Superfície no Planeta São Lourenço da Mata - Rio Capibaribe, o Rubicão da Zona da Mata:

Júlio César atravessou o Rio Rubicão. Na época, o curso d'água corria para o mar Adriático e era o limite estabelecido para as legiões romanas não entrarem além da fronteira sul na Província da Gallia Cisalpina. Ultrapassar essa fronteira significava um conflito com o governante. 
Antes da travessia, o senado havia aprovado uma moção para que César deixasse o cargo de governador, no entanto essa proposta fora vetada por Marco Antônio.
Após a votação, houve forte perseguição a César e os partidários dele, sendo que diante do problema, a decisão fora tomada: Júlio César atravessou o Rio Rubicão. Ao fazer isso restavam duas perspectivas, ou a conquista de Roma, ou o massacre advindo de Pompeu. Na ocasião da passagem pelo Rio, segundo o historiador Suetônio, Júlio César teria dito: "Alea jacta est", do latim - a sorte está lançada.

O vice-prefeito Gabriel Neto atravessou o Rio Capibaribe para declarar seu rompimento com o prefeito Bruno Gomes (ou Pereira, como alguns também chamam). Ele, dirigindo-se a ouvintes da rádio Novo Dia, no dia 26, declarou que não haveria mais adesão à imobilidade executiva, despreparo governamental e ações desconectadas às realidades imediatas na cidade (como não haver resposta segura quanto às cestas básicas até dois dias atrás).

Apontando os porquês da decisão após cinco meses de gestão + três da eleição, Gabriel, não suportando mais o travamento pela falta de unidade do secretariado, a ausência de traquejo da gestão e o escanteamento de quem andou lateralmente, literalmente, deu fim às aparências "necessárias" para quem desejava o crescimento da cidade, negando seus planos, em nome da unidade na diversidade e então juntou-se aos que se opõem, em sentido propositivo.

Ele não é César, nem o prefeito é Pompeu. Não são personagens do passado histórico, mas que há semelhanças com a história, ah, isso há!

Vídeo do slnet1.com

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