Não tenho informações privilegiadas e não me apego à central de boatos por entender que possuem mais fofoca que informação. Com a futura ascensão de Bruno Pereira à prefeitura em 2017 e os ajustes feitos pela atual gestão de Gino Albanez para entregar o Paço, fazer uma transição e dar conta das contas, contados os votos, é momento de pré-ajustes do próximo prefeito quanto a seus cooperadores, os que vão compor as várias secretarias da Capital Nacional do Pau Brasil.
Não arrisco nomes, sei muito pouco do "grupo" (nem sou afeito à utilização atual desse termo, me remete a algo fechado e em gestão público-política é negativo) e deste pouco que conheço, não escolheria, como prefeito, pessoas sem condição intelectual, criativa ou mesmo sem idoneidade para assumir funções-chave que refletirão a tônica da gestão. Nada mais desagradável do que uma estátua de ferro com pés de barro, por isso meu texto irá fazer referência à função, sua base de atuação e extensão dos trabalhos que elas realizarão.
O que vem nas próximas linhas é sugestão baseada na observância de atuação anterior que ainda perdura e que pode dar mais dinamicidade ao corpo citadino:
Secretarias de Cultura, Turismo, Esportes e Juventude unidas geram economia com menos secretários, mas engessam a implementação de programas, uma vez que a autonomia de diretores fica à disposição de um secretário e se ele possui muitas responsabilidades ou é um pouco mais limitado, fará com dificuldades todas ou em situações comprovadas, mais dedicação a umas e outras não.
Uma solução Salomônica seria repartir em duas outras as quatro: Cultura e Esportes, Turismo e Juventude. Essa divisão não é por "parentesco", mas por equilíbrio, pois o segundo bloco é insuficiente em ações, deixando-o mais livre para planejar e projetar potencialidades. Temos condição de criar, só para começo de conversa, um roteiro com duas horas de duração, apenas para o aspecto histórico (Eu chamo de Teto, Chão e Coração). Imagine agora se tratarmos do hídrico, geográfico, de observação. Somos ricos de Turismo.
Há iniciativas cidadãs, o Guilherme Santiago administra conjuntamente a outros colaboradores no Facebook a página São Lourenço da Mata no Passado, reunindo imagens, causos, histórias, resgatando e atualizando o saber. Eu tenho dado umas voltas pelo centro e zona rural para registrar em foto e vídeo os engenhos, caminhos (ainda em fase tímida, por recursos limitados) e trazendo também alunos da instituição que ensino, para mostrar o Barroco e o Arcadismo nas artes plásticas, complementado com a Literatura de época.
Juventude, essa fase intermediária necessita de três vértices imprescindíveis - saber, lazer e fazer. Em um período em que eles sabem pouco e precisam de orientação acertada, investir nisso é produzir maiores e melhores cidadãos, além da escolarização, libertadora, agregadora de riqueza intelectual e até financeira. O acesso a atividades lúdicas traz satisfação e apego, livrando, em parte (porque família não pode faltar), o jovem das atividades perniciosas tão propagadas: drogas e delinquência. O mercado de trabalho exige conhecimento técnico, preparação ampla e suprimento de vagas surgem quando este conhece, aplica no labor o que aprendeu.
Há outros olhares às demais secretarias, mas por enquanto fiquemos na meditação destas acima, deixando para os próximos posts outras concepções.
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