A metalinguística da comunicação local - Na terra da panfletagem, escrever bons textos é um pecado:

"A ignorância, no Brasil, é fonte de autoridade intelectual". 

Daí o rapaz que "cospe palavras" ou tem o "dedo nervoso" ao menor sinal de texto alheio que lhe desagrade e isso sem procurar as fontes do que contradiz, sem estabelecer um raciocínio lógico, encadeado ou mesmo dar-se ao "luxo" da precisão vocabular é um desacerto. "Da hora" mesmo é o "qualquercoisismo" (salvem-me de Paulo Freire!), a falta de atenção gráfica, a pretensão de que tudo seja adivinhado, não por desconhecer-se o termo, mas por ele não existir, ser vício linguístico.

Função nobre a quem serve, não por escravocracia das palavras, mas por utilidade, a informação a quem delas precisa (quem não?) é semelhante ao ourives e suas peças de engaste. Há quem prefira lapidá-las com o esmeril. Cruzes!

Não entendi nada, "fessor"! Ok: quem faz notícia no município ou mesmo além dele precisa apresentar o texto claro, melhorado, como um serviço à educação escolar tão castigada pela troca da aprendizagem pela ideologia, portanto minha falta de vontade com quem se opõe no estilo "porque sim". A "obscuridade" deste post é por falta de conhecimento fora do senso comum, não por preciosismo.


A frase inicial do post é do filósofo Olavo de Carvalho.

P.S. (Post Scriptum - pós-escrito, escrito depois): e para "desenhar", o título é uma ironia.

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