Meghan Markle, a nova princesa britânica, é uma feminista revolucionária que vai mudar a realeza? Vejamos.
Para se casar com Harry ela teve que abrir mão de muitas coisas e se adequar à família real. Alguns exemplos:
- Ela não pode mais votar, nem expressar opiniões políticas. Todos os seus posicionamentos devem ser aprovados pela assessoria da família real antes de serem divulgados.
- É preciso seguir uma etiqueta de linguagem corporal. Ela não pode mais, por exemplo, cruzar as pernas em público, pois isso é considerado deselegante, e também há instruções específicas sobre como segurar a xícara de chá.
- Ela teve de abrir mão da carreira de atriz. Também não pode tirar selfies com fãs nem dar autógrafos. Todas as suas fotografias devem ser tiradas por um fotógrafo real, e aprovadas pela assessoria antes de serem publicadas.
- Ela apagou todos os perfis em redes sociais. Meghan tinha um blog há vários anos, onde publicava textos sobre viagens, beleza, moda, e outras reflexões, que também teve de ser apagado. Agora suas aparições e publicações serão apenas postadas nos perfis oficiais da família real.
- Suas roupas, cabelo, maquiagem e até cores dos esmaltes devem ser aprovadas pela assessoria. Ela é proibida, por exemplo, de pintar as unhas de cores vivas. Também não pode usar saias e vestidos sem meia-calça nude.
Há várias outras regras como, por exemplo, não comer mariscos, e não dormir antes da rainha. Mas, antes que alguém se revolte, essas são as regras de etiqueta e bom senso que a realeza segue. Algumas delas visam evitar polêmicas e interferências políticas, outras são pela segurança ou apenas bom senso.
Meghan não está se submetendo a nada disso forçada, mas, obviamente, essa submissão não cabe no discurso feminista. Todo relacionamento exige sacrifícios e adaptações. Por mais que o feminismo insista em colocar o homem como inimigo, um relacionamento pede dedicação mútua e ajustes de ambos os lados. Meghan parece estar aprendendo isso.
Não faz sentido ver na ex-atriz um ícone de mudança na família real, nem interpretar que ela está dando sinais de feminismo no vestido, no cabelo, na respiração, ou no branco do olho. Ela está casando, entrando para a família do noivo, e, como em todo casamento, é preciso dedicação e adaptações. O feminismo, assim como toda ideologia vitimista, coloca o egoísmo no centro das questões e culpa o mundo pelos seus problemas. O amor, no entanto, nos ensina o altruísmo, vivendo pelo bem do outro, cuidando do outro, zelando pela alma do outro.
Quando o amor verdadeiro aparece, as ideologias se vão. Esse é o segredo para fazer de qualquer relacionamento, seja você plebéia ou princesa, um conto-de-fadas.
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