Para o SLM na Política - do povo podem vir (também) desonestos:

Esta publicação sempre procurou atuar em três esferas (executivo, legislativo e povo), mas para quem lê pela primeira vez, crê na existência deste material a partir do atual texto. Deixe de preguiça ou conclusão equivocada e vá ler as outras, pesquise sobre o mesmo título e verá os demais grupos sendo lembrados de forma ampla.
  Retomando - Hoje, o senhor, cujo nome desconheço, disse (ele disse, ressalto) ser de uma igreja evangélica, acrescentou a essa informação o absurdo: "Se eu tivesse lá (não na igreja), também roubaria!" A declaração tão descabida surpreendeu-me de uma maneira que me lembrei, como disse Tiago em sua carta: "Acaso pode, uma mesma fonte, jorrar água potável e água salobre? Ora, meus irmãos, é possível que uma figueira produza azeitonas ou uma videira, figos? Assim, também, uma fonte de água salgada não pode jorrar água doce. Cultivemos a sabedoria dos céus" (3:12).

E não é o pastor quem sabe disso imediatamente (até precisa, para corrigir a "ovelha"), é o próprio Senhor dele (já que "Jesus é o Senhor" está ao menos nas bocas), imagino este o quanto se sentiu triste com essa declaração. Não, não se deve admitir de quem quer que seja (religioso ou não) um senso moral baixíssimo (para ser generoso) como o ouvido. Não é uma postura ingênua, mas, contrariamente, acertada, mostrar ao indivíduo, depois de haver falado tal asneira, que o fulano não possui qualquer direito de reclamar sobre atitude semelhante, afinal é o sujo e o mal lavado acusando-se da sujidade. 

Relativizar a safadeza (todo mundo, quem nunca...), neste dispositivo, rearma o praticante e desarma o falante, além de desqualificar o debatedor. Fiz como no jargão dos que lidam com rádio amador: "câmbio, desligo". 

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