Ainda na época do Brasil Império, Pedro II, imperador, representante do poder moderador (que poderia anular quaisquer outras ações dos três poderes), profundo admirador do conhecimento e, deste, entendeu a liberdade de imprensa, proferiu a frase-título do post.
O jornalismo da época não diferia muito da atualidade: havia publicações difamatórias, cuja missão era depreciar Sua Majestade, chegando ao baixíssimo expediente da ridicularização gratuita. Repare no detalhe abaixo, retirado de fontes históricas:
"A imprensa era livre tanto para pregar o ideal republicano quanto para falar mal do nosso Imperador. "Diplomatas europeus e outros observadores estranhavam a liberdade dos jornais brasileiros" conta o historiador José Murilo de Carvalho. "Schreiner, ministro da Áustria, afirmou que o Imperador era atacado pessoalmente na imprensa de modo que 'causaria ao autor de tais artigos, em toda a Europa, até mesmo na Inglaterra, onde se tolera uma dose bastante forte de liberdade, um processo de alta traição'." Mesmo diante desses ataques, D. Pedro II se colocava contra a censura. "Imprensa se combate com imprensa", dizia.".
Se tiver mais curiosidade, pesquise um pouco mais da fonte e ficará surpreso o quanto se tem aprendido de maneira desonesta sobre o assunto, desde tempos anteriores.
Volto. A quantidade de publicadores incautos e desonestos, quando reproduzem as notícias falsas, enviesadas, plenas de interesseiros motivos saturam as redes sociais, assim como de forma escrita e mesmo televisiva. O remédio para isso é feito com mais de um composto, Pedro II sabia disso e falou com propriedade.
Esse combate começa por aí e continua com o leitor que, sendo honesto consigo e com os demais, passa a não mais creditar o periódico vilão, além de notá-lo para que outros não incorram neste. Por outro lado, sabendo dos que noticiam honestamente, a sugestão desses é um dever. Aviso o primeiro e faço o segundo.
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