Graus de confiabilidade na informação:

Em quem você confia no quesito e o quanto você empenha nisso? É um tema recorrente, já que hoje há milhares de produtores e reprodutores de notícia, na íntegra, em parte, sem comentário ou com adicionais colocações. Basta dar uma passada pelas redes, coisa rápida, aí uns trinta minutos para que você vá da tranquilidade ao aborrecimento em pouco tempo.
Exerço outra função também comunicativa e com alguma constância remeto ao tema do post, inclusive apresentando o bom remédio para cair pouco ou nada nas armadilhas da reprodução irresponsável e ingênua da informação. Quando digo isso, submeto meus próprios escritos a essa apreciação. Para mim é mais que procedimento ético. Preciso de atenção do outro no tocante ao rumo que tomo no assunto, para que incorrendo em equívoco, repare a falha.
Na propagação da notícia quero ser acreditado, não por vaidade, quantidade de "likes", referência a outras pessoas, etc., mas por confiança, afinal é de uma responsabilidade formidável o quê faço. Essa dupla percepção - credibilidade e reprodução - tenho como prática em publicações diversas e pessoas por trás delas.
Dia desses vi alguém que, contestando opinião, colocou como resposta uma publicação falsa. A pessoa contestada ficou surpresa com o argumento (porque a contra-argumentação era realmente estranha) e aceitou sem maiores "etcéteras". Eu, não satisfeito com aquilo, fui atrás das fontes. Todas falsas. Preocupei-me em avisar que era desonesta. Não quero me enganar nem ser enganado por ninguém e assim que isso acontece eu perco a confiança de maneira gradativa, à medida que as mesmas pessoas prosseguem realizando os informes desonestos.
O rapaz que diz amar Jesus (católico, evangélico, quem seja), mas defende o comunismo - ou não conhece nada do passado, agenda cultural, pretensão ideológica, ou é mal-intencionado. Não importam qual das duas, é preciso apontar, em primeiro momento, o equívoco e, secundariamente, denunciar a prática malévola - para exemplificar o título da postagem.
Então, perguntas como: Quem falou, escreveu isso? Ah! Esse não quer me manipular ou falsear informações. Nesse eu confio. Epa! Foi "tal" pessoa ou tal publicação de entidade que colocou? Ah, não! Sem chance de eu "comprar a ideia".
Posso até ser taxado dos piores atributos opinativos (há uma gigantesca distância entre o quê se acha e o quê se é), no entanto, relacionado a dizer, escrever, apresentar e apontar fato e documento real, justo, verdadeiro e honesto, nisso quero estar e sempre procurarei tal atitude. 
Faz vergonha (para quem ainda a possui) ver alguém além da torcida, torcendo (fazendo uma brincadeira semântica com as duas palavras anteriores), de forma negativa, fatos. Nesse eu dedico zero de crença.

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