Durante a campanha eleitoral de 2016, esse antagonismo ficou muito claro quando a Planned Parenthood se engajou na tentativa de eleger a democrata Hillary Clinton. Com o apoio dos grupos conservadores e uma agenda “pró-vida”, uma das primeiras medidas de impacto anunciadas por Trump assim que assumiu o poder foi anunciar um grande corte de verbas e novas regras que dificultavam a promoção do aborto.
A medida garantiu a ele o prêmio de “Personalidade Pró-Vida do ano”. Agora, o presidente dos Estados Unidos irá cortar ainda mais o repasse a clínicas que ofereçam ou mencionem a possibilidade de realização do procedimento de aborto a seus pacientes.
A Planned Parenthood, que comanda uma rede de clínica de aborto nos EUA e fazem um poderoso lobby pela legalização mundial do aborto junto às Nações Unidas, será a maior afetada. A medida de Trump evitará que cerca de U$ 60 milhões sejam repassados à rede.
“A proposta não necessariamente tira os fundos da Planned Parenthood, desde que eles estejam dispostos a desvincular a verba pública do aborto como método de planejamento familiar”, explicou um funcionário do governo Trump à rede americana CNN.
“Quaisquer beneficiários que realizem, apoiem ou encaminhem [pacientes] para o aborto têm uma escolha: desvincularem-se do aborto ou financiarem suas atividades com fundos arrecadados no setor privado.”
A secretária de imprensa da Casa Branca, Sarah Sanders, afirmou que a proposta “cumpre a promessa de Trump de continuar a melhorar a saúde das mulheres e garantir que fundos federais não sejam usados para financiar a indústria do aborto”.
Apesar da mudança nas lei no ano passado, impedindo que o dinheiro federal financiasse diretamente procedimentos abortivos, grupos como a Planned Parenthood continuavam se beneficiando do financiamento público por oferecer outros serviços, como exames anuais ou de rotina.
A nova regra, assinada por Trump, estabelece que esses serviços precisam ser realizados em um local diferente e operados por outros funcionários. Somente assim a instituição continuará recebendo dinheiro do governo. Ainda assim, esse repasse só poderia ser utilizado para “serviços não relacionados ao procedimento abortivo”.
A maior reação não veio das clínicas, mas do partido democrata. Alegando que Trump não poderia “negar acesso à saúde pública”, um grupo de deputados e governadores de 19 estados americanos entraram com um processo para reverter a mudança na lei assinada esta semana na Casa Branca.
Caso perca de vez o dinheiro do governo, a Planned Parenthood, que realiza cerca de 350 mil abortos por ano nos EUA, deverá intensificar seus planos de expansão para a América Latina. Apoiada por ONGs como as ligadas à George Soros, sua promoção junto à ONU advoga o ensino de “programas de educação sexual” desde o ensino fundamental, incluindo o aborto como “medida contraceptiva”. Com informações de Lifesite
Originalmente https://noticias.gospelprime.com.br/trump-golpe-mortal-industria-do-aborto/?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=gospelprime
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