Em 1951, quando tinha 14 anos de idade, James fez uma cirurgia no tórax e precisou de 14 transfusões de sangue. Os médicos suspeitam de que, por causa destas transfusões, o arganismo dele passou a produzir, em excesso, um anticorpo usado para fazer uma medicação chamada anti-D, que previne a doença hemolítica em bebês (aquela que ocorre porque o sangue da mãe é incompatível com o sangue do bebê. Mãe com RH negativo e filho com RH positivo).
Conhecida também como etriblastose fetal, esta incompatibilidade gera uma gravidez de risco, causa danos graves ao bebê e pode até mesmo levá-lo a óbito.
Em 1958, já com 21 anos de idade, James decidiu doar o seu sangue praticamente toda semana para que a medicação fosse produzida, e só interrompeu as doações agora, em 2018, com 81 anos, porque as normas do laboratório colocaram esta idade como limite. Ou seja, ele doou sangue por 60 anos seguidos.
Imagine você furar o seu braço com uma agulha praticamente toda semana, durante 60 anos, para que fossem retirados 650 mililitros (uma garrafinha de Coca-Cola de 600 cheia até o bico) em cada sessão, somando um total de 1.173 sessões.
Este feito rendeu a James o apelido de Braço de Ouro.
1.173 x 650 = 762.450 (o suficiente para encher metade de uma piscina olímpica)
De acordo com o hospital responsável, James salvou a vida de 2.400.000 de bebês. Isso é fantástico!
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