Ou Thomas More, Tomás Moro. Filósofo, estadista, diplomata, escritor, advogado, foi Chanceler do Reino (Inglaterra), humanista e canonizado pela igreja Católica. Nascido em 1478 e morto em 1535. Cinquenta e sete anos. Poderia ter vivido mais. É a causa da morte e sua extensão a nós que farão o mote para esta postagem.
O rei Henrique VIII (quem atribuiu a função a More), querendo anular um casamento e estabelecer novas núpcias, rompeu com o catolicismo e criou a igreja Anglicana, exigindo do clero e ministério ingleses, através do Ato de Supremacia, o reconhecimento dele como chefe maior da nova religião.
Thomas, profundo conhecedor do direito canônico, da teologia católica, não só se demitiu do cargo, por discordar do monarca, como também recusou-se a aceitar a mudança, chamado tempo depois para jurar fidelidade ao Ato. Foi preso, numa tentativa de mudar o pensamento, porém ele permaneceu fiel às suas convicções. Condenado à morte, disse quando na execução da sentença que morria como bom servidor do rei, mas de Deus primeiro.
Foi um homem honrado. O Papa João Paulo II declarou-o santo dos políticos e estadistas, em 2000. Mesmo que você não seja católico (eu, por exemplo), vale a pena conhecer a vida de Thomas Morus, autor da obra Utopia, História de Ricardo III, leitor de Agostinho, fez os filhos (homens e mulheres) estudarem o melhor da educação na época - latim, grego, lógica, astronomia, medicina, matemática e teologia. Com uma casa aberta a familiares a amigos, essas qualidades já dão um boa visão a respeito.
Então, More é um símbolo de resolução, retidão pétreas e quase ímpares. Quase porque a vida seguiu desde então e agora, em São Lourenço, quantos edis possuem as qualificações de impressionante pessoa? Ou algo semelhante ao menos? Uma real condição de não ceder a qualquer diretriz que não atenda o interesse público, e / ou a integridade nas ações, sabendo haver um princípio maior (crente e cumpridor desse, certamente), até que o próprio executivo, caso contrarie aquele.
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