, aliás, foi um dos senadores que tentaram ajustar o texto do projeto de lei para agradar tanto à militância LGBT quanto aos fiéis da Marcha para Jesus.
Um comportamento bem menos cínico e arrogante do que este discurso embusteiro do radical Freixo.
Felipe Moura Brasil 

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