Turquia assume controle de toda a região curdo-síria de Afrin
O exército turco e as milícias sírias aliadas de Ancara impuseram um "controle total" sobre a região curdo-síria de Afrin, embora ainda haja conflitos isolados em alguns ponto da cidade, segundo informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos neste domingo.
A bandeira turca foi hasteada no principal acampamento das Unidades de Proteção do Povo (YPG, sigla em curdo), assim como na sede do governo de Afrin, segundo a ONG.
Os combates prosseguem em alguns pontos da cidade de Afrin, conquistada pela Turquia, porque alguns milicianos curdos rejeitaram se retirar antes da entrada das tropas de Ancara, segundo a mesma fonte.
A ofensiva foi iniciada no dia 20 de janeiro deste ano e causou a morte de aproximadamente 2.400 pessoas, entre elas pelo menos 289 civis.
As tropas turcas tomaram neste domingo a capital do enclave curdo em poucas horas, em ofensiva que contou com o apoio de aviões de guerra e um intenso fogo de artilharia.
Desde a sexta-feira passada, pelo menos 200 mil pessoas fugiram da cidade de Afrin para outras zonas na província de Aleppo sob o controle das forças leais ao presidente sírio, Bashar al Assad.
O Observatório afirmou também que as tropas turcas saquearam muitos povoados da região de Afrin, nos quais roubaram as casas e lavouras deixadas pela população civil.
Putin conquista 4º mandato presidencial na Rússia com grande margem de votos
Vladimir Putin governará a Rússia pelos próximos seis anos, após confirmar sua já esperada vitória na eleição presidencial deste domingo.
Com 50% dos votos já contabilizados, ele foi escolhido por 75% dos eleitores, informou a Comissão Eleitoral Central do país. O principal líder da oposição, Alexei Navalny, foi impedido de disputar.
Em um dicurso na capital Moscou após os primeiros resultados serem divulgados, Putin disse que os eleitores haviam "reconhecido as conquistas dos últimos anos".
Uma vitória com tal margem assim havia sido prevista por muitos e pode representar um aumento em relação aos 64% dos votos que ele recebeu em 2012.
Uma pesquisa estatal de boca de urna aponta para uma participação de 63,7%, menos do que em 2012. A campanha de Putin esperava por um índice mais alto para dar a ele a maior força possível para o próximo mandato.
Sua equipe disse que o resultado é uma "vitória incrível". "A porcentagem fala por si só. É o mandato que Putin precisa para tomar decisões no futuro, e ele tem muitas a fazer", disse um porta-voz à agência russa Interfax.
Pesquisas de boca de urna apontam que o oponente de Putin que chegará mais próximo dele será Pavel Grudinin, com uma projeção de obter 11,2% dos votos.
Grudinin é um milionário comunista, mas também estavam na disputa a ex-apresentadora de reality show Ksenia Sobchak, e o nacionalista Vladimir Zhirinovsky. O opositor Navalny foi excluído da eleição porque foi condenado por fraude. Ele diz que o caso foi fabricado pelo Kremlin.
Em alguns locais, havia oferta de comida grátis e descontos em lojas próximas aos pontos de votação. Vídeos mostram uma série de irregularidades cometidas em um várias cidades. Em algumas imagens, agentes eleitorais aparecem enchendo caixas com cédulas.
O grupo independente de monitoramento da eleição Golos denunciou irregularidades, como cédulas encontradas em urnas antes da votação começar, observadores sendo impedidos de entrar em locais de votação, suspeitas de pessoas obrigando eleitores a votarem e a obstrução de câmeras posicionadas em pontos de votação para registrar o processo eleitoral.
No Daguestão, um agente eleitoral disse ter sido impedido de fazer seu trabalho por uma multidão que impedia seu acesso a uma urna. Mas Ella Pamfilova, diretora da Comissão Eleitoral Central, afirmou que nenhuma violação foi registrada até o momento.
"Analisamos e monitoramos tudo que pudemos, tudo que chegou a nós. Graças a Deus, foi pouca coisa até agora", disse em uma reunião da comissão convocada para tratar de possíveis violações. Ela disse mais cedo que qualquer pessoa envolvida em atos irregulares seria pega.
Esta votação foi a primeira na Crimeia após a Rússia assumir o controle da região, que antes fazia parte da Ucrânia. Estava previsto que Putin faria um discurso em evento marcado para celebrar o quarto aniversário da anexação, que cai no mesmo dia da eleição.
Esse ato pela Rússia foi alvo de uma grande contestação por parte de Kiev e aumentou as tensões entre o governo Putin e o Ocidente. Russos vivendo na Ucrânia não puderam participar da votação porque o governo ucraniano impediu o acesso de missões diplomáticas da Rússia.
Brasil
Doria vence prévia do PSDB no 1º turno e disputará governo de SP
O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), venceu as prévias do PSDB paulista neste domingo e será o candidato tucano ao governo de São Paulo. A vitória veio no primeiro turno, disputado por outros três pré-candidatos: o ex-senador José Aníbal, o secretário estadual de Desenvolvimento Social, Floriano Pesaro, e o cientista político Felipe D’Avila.
O prefeito teve 11.993 votos de um total de 14.988 válidos, o referente a 80,02%. As pesquisas eleitorais, que mostram o prefeito na dianteira para o Palácio dos Bandeirantes, e o apoio dos grupos liderados pelo vice-prefeito Bruno Covas e pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Cauê Macris, foram considerados decisivos por tucanos para que a diferença fosse tão larga.
João Doria (prefeito de SP) – 11.993 – 80,02%
Floriano Pesaro (secretário de Desenvolvimento Social) – 1.101 – 7,35%
Felipe D’Ávila (cientista político) – 993 – 6,63%
José Aníbal (suplente de senador) – 901 – 5,98%
O favoritismo era tanto que chegou a se cogitar um movimento do governador Geraldo Alckmin, que o endossasse e desmobilizasse as prévias, o que não ocorreu. Até o dia da votação, Alckmin se manteve neutro em público, sem apoiar publicamente nenhum dos nomes postos. Ao lançar a pré-candidatura na segunda-feira, o prefeito chegou a dizer que não precisava do “aval” do governador e que este estaria com o vencedor das prévias.
O principal desafio do prefeito, a partir de agora, é afastar a rejeição por ter deixado a Prefeitura apenas um ano e três meses depois de tomar posse. Tanto ao votar nas eleições internas, no diretório de Pinheiros, quanto no discurso após a vitória, Doria reforçou a estratégia de ressaltar que Bruno Covas é a continuidade da gestão e que, como governador, poderá ajudar São Paulo.
“São Paulo não perdeu um gestor, São Paulo ganhou dois gestores”, afirmou. Ele também disse que a equipe deverá permanecer a mesma com Bruno à frente da Prefeitura. “Não sai ninguém, não sai um secretário, não houve nenhuma alteração, não houve mudança de ritmo. Evidentemente que, ao longo do tempo, quem achar que deve sair, vai poder sair”, completou Doria.
Nos bastidores, a ascensão de Covas foi considerada um dos motivos que fez com que alguns setores mais tradicionais da legenda tenham também embarcado na pré-campanha, assim como grupos de juventude, costumeiramente associados ao vice-prefeito no partido. A vitória, para essa parcela, foi dupla: Doria será candidato a governador e, consequentemente, Bruno Covas assumirá a Prefeitura.
Outro que liderou as articulações da campanha do prefeito foi o deputado estadual Cauê Macris, presidente da Assembleia Legislativa. Na cidade de Macris, Americana (SP), o paulistano teve a vitória mais elástica: 481 votos, contra 10 de José Aníbal, 7 de Floriano Pesaro, 7 de Felipe D’Ávila, um branco e um nulo.
José Aníbal
Se teve alguém que estragou o clima de união da vitória de Doria, esse alguém foi Aníbal. O prefeito, que vinha a dias ignorando as falas e ações jurídicas do adversário, começou as críticas já durante seu voto, quando respondeu às insinuações de que seu objetivo, de fato, seria substituir Alckmin como candidato ao Planalto. “Eu fico lisonjeado com a citação do José Aníbal para que eu dispute a Presidência da República, mas o meu candidato – e eu espero que o dele também – é o governador Geraldo Alckmin.”
No discurso da noite, ele subiu o tom contra o político, que é presidente do Instituto Teotônio Vilela (ITV), de formação ideológica do PSDB, e suplente do senador José Serra (PSDB-SP). Rebatendo o discurso do adversário, o prefeito chegou a sugerir que ele deixasse a legenda. “Tenha a alma de Geraldo Alckmin [que aceitou a derrota nas eleições de 2008] ou encontre um partido para abrigar sua alma amarga, revanchista e odiosa”.
Os demais candidatos derrotados estiveram presentes à apuração e disseram que vão aderir à candidatura de João Doria. “Eu sou um soldado do partido, eu vou apoiar o candidato do PSDB”, disse o cientista político Felipe D’Ávila. “A vitoria de Doria é inconteste, vencendo com quase 80% dos votos. Nos resta respeitar a decisão e a vontade da maioria do partido e, juntos com João Doria, ganhar a eleição no Estado de São Paulo e fortalecer a candidatura de Alckmin à Presidência”, completou Floriano Pesaro.
O ex-senador José Aníbal não compareceu ao diretório estadual do PSDB para a apuração nem atendeu aos contatos de VEJA.
Márcio França
Diante do isolamento do PT no estado, que vê seus aliados próximos, o PCdoB e o PDT, migrarem para a órbita do vice-governador Márcio França (PSB), Doria virou suas armas contra o socialista. Mais cedo, em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, o tucano disse que o partido do vice-governador, o PSB, é alinhado com a “extrema-esquerda”.
Pernambuco
Araripina pode ganhar faculdade de medicina
Ministro Mendonça Filho assinou termo de compromisso incluindo o município em edital que busca difundir ensino da saúde no País
O município de Araripina pode receber o terceiro curso de medicina do Sertão de Pernambuco. É que o Ministério da Educação (MEC) autorizou a inclusão da cidade no edital que busca levar o ensino de saúde para mais localidades brasileiras. Ao contrário do que acontece em Petrolina e Serra Talhada, que têm campi da Universidade de Pernambuco (UPE), no entanto, a faculdade de Araripina deve ser tocada pela iniciativa privada.
A inclusão da cidade no edital do MEC foi anunciada neste domingo (18) pelo ministro Mendonça Filho, que veio ao sertão pernambucano para assinar um termo de compromisso com o prefeito Raimundo Pimentel. “O prefeito adequou o município para concorrer, e fez o dever de casa, mostrando que o Araripe e região podem ter uma faculdade de medicina”, explicou Filho.
No termo, o dirigente municipal e o gestor local do Sistema Único de Saúde (SUS) também se comprometem a disponibilizar os equipamentos públicos e os programas de saúde necessários para o funcionamento do curso. “Alguns fatores serão muito positivos, como a melhora da assistência na área de saúde, pois médicos e estudantes ajudarão no atendimento nos postos de saúde”, pontuou o ministro.
Segundo o MEC, outros 27 municípios brasileiros participam deste edital e devem firmar um termo de compromisso com a Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) para efetivar sua inclusão em edital de chamamento público de seleção de mantenedoras para autorização de funcionamento do curso.
Com EFE, BBC, Veja, Folha.
Vladimir Putin governará a Rússia pelos próximos seis anos, após confirmar sua já esperada vitória na eleição presidencial deste domingo.
Com 50% dos votos já contabilizados, ele foi escolhido por 75% dos eleitores, informou a Comissão Eleitoral Central do país. O principal líder da oposição, Alexei Navalny, foi impedido de disputar.
Em um dicurso na capital Moscou após os primeiros resultados serem divulgados, Putin disse que os eleitores haviam "reconhecido as conquistas dos últimos anos".
Uma vitória com tal margem assim havia sido prevista por muitos e pode representar um aumento em relação aos 64% dos votos que ele recebeu em 2012.
Uma pesquisa estatal de boca de urna aponta para uma participação de 63,7%, menos do que em 2012. A campanha de Putin esperava por um índice mais alto para dar a ele a maior força possível para o próximo mandato.
Sua equipe disse que o resultado é uma "vitória incrível". "A porcentagem fala por si só. É o mandato que Putin precisa para tomar decisões no futuro, e ele tem muitas a fazer", disse um porta-voz à agência russa Interfax.
Pesquisas de boca de urna apontam que o oponente de Putin que chegará mais próximo dele será Pavel Grudinin, com uma projeção de obter 11,2% dos votos.
Grudinin é um milionário comunista, mas também estavam na disputa a ex-apresentadora de reality show Ksenia Sobchak, e o nacionalista Vladimir Zhirinovsky. O opositor Navalny foi excluído da eleição porque foi condenado por fraude. Ele diz que o caso foi fabricado pelo Kremlin.
Em alguns locais, havia oferta de comida grátis e descontos em lojas próximas aos pontos de votação. Vídeos mostram uma série de irregularidades cometidas em um várias cidades. Em algumas imagens, agentes eleitorais aparecem enchendo caixas com cédulas.
O grupo independente de monitoramento da eleição Golos denunciou irregularidades, como cédulas encontradas em urnas antes da votação começar, observadores sendo impedidos de entrar em locais de votação, suspeitas de pessoas obrigando eleitores a votarem e a obstrução de câmeras posicionadas em pontos de votação para registrar o processo eleitoral.
No Daguestão, um agente eleitoral disse ter sido impedido de fazer seu trabalho por uma multidão que impedia seu acesso a uma urna. Mas Ella Pamfilova, diretora da Comissão Eleitoral Central, afirmou que nenhuma violação foi registrada até o momento.
"Analisamos e monitoramos tudo que pudemos, tudo que chegou a nós. Graças a Deus, foi pouca coisa até agora", disse em uma reunião da comissão convocada para tratar de possíveis violações. Ela disse mais cedo que qualquer pessoa envolvida em atos irregulares seria pega.
Esta votação foi a primeira na Crimeia após a Rússia assumir o controle da região, que antes fazia parte da Ucrânia. Estava previsto que Putin faria um discurso em evento marcado para celebrar o quarto aniversário da anexação, que cai no mesmo dia da eleição.
Esse ato pela Rússia foi alvo de uma grande contestação por parte de Kiev e aumentou as tensões entre o governo Putin e o Ocidente. Russos vivendo na Ucrânia não puderam participar da votação porque o governo ucraniano impediu o acesso de missões diplomáticas da Rússia.
Brasil
Doria vence prévia do PSDB no 1º turno e disputará governo de SP
O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), venceu as prévias do PSDB paulista neste domingo e será o candidato tucano ao governo de São Paulo. A vitória veio no primeiro turno, disputado por outros três pré-candidatos: o ex-senador José Aníbal, o secretário estadual de Desenvolvimento Social, Floriano Pesaro, e o cientista político Felipe D’Avila.
O prefeito teve 11.993 votos de um total de 14.988 válidos, o referente a 80,02%. As pesquisas eleitorais, que mostram o prefeito na dianteira para o Palácio dos Bandeirantes, e o apoio dos grupos liderados pelo vice-prefeito Bruno Covas e pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Cauê Macris, foram considerados decisivos por tucanos para que a diferença fosse tão larga.
João Doria (prefeito de SP) – 11.993 – 80,02%
Floriano Pesaro (secretário de Desenvolvimento Social) – 1.101 – 7,35%
Felipe D’Ávila (cientista político) – 993 – 6,63%
José Aníbal (suplente de senador) – 901 – 5,98%
O favoritismo era tanto que chegou a se cogitar um movimento do governador Geraldo Alckmin, que o endossasse e desmobilizasse as prévias, o que não ocorreu. Até o dia da votação, Alckmin se manteve neutro em público, sem apoiar publicamente nenhum dos nomes postos. Ao lançar a pré-candidatura na segunda-feira, o prefeito chegou a dizer que não precisava do “aval” do governador e que este estaria com o vencedor das prévias.
O principal desafio do prefeito, a partir de agora, é afastar a rejeição por ter deixado a Prefeitura apenas um ano e três meses depois de tomar posse. Tanto ao votar nas eleições internas, no diretório de Pinheiros, quanto no discurso após a vitória, Doria reforçou a estratégia de ressaltar que Bruno Covas é a continuidade da gestão e que, como governador, poderá ajudar São Paulo.
“São Paulo não perdeu um gestor, São Paulo ganhou dois gestores”, afirmou. Ele também disse que a equipe deverá permanecer a mesma com Bruno à frente da Prefeitura. “Não sai ninguém, não sai um secretário, não houve nenhuma alteração, não houve mudança de ritmo. Evidentemente que, ao longo do tempo, quem achar que deve sair, vai poder sair”, completou Doria.
Nos bastidores, a ascensão de Covas foi considerada um dos motivos que fez com que alguns setores mais tradicionais da legenda tenham também embarcado na pré-campanha, assim como grupos de juventude, costumeiramente associados ao vice-prefeito no partido. A vitória, para essa parcela, foi dupla: Doria será candidato a governador e, consequentemente, Bruno Covas assumirá a Prefeitura.
Outro que liderou as articulações da campanha do prefeito foi o deputado estadual Cauê Macris, presidente da Assembleia Legislativa. Na cidade de Macris, Americana (SP), o paulistano teve a vitória mais elástica: 481 votos, contra 10 de José Aníbal, 7 de Floriano Pesaro, 7 de Felipe D’Ávila, um branco e um nulo.
José Aníbal
Se teve alguém que estragou o clima de união da vitória de Doria, esse alguém foi Aníbal. O prefeito, que vinha a dias ignorando as falas e ações jurídicas do adversário, começou as críticas já durante seu voto, quando respondeu às insinuações de que seu objetivo, de fato, seria substituir Alckmin como candidato ao Planalto. “Eu fico lisonjeado com a citação do José Aníbal para que eu dispute a Presidência da República, mas o meu candidato – e eu espero que o dele também – é o governador Geraldo Alckmin.”
No discurso da noite, ele subiu o tom contra o político, que é presidente do Instituto Teotônio Vilela (ITV), de formação ideológica do PSDB, e suplente do senador José Serra (PSDB-SP). Rebatendo o discurso do adversário, o prefeito chegou a sugerir que ele deixasse a legenda. “Tenha a alma de Geraldo Alckmin [que aceitou a derrota nas eleições de 2008] ou encontre um partido para abrigar sua alma amarga, revanchista e odiosa”.
Os demais candidatos derrotados estiveram presentes à apuração e disseram que vão aderir à candidatura de João Doria. “Eu sou um soldado do partido, eu vou apoiar o candidato do PSDB”, disse o cientista político Felipe D’Ávila. “A vitoria de Doria é inconteste, vencendo com quase 80% dos votos. Nos resta respeitar a decisão e a vontade da maioria do partido e, juntos com João Doria, ganhar a eleição no Estado de São Paulo e fortalecer a candidatura de Alckmin à Presidência”, completou Floriano Pesaro.
O ex-senador José Aníbal não compareceu ao diretório estadual do PSDB para a apuração nem atendeu aos contatos de VEJA.
Márcio França
Diante do isolamento do PT no estado, que vê seus aliados próximos, o PCdoB e o PDT, migrarem para a órbita do vice-governador Márcio França (PSB), Doria virou suas armas contra o socialista. Mais cedo, em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, o tucano disse que o partido do vice-governador, o PSB, é alinhado com a “extrema-esquerda”.
Pernambuco
Araripina pode ganhar faculdade de medicina
Ministro Mendonça Filho assinou termo de compromisso incluindo o município em edital que busca difundir ensino da saúde no País
O município de Araripina pode receber o terceiro curso de medicina do Sertão de Pernambuco. É que o Ministério da Educação (MEC) autorizou a inclusão da cidade no edital que busca levar o ensino de saúde para mais localidades brasileiras. Ao contrário do que acontece em Petrolina e Serra Talhada, que têm campi da Universidade de Pernambuco (UPE), no entanto, a faculdade de Araripina deve ser tocada pela iniciativa privada.
A inclusão da cidade no edital do MEC foi anunciada neste domingo (18) pelo ministro Mendonça Filho, que veio ao sertão pernambucano para assinar um termo de compromisso com o prefeito Raimundo Pimentel. “O prefeito adequou o município para concorrer, e fez o dever de casa, mostrando que o Araripe e região podem ter uma faculdade de medicina”, explicou Filho.
No termo, o dirigente municipal e o gestor local do Sistema Único de Saúde (SUS) também se comprometem a disponibilizar os equipamentos públicos e os programas de saúde necessários para o funcionamento do curso. “Alguns fatores serão muito positivos, como a melhora da assistência na área de saúde, pois médicos e estudantes ajudarão no atendimento nos postos de saúde”, pontuou o ministro.
Segundo o MEC, outros 27 municípios brasileiros participam deste edital e devem firmar um termo de compromisso com a Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) para efetivar sua inclusão em edital de chamamento público de seleção de mantenedoras para autorização de funcionamento do curso.
Com EFE, BBC, Veja, Folha.
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