Um caminho aos vereadores de São Lourenço da Mata - Digressão e Pérolas:

Obs.: se você é um parlamentar (ou mesmo qualquer outra pessoa) a ler, das duas, uma: ou vai melhorar, ou vai chatear-se. Escolha. Avisado, então:

A "edição extra" da publicação dá-se pela observação completa da Sessão, desde a leitura da ata até os pareceres das comissões.
Os discursos dos que falam (porque há alguns que não se pronunciam, não devem ter o que dizer a respeito do que quer que seja a quem votou neles - uma parte da população e a outra (toda população) que espera o desempenho do edil pelo município. Não foram eleitos deficientes fonéticos.

Já descrevi sobre a digressão eu faço mais uma vez resumidamente: é o ato escrito ou falado de mudar de assunto, sem conexão coerente com o início do que se falou ou escreveu. Quando alguém pratica isso pode ser uma deficiência cognitiva, desatenção ou algo proposital, por não saber ou não haver mais o que dizer ou escrever a respeito.

A divisão de alas na Casa, a oposição e a situação é de três, para a primeira e onze, para a segunda (não contando com o Denis, embora não seja exatamente oposição, mas como presidente, mesmo simpático à causa governamental, precisa, ao menos de aparência, demonstrar imparcialidade em boa parte das questões) e mesmo com maioria na Câmara para aprovar, reprovar qualquer requerimento, projeto, etc., não conseguem se sair bem (ainda) no quesito argumentação. 

Ora são confusos, ora são incompreensíveis, ora truncados e quando conseguem ser um pouco melhor, caem no erro do título da postagem. Não são ruins de todo, no entanto é necessário tomarem umas aulas de argumentação, oratória e mesmo um pouco de interpretação textual e gramática. Se não aponto precisamente quem o faz, é por não querer embaraçar além do que convém e pelas observações certamente se reconhecerá.

Tenho insistido nisso devido à função que exercem, não estão batendo uma pedrinha de dominó, como escrevo e digo, vez ou outra. Da mesma forma, não quero deixar entender que precisam ser peritos "filosóficos". Lembro que o lugar é também denominado parlatório - Parlar = falar e falar bem! (ser compreendido e saber entender outros)

Já ofereci por três vezes (a três assessores) a orientação para tal, sem preconceitos de partido, cor, lado, porque eu quero ver e ouvir parlamentares dos quais nos orgulhemos além dos requerimentos, e entendo que o sentimento é o mesmo a tantos munícipes e mais: se me dispus é por não me conformar em apenas "apontar".

Por fim, vamos às "pérolas" anotadas criteriosamente, com as sugestões de melhoria: 

"Hidromicídio" - é (provavelmente) matar através da água (hidro, do grego - água; cida, do latim - que mata);
Melhor seria dizer ou ler corrigindo - "Mortímetro" (hibridismo greco-latino) - embora desconhecido, seria a melhor escolha para "medir mortes" em Pernambuco ou em qualquer outro lugar (mortis, do latim - morte; metro, do grego - que mede).


"Cidadões" - Não! Cidadãos - sim!

"Menas" - Não! Menos - sim! (advérbio é invariável e nesse caso só se aceita o masculino)

"Antecedor" - Não! Antecessor - sim!

"A Polícia faz extensivo" - não! A polícia faz (ronda) ostensiva - sim!

"Atrapalhou meu raciocino" - Não! Atrapalhou meu raciocínio -  sim!

P.S.: o domínio do assunto (estudar, ler sobre, anotar e pensar bem na resposta) resolveria as problemáticas de hoje e sobre isso, a oposição saiu-se melhor hoje.

Eclesiastes 7:5 - "Mais vale escutar a repreensão de um sábio do que as adulações dos tolos".

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