O primeiro passo para a legitimação de qualquer regime totalitário genocida é a desconstrução do indivíduo, que passa a ter valor apenas como participante de um grupo. Dessa forma, você não é mais o João, mas sim um negro, um índio, ou um transsexual, ser for um "oprimido", ou um homem branco, se fizer parte do grupo "opressor", por exemplo.
Dessa forma, fica mais fácil exterminar os indivíduos, pois eles não tem mais valor intrínseco, formam as células de um tumor a ser extirpado, um grupo inteiro de "opressores" que precisa ser eliminado para a defesa dos "oprimidos".
Oprah Winfrey, cotada para ser candidata à presidência americana,disse em entrevista que para resolver o problema do racismo, os "homens brancos velhos" precisariam morrer. Ela poderia estar se referindo à morte natural de pessoas com crenças negativas, mas nessa colocação já há a demonstração do potencial genocida na lógica esquerdista. Se eles são o "problema" e para resolvê-lo eles precisam "desaparecer", por que esperar a natureza fazer o seu trabalho. Queremos "Change!", "Now!". Além disso, perceba que ela não se referiu aos racistas, mas a todos os homens brancos mais velhos.
A política da esquerda em qualquer lugar ou circunstância pode ser resumida como a destruição do indivíduo e a divisão da sociedade em grupos.
O que o esquerdista não percebe é que ele mesmo será categorizado em algum momento como pertencente ao grupo inimigo e será exterminado, assim que ele não tiver mais utilidade aos donos do poder.
O esquerdismo nada mais é do que a concentração de poder nas mãos dos mais inescrupulosos psicopatas, prontos a cometer qualquer crime para chegar a uma posição de poder ou mantê-la, sob a desculpa de estar fazendo o mal necessário em busca de um "futuro melhor", uma "sociedade mais justa".
Em contraposição está a cultura judaico-cristã, base da Civilização Ocidental, que identifica o indivíduo como um ser sagrado e ao mesmo tempo cheio de falhas que dispõe de direitos naturais, entre eles o direito à vida, à propriedade e à liberdade. Nessa cultura, mesmo o pior dos criminosos tem o direito a um julgamento justo e não pode ser tratado de forma desumana. A identificação do mal que cada um carrega produz um antídoto contra as utopias. Enquanto o esquerdista faz a desconexão entre o material e uma dimensão superior da existência, atribuindo a si mesmo a capacidade de "resolver todos os problemas do mundo", o conservador entende a fragilidade e a limitação humana, buscando em primeiro lugar não fazer o mal e não colocar muitas expectativas em líderes humanos, com uma postura no mínimo de dúvida sobre a realidade e eventualmente de consciência da sua imensa complexidade, dando muito peso às tradições que nos trouxeram até aqui. O esquerdista tem certeza sobre o que ele deve fazer, o que pode significar exterminar milhões de pessoas em nome de uma nova ordem. O conservador tem certeza do que ele não deve fazer, como por exemplo matar.
Desde que Adão e Eva foram expulsos do paraíso e a história começou, há uma luta entre essas duas visões de mundo. Infelizmente a visão esquerdista volta a ganhar força mesmo depois dos horrores do século XXI.
A desconstrução do indivíduo e a política tribal cada vez mais presente é apenas o primeiro passo para uma nova onda de genocídios em massa. A tecnologia pode acelerar o processo. Estou exagerando? Espero que sim, mas os sinais amarelos começam a aparecer com uma frequência cada vez maior.
Leandro Ruschel
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