Para o SLM na Política – reunião dos melhores e assumindo a paternidade:

No futebol, o esporte que tem intrinsecamente a função de entreter e animar arrecada milhões com suas ligas, patrocínio, presença do público nos estádios, contrato com tevês, etc. Mesmo com tudo isso, não há responsabilidade, compromisso com as pessoas, porque não elegemos os craques para jogar, quem faz isso são os clubes, esperando ter o melhor "plantel", para que, tendo, façam com que o time não só apareça no cenário, mas seja um adversário de respeito.

O público fissurado, apaixonado pagante nos estádios, ou das redes fechadas  não pensa no que foi apontado acima, tão envolvido na arte da pelota que transforma o que é iniciativa privada em pública, uma vez que com a reunião dos mais competentes, o time permaneça ou suba de divisão e quanto mais alto, mais investimentos e mais retorno financeiro.

Veja, somos tão exigentes com algo não oficial, uma “brincadeira séria”, choramos as derrotas, tomamos partido escolhendo os melhores argumentos quanto a esta, àquela jogada, nos juntamos em rodas de boleiros e agarrados aos rádios, comentaristas e “pitaqueiros” sofremos o tanto que cremos o time merecer. E se uma certeza temos, essa é, quando fraqueja, perde, tropeça, atribuímos o fracasso maciçamente ao escrete. Apenas os péssimos entendedores apontam fatores externos ou times contrários.

Assim é também quanto à paternidade. Criado ou cuidado, o filho vê naquele HOMEM (não um sem algum deslize, mas consciente e agente, mesmo) que o assumiu um caminho, orientação, porto, salvaguarda, proteção e atitude de maior responsável e único a desempenhar no período necessário esse compromisso com o mais frágil física e emocionalmente. Qualquer homem que se comporte assim terá, não porque lhe atribuam de maneira forçada, mas porque seu esforço será reconhecido como natural, um bom e preparado chefe de família.

Não se comanda uma cidade sem agir assim tal qual nos dois exemplos. Quando se contrata um time sem competência, ou se assume uma família nova apontando para os outros relacionamentos foge-se da realidade, vive-se em uma bolha doentia, sem autocrítica e o mais grave, creio, a torcida e a família ficarão sem o espetáculo e sem o sustento. Não duvido que a repulsa, reprovação virão, sob a pena de ser um péssimo técnico e desastrado cuidador.

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