Para o SLM na Política - Título de Cidadão: legitimidade e competência.

Para outorgar algo a alguém, quem confere deve ser de excelência naquilo que entrega ou, no mínimo, entre iguais, percebe-se um que se sobressai. Refiro-me aos títulos de cidadão que são sugeridos, votados e entregues a pessoas que são consideradas úteis em algo (é vago, eu sei, no entanto prefiro deixar assim, por enquanto). 
No momento não vou fixar-me nas qualidades dessa pessoa, detalhar bem o recebedor, um assunto até mais comum; o foco é nos que lhe entregam.

Fazendo um comparativo na educação: o Prêmio Professor do Ano (hipotético) é dado ao docente que desenvolveu algo inovador, excepcional, tão útil a ponto de ser inegável o bem causado, o intelecto melhorado, a aplicabilidade metodológica perfeita. Os mestres que escolheram este indivíduo não só já viram em si essa condição, como também foram recebedores de prêmio semelhante. Têm "na pele" o que irão presentear, pois seria um contrassenso reconhecer (o próprio termo explica-se) o que não possuem. Se não sei o que é, como posso definir ao alheio? 

Na vida citadina são os vereadores que propõem a comenda, normalmente em forma de um diploma. Nossos edis são cidadãos possuidores das loas voltadas aos agraciados? Hoje, quarta-feira, 4 de abril de 2018, houve sessão na Casa Jair Pereira. Sentado na lateral da galeria, observava o embate e confusão (perdoe-me o "sincericídio") de ideias, com um público ora quieto, ora agitado devido às falas e contra-argumentações dos "homens bons" (tenho outra publicação com tal termo, dê uma pesquisada, caso queira entender).

Se "baixamos o nível" para escolher o parlamentar (a quem fez isso semelhante à brincadeira de uni-duni-tê), não devemos ser tão exigentes quanto a quem irá ser agraciado, afinal, neste sentido, é de um igual para outro. Agora, olhando por esse ângulo, quem gostaria de ser comparado (ele se reconhece em mim!)?

Daí, nesta parte final, chamo atenção aos políticos da Casa para, em propondo o que é legítimo, confirmo, se lhes encerram (guardam) o sentimento e sentido que darão a outros...
(As reticências estão mesmo com o propósito de ideia interrompida)

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