Um caminho aos vereadores de São Lourenço da Mata, ganho e perda (2):

Desentendidos, "pitaqueiros", sabedores médios e desinteressados razoáveis apostaram as fichas em quem chegaria e quem não à Casa Jair Pereira. Fiz meus cálculos e cinquenta por cento foi o grau de acerto, no entanto ainda que tivesse um pouco mais ou um pouco menos dessa porcentagem não seria motivo para muita felicidade ou tristeza abatedora, eu não fui candidato a nada e nem sou, como costumo dizer: "Nem a presidente da Liga de Futebol de Botão".

Causas da perda e ganho dos que lutaram para renovar ou entrar na Câmara? Agora, depois que "o ovo foi posto em pé" torna-se mais fácil, é verdade, e precisa ser fruto de análise para eleições futuras:
1. Uma parcela da população sabia pouco sobre a política local ou por desconhecimento ou por desinteresse e quando isso ocorre, a mais rápida ou primeira opção é a feita. Candidatos novos ou aquele panfleto visto na rua quando indo à urna definiu essa escolha;
2. Não houve votação recorde, digamos, acima dos mil e setecentos votos, teto da eleição passada (lembre-se que mesmo com o voto não-válido, o eleitorado cresceu), um demonstrativo de maior abstinência e fatiamento a outros candidatos;
3. A operação "convencimento financeiro" antes ou durante a eleição. Infelizmente há quem seja cooptado financeiramente e de forma curiosa vote em quem a pessoa "se leiloou". É triste, porque faz o gênero da frase: "Não me importa que a mula manque, eu quero é rosetar" - traduzindo - eu e alguém mais pode se dar mal, mais tarde, pela minha escolha, mesmo assim eu vou aproveitar agora.
Quanto a capacidade representativa dos novatos, como já escrevi em publicação passada, só será possível saber no ano que vem. Qualquer julgamento de fato a respeito é, no mínimo, equivocado. Até lá é bom olhar as sessões destes três meses na Casa Jair Pereira.

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