A facção rebelde em Douma– aish al-Islam vai libertar 200 pessoas que mantem como reféns na região, disse a fonte de negociação.
Ontem, o grupo extremista islâmico havia negociado com a Rússiaa saída da região sendo-lhe assegurado que não haveria ataque das forças sírias. Segundo o acordo, a facção deixaria Douma em 48 horas em direção à cidade de Jarablus, no norte do país, perto das fronteiras com a Turquia.
O ataque deixou pelo menos 60 mortos e mais de mil feridos, de acordo com algumas agências de notícias.
O secretário de Defesa dos EUA, Jim Mattis, disse que não descartaria “nada” acusando a Rússia de não cumprir suas obrigações no sentido de manter o acordo para eliminação de armas químicas na Síria. “A primeira coisa que temos que ver é por que armas químicas ainda estão sendo usadas quando a Rússia deu a garantia da remoção de todas as armas químicas”, disse ele.
O Departamento de Estado norte-americano informou que o governo sírio está negando o acesso de monitores à área de Douma, ocasião em que solicitou autorização para ingresso na região à Síria e Rússia.
Trump anunciou que até o final do dia tomará uma decisão e a primeira-ministra britânica Teresa May afirmou que “os países que apoiam o governo do presidente sírio, Bashar al-Assad, devem ser responsabilizados juntos com o líder sírio.”
Reino Unido, França, EUA, Polônia, Holanda, Suécia, Kuwait, Peru e Costa do Marfim convocaram uma reunião de emergência no Conselho de Segurança da ONU para discutir os ataques com armas químicas na Síria.
Com informações de Arab News, Ynet News, Jpost, Uol Notícias e imagem Al Jazeera
Originalmente - https://ecoandoavozdosmartires.wordpress.com/2018/04/09/siria-apos-ataque-com-armas-quimicas-50-mil-pessoas-deixam-douma/
0 Comentários