Marcelo Freixo mentiu descaradamente no RJTV sobre vídeo no blog:

Psolista distorceu a própria fala sobre Black Blocs para se eximir de responsabilidade

Por: Felipe Moura Brasil
Este blog pautou boa parte da cobertura da campanha eleitoral para a Prefeitura do Rio de Janeiro.
Mais uma prova disso é que, na segunda-feira 24, o mesmo dia em que viajei para os EUA, o programa RJTV, da TV Globo, confrontou o candidato do PSOL com as suas posições sobre os métodos dos Black Blocs antes e depois da morte do cinegrafista da Band Santiago Andrade, apontadas no meu vídeo “As provas do cinismo de Marcelo Freixo sobre Black Blocs”, o qual, não por acaso, a militância tentou tirar do ar, mas o Youtube felizmente me enviou um aviso de que não viu qualquer motivo para tanto.
A jornalista Ana Luiza Guimarães quis saber por que Freixo não condenou imediatamente a violência do suposto movimento sempre que perguntado.
Assista aos primeiros 2min40seg do programa e compare com o meu vídeo. Volto em seguida para apontar os contrastes.
Destaco as mentiras descaradas de Freixo no RJTV, todas elas verificáveis no meu vídeo:
1) “Na verdade, condenei sim.”
Na verdade, condenou não. Relembro a fala completa de Freixo em 10 de setembro de 2013, citada parcialmente por Ana Luiza:
“Acho que é um movimento. Vários movimentos têm vários métodos distintos. Eu não sou juiz para ficar avaliando os métodos em si. Eu tenho uma militância de muitos e muitos anos, muito antes do Parlamento. São mais de 25 anos de militância. Tem uns métodos que eu acho que são mais eficientes, tem outros que eu acho que são menos, mas eu não sou juiz pra dizer que movimento é um movimento correto ou não é. Eu acho que qualquer movimento que visa a construção de uma sociedade mais justa é válido. E os métodos representam um outro debate.”
Se isto é condenar a violência, eu sou PSOL.
2) “Essa declaração diz respeito a uma manifestação dos professores…”
Essa declaração de Freixo é de um cinismo exemplar.
A pergunta que ele respondeu conforme a transcrição do item 1 foi alta, clara e geral sobre os Black Blocs, não sobre qualquer ato específico:
“Fala um pouquinho sobre Black Bloc, o que você acha, qual sua opinião e tal”, questionou um aparente militante.
Os vândalos mascarados já vinham depredando patrimônio público e privado havia meses, incluindo, como mostrei no vídeo, a própria Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, onde Freixo já atuava como deputado estadual, tendo, na ocasião, acabado de votar contra a proibição de máscaras nos atos, ou seja: contra uma lei que visava facilitar a identificação dos vândalos Black Blocs pela Polícia Militar.
3) “…que, no momento, não é compatível com a imagem que o meu adversário coloca ali. Ali tem uma edição que não é leal, não é justa”.
Quem não é leal aos fatos, obviamente, é Freixo.
O trecho do meu vídeo usado em inserção de TV pela campanha de Marcelo Crivella (PRB), com indicação do link para o original, mostra a pergunta respondida por Freixo, sem qualquer edição que tire a resposta de contexto, como se pode ver pela reprodução abaixo:
Historicamente, o fato é que, para qualquer socialista, a mentira, assim como a violência, não é um mal em si que merece o seu repúdio moral: é apenas uma ferramenta estratégica que pode ou não ser “eficiente”, de acordo com a conveniência do momento, para o objetivo principal da conquista do poder.
Este blog espera que, neste domingo, o Rio de Janeiro não se deixe levar pelo cinismo dessa gente

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