O Pau-Brasil, principal produto de exportação no Brasil português e depois a cana-de-açúcar, no Brasil holandês.
Nossa cidade teve extenso comércio dessas matérias-primas durante séculos. Hoje apenas o segundo ainda persiste no plantio, enquanto o primeiro é um símbolo, devido às mais de cem mil árvores espalhadas de forma esparsa, no centro e mais concentradas na zona rural, próximas à Estação Ecológica de Tapacurá.
O município possui grande zona rural não só repleta de terras agricultáveis, como também de água em abundância. Sua produção excede o suficiente para ser comercializado no Centro da cidade, através das feiras e carrinhos de mão, como também a outras cidades vizinhas.
Capaz de desenvolver piscicultura (peixes, crustáceos, etc.), maior plantio de hortaliças e demais atividades na terra, a zona ainda depende de boas estradas, pavimentadas, com isso prejudicando o escoamento da produção, encarecendo o valor do produto de maior orgulho no presente, mas ainda pouco divulgado, o abacaxi.
Incentivado por duas edições (2015-2016), a festa do Abacaxi é uma tentativa de fazer olhar para um potencial na fruticultura e para o agricultor, pensando na questão do desenvolvimento rural.
O vídeo e as fotos, bem antes dessa iniciativa (datam de 2010, quando estive por lá) mostram toda a capacidade e condição da terra e do homem. O quê falta? Contrapartida do Executivo (planejamento, orientação, Secretaria de Pesca, Agricultura...):
Terra boa, capaz de produzir muito mais alimento, melhorar a saúde e variar o cardápio do são-lourencense, água em abundância, pessoas residindo na localidade. O homem rural quer permanecer e quer fazer dobradinha com o executivo.
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