Claudia Wild - O Irã mentiu e Obama assentiu:

Para quem acompanha o desenvolvimento da política internacional no Oriente Médio e suas relações com o ocidente, não ficou surpreso com as informações do premiê israelense, Benjamim Netanyahu, sobre o programa nuclear dos iranianos e as lorotas contadas pelo governo teocrático de Teerã.

Há muito tempo, a comunidade internacional e agências ligadas ao mercado da energia nuclear já sabem que a República Teocrática do Irã está enriquecendo urânio bem acima do permitido e que não respeita o famigerado acordo assinado por Barack Obama, Angela Merkel et caterva, com o país islâmico.

Não é novidade que, o programa nuclear secreto da republiqueta xiita islâmica não está sendo desenvolvido para fins pacíficos, mas para atacar Israel e/ou pressionar os USA e Europa. Tanto que, militares iranianos já confessaram que possuem, até mesmo, mísseis hábeis para atingir o continente europeu.

O acordo firmado em 2015 entre USA, potências europeias e Irã foi uma catástrofe para o mundo civilizado. Gravíssimo, previsível e não possui pontos positivos. O acordo vem sendo, inclusive, sistematicamente violado na maioria de suas cláusulas que dispõem sobre o uso pacífico da energia nuclear. Observadores internacionais já disseram - inúmeras vezes - que as inspeções do programa estão prejudicadas, pois as informações vindas do governo e dos técnicos iranianos não conferem, ou não podem ser comprovadas. O que já era absolutamente esperado, em se tratando de um país hostil ao ocidente, Israel e aos Estados Unidos - a quem sabidamente trata como inimigos capitais.

O serviço de inteligência israelense conseguiu localizar mais de 100 mil documentos oficiais iranianos, divididos em 55 mil páginas e 183 CDs. Estes documentos comprovam os rumos nada pacíficos do programa nuclear dos aiatolás. Já sabe-se, por exemplo, que estão produzindo mísseis de longo alcance com ogivas nucleares. Quem não se recorda do escândalo envolvendo a empresa alemã Siemens e a China - que recebia tecnologia e peças de reatores nucleares para depois repassá-los ao governo de Teerã? A nebulosa estória não foi explicada e fizeram de conta que nada tinha acontecido. O fato é que, há sólidas provas - e não mais indícios - de que aiatolás mentem e omitem sobre o seu programa nuclear.

Trump, desde o ano passado, ameaça rever ou sair do combinado. O que tem gerado a fúria do governo de Seyed Ali Khamenei, que nega de pés juntos infringir quaisquer cláusulas pactuadas no acordo de Barack Obama. Ora! Não precisamos de muita inteligência para sabermos que o ocidente negociou com um governo inimigo das liberdades e sem qualquer compromisso com a paz mundial. Um governo que repete compulsivamente que varrerá do mapa a única democracia do Oriente Médio, Israel. Um governo que declara abertamente ser inimigo dos Estados Unidos. Um governo que ainda mente, descaradamente, sobre os seus propósitos militares no Oriente Médio.

Pensar que não sofreremos consequências graves advindas do afamado acordo nuclear é trair o ocidente ou não ter cognição suficiente para saber que se colocarmos nossa mão em um recipiente com ácido sulfúrico sofreremos uma lesão.

Que Deus proteja Israel e os Estados Unidos - para que juntos possam tentar reverter os efeitos deixados por Obama e seu magote de enganadores. E não pense você que esta bomba não poderá explodir no seu colo, pois o alvo - além de Israel - poderá ser também todo o mundo ocidental.

A "jihad nuclear" foi o maior legado do Prêmio Nobel da Paz, Barack Obama: o fofíssimo pacifista de araque que colocou o ocidente inteiro em sérios apuros em razão de sua ideologia e conhecidas parcerias.

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