Um de meus irmãos namorava uma jovem de uma cidadezinha do interior, daqueles lugares onde quase tudo falta e a água estava nessa lista de "fartura", então o trânsito de cavalos, burros, jumentos era intenso. Pagava-se uma quantia razoável e lá se iam os guias dos animais, carregados de tambores, reservatórios de água em busca do líquido nos locais de distribuição e dos chafarizes.
A residência da moça que dedicava seu coração ao meu parente era humilde e precisava do mesmo mesmo tipo de serviço, daí, meu irmão, rapaz da cidade, da capital, com água franca, notando a falta, voluntariou-se a fazer algumas viagens. Ele, madeira nas costas, foi equilibrando as latas e uma, duas, três, várias idas e vindas, trouxe o necessário para o fim de semana.
E eu indo atrás, garoto franzino, mas doido para ajudar a carregar, servir, prestar para alguma coisa. Tive de conformar-me a admirar o gesto repetido e guardar a lembrança para quando crescesse, realizar a mesma atividade a uma moça que eu gostasse. A garota veio, mas não carrego a lata; mesmo assim, não deixo de fazer algo parecido.
Esse é um tipo de masculinidade sacrificial, pura, consciente de seu dever, presente apenas em quem não cedeu a ideologias insanas, esquerdosas; que pensa no bem-estar real do outro. Se a sua mente não cedeu ao assédio insano, ou despertou dessa perversidade, parabéns!
Imagem - A Voz da Serra - WordPress.com
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