Muita gente discute se foi correta ou não a decisão de Moro de dar um prazo para Lula se entregar, abrindo espaço para o espetáculo grotesco da sua "resistência", com direito a missa negra de sábado, onde ateus convictos "rezavam" junto com bispos comunistas que falavam em "golpe", sobre bandeiras de movimentos que defendem o aborto, tudo regado a uma boa canha, pelo relato involuntário da própria presidente do PT, a senadora Gleisi Hoffmann, aquela senhora que está sendo investigada por roubar dinheiro de aposentados junto com seu marido, outro petista de alto coturno.
Teria Moro errado ao não ter metido logo Lula num camburão e o enviado para Curitiba?
Antes de responder essa questão, precisamos pensar o seguinte: há uma guerra aberta no meio jurídico. Temos de um lado os juízes, principalmente de instâncias inferiores que buscam moralizar a Justiça contra boa parte de procuradores e juízes de instâncias superiores que atuam na defesa dos criminosos no legislativo e executivo. Esse grupo de ratos sabe que se Lula ficar preso, qualquer um pode ir preso. Eles se unem para lutar pela manutenção do direito de cometer crimes e ficar impune para sempre.
Nesse sentido, corre a Ação Declaratória de Constitucionalidade, que busca reverter entendimento sobre aplicação da pena após julgamento em segunda instância, com o "ministro" Marco Aurélio Mello à frente da luta pelos ladrões e bandidos de todo o tipo. Mello tem se mostrado o mais fiel escudeiro do PT na corte recentemente. Ficamos nos perguntando o que move o "ministro" outrora mais calmo, que nas últimas semanas chegou a atacar verbalmente colegas na luta imoral para evitar a prisão do corrupto condenado Lula.
O fato é que Mello já avisou que forçará a barra para levar tal ação à apreciação da corte, contrariando uma prerrogativa da presidente do STF, Cármen Lúcia, que tem resistido às pressões para evitar que a Suprema Corte se curve à pressão do corrupto condenado, perdendo o pingo de dignidade que ainda possuía.
Sabendo que a pizza já está no forno, Moro foi rápido no gatilho, assim como o próprio TRF-4, pegando Lula e a tropa de corruptos que tem o seu destino ligado aos desdobramentos desse caso de surpresa.
O fato de Lula imediatamente ter se dirigido ao Sindicato dos Metalúrgicos demonstrou que aquilo era um plano armado há tempos, e Moro devia saber disso.
Dessa forma, fica evidente o desrespeito de Lula pela Justiça, dificultando o trabalho dos seus defensores na corte. Também foi gerada maior expectativa generalizada pela prisão, além da aversão ao espetáculo grotesco apresentado. Isso gera mais capital político para a batalha da próxima semana, que será o avanço das forças corruptas no STF para derrubar a prisão após a segunda instância, que liberaria não só Lula mas vários membros da quadrilha do Petrolão.
Moro também esperava pelo desrespeito à ordem judicial, o que quase ocorreu, com o objetivo de embasar um pedido de prisão preventiva em outros processos de Lula sob avaliação dele. Essa bateu na trave. De qualquer forma, ficou provado que a liberdade de Lula é uma ameaça à ordem pública, depois das seguidas agressões de petistas, que atingiram manifestantes, jornalistas e até mesmo tribunais que foram pichados, culminando com o ataque ao imóvel da presidente do STF. Tudo isso pode embasar uma prisão preventiva, caso o STF resolva liberar o quadrilhão da Lava Jato na semana que vem.
Moro sabe como ninguém jogar o jogo político e midiático. Fez a jogada de mestre da condução coercitiva de Lula, que produziu o desespero no PT e o erro primário de transformá-lo em ministro, o que em última análise produziu aquele áudio entre Dilma e Lula que provou a obstrução da Justiça, enterrando a blindagem do meliante e praticamente consolidando o Impeachment.
Agora, jogou a isca novamente e Lula mordeu, infelizmente não foi suficientemente burro para não se entregar. De qualquer forma, segue o jogo que busca revolucionar a justiça para sempre, onde o Brasil deixaria de ser o paraíso dos criminosos de todo o tipo para se transformar numa terra com Lei.
Para isso acontecer, será necessário a mobilização permanente de todos, pois os criminosos estão unidos para evitar a moralização do país, contando com infiltrados em todas as posições de poder, dentro e fora do Estado, além do apoio de militantes profissionais do PT e uma parcela significativa de ignorantes amestrados, agora energizados pela prisão do seu principal amestrador, o que representa o efeito indesejável da estratégia de Moro.
Um último efeito da prisão de Lula é diminuição significativa das chances dele ser candidato nas próximas eleições, o que por si só já é uma grande vitória para o país.
União Europeia acusa Bluesky de esconder número de usuários
-
Redes precisam apresentar dados em página dedicada. Bluesky fica abaixo do
limite para ser considerado uma plataforma grande.
União Europeia acusa Bluesk...
Há 10 horas
0 Comentários