Viviane Diniz e Felipe Martins - Dia da mulher:

O mínimo que você precisa saber para não ser MASSA DE MANOBRA e IDIOTA ÚTIL - FEMINISTA MONOCELHA BIGODUDA!

"O Facebook está me pedindo para honrar o "dia internacional da mulher". Como sou muito prestativo, vou resgatar este post que escrevi três anos atrás, em 2014:

Antes de aderir à data de hoje, toda mulher deveria se perguntar o porquê do "dia internacional da mulher" ser comemorado no dia 8 de março, data escolhida por Lênin e oficializada em reunião da Internacional Socialista, e não no dia 3 de março, no dia 28 de fevereiro ou em outras datas que ficaram marcadas por manifestações espontâneas de mulheres livres (mesmo quando erradas) nos Estados Unidos ou na Europa. Dica: aquela historinha de incêndio em uma fábrica têxtil que você aprendeu com as suas professoras não passa de um mito e nunca ocorreu.

A finalidade de Lênin e dos propagandistas bolcheviques era criar um simbolismo e uma narrativa que justificassem sua intenção de OBRIGAR a mulher russa (e, mais tarde, as mulheres de outros países socialistas) a abandonar os cuidados de sua família e de seu lar e ir para o chão das fábricas, independentemente de suas preferências e escolhas individuais.

É essa data, criada pela engenharia social leninista e mais tarde adotada oficialmente pela ONU, que muitos observam hoje como uma grande conquista a ser celebrada — e, ao que tudo indica, o espírito originário da data continua vivo e "as mulheres", essas abstração coletiva, continuam sendo um instrumento útil para avançar interesses que nunca (ou quase nunca) estão de acordo com o que quer uma mulher real, de carne e osso, que costuma ser tão diferente da mulher que aparece na propaganda leninista (e mais ainda na propaganda feminista) quanto uma criança real é diferente das crianças que aparecem pedindo, desesperadamente, por brócolis em alguma peça publicitária.

Todos que acreditam na relevância desta data devem ainda tentar explicar por que o dia internacional da mulher é reconhecido como feriado oficial em países do naipe de Cuba, Vietnã, Camboja e Afeganistão — lugares ótimos para as mulheres, como sabemos — e não em países como Estados Unidos, Suíça, Inglaterra e Noruega.

Não quero com isso dizer que as mulheres das nossas vidas — nossas mães, avós, tias, esposas, namoradas — não devam ser celebradas. Celebrar as vidas de quem faz tanto por nós e empresta tanta beleza ao mundo faz todo o sentido, mas não precisamos fazer isso justamente em uma data criada para destruir parte do que há de distintamente feminino e para vincular a graciosidade feminina com a brutalidade genocida das ideologias de esquerda.
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Para quem está pedindo fontes e quer se aprofundar no assunto, sugiro começar pelas próprias feministas: Temma Kaplan, Maíra Kubík Mano, Liliane Kandel, Renée Côté, Sylvie Dupont, Francine Cloutier e Françoise Picq. A maior parte da bibliografia está em francês, mas vocês conseguem algo dessas autoras em inglês ou português."

Alguns links iniciais:

http://library.fes.de/si-online/frauen-intro-en.html

http://8mars.info/lenine-decrete-le-8-mars-journee

https://www.cairn.info/revue-travail-genre-et-societes-2000…

http://www.emancipatie.nl/…/doc/…/KaplanSocialistOrigins.pdf

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