"Unidade de Perigo ao Policial - Morte de PM faz jus ao apelido da UPP de Beltrame":

Revejam, por favor, o trecho entre 8min44seg e 10min18seg (que já está no ponto ao clicar no ‘play’) do meu comentário no nosso programa Sem Edição de 15 de fevereiro, na TVeja, sobre o legado do ex-secretário que vinha sendo cotado por Michel Temer para ocupar um cargo no governo federal, José Mariano Beltrame, na Segurança Pública do Rio de Janeiro.
Agora veja na manchete do Extra de 22 de fevereiro, uma semana depois, a síntese exata da realidade que denunciei no programa, como já vinha fazendo há anos neste blog:
(Extra/Reprodução)
Eis um trecho da matéria, com grifos meus:
“Menos de um ano depois de entrar para a Polícia Militar, o soldado Michel de Lima Galvão denunciou a falta de condições de trabalho nas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Uma gravação do policial de 2015 mostra o claro descontentamento do agente com a falta de munição e a desvantagem numérica e operacional no confronto com traficantes. Para ele, o projeto das UPPs estava falido. O soldado foi morto na noite de terça-feira, durante um ataque do tráfico no Jacarezinho, na Zona Norte da Cidade.
‘Essa guerra não é nossa. Governo falido, projeto falido. Estão colocando a gente dentro do morro para morrer. A favela não é nossa casa. Ser policial não é ser guerrilheiro, não é confrontar em desvantagem numérica, em desvantagem logística, em desvantagem operacional’, apela o soldado Galvão aos companheiros de tropa.”
Como queríamos demonstrar, é triste.
“Unidade de Perigo ao Policial” continua fazendo jus ao apelido revelado neste blog em 2014.
Só falta Temer deixar Beltrame espalhá-la pelo país.

Dados até julho de 2016
Dados até julho de 2016 (VEJA/Reprodução)
Felipe Moura Brasil

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