Um dos livros mais impressionantes que já li sobre a história do aborto é o de John M. Riddle, 'Contraception and Abortion from the Ancient World to the Renaissance', publicado pela Harvard Press (1992). Quarenta porcento do livro é ocupado com notas, exegeses das línguas antigas e referências bibliográficas preciosíssimas.
O aborto sob demanda única e exclusivamente da gestante jamais foi uma política defendida por qualquer governo ou governante, por mais pústula, pagão e tirânico que fosse. Só a partir da segunda metade dos anos 1950, com a influência de fundações internacionais multimilionárias, é que a coisa mudou completamente de rumo e se tornou, ridiculamente, política de Estado, seja para reduzir o crescimento populacional, ou aumentar o controle social.
Os bebês do mundo antigo, do Oriente e do Ocidente, gozaram de muito mais misericórdia que os nascituros do mundo moderno. Quando filhotes de bichos são tratados como filhos, filhos começarão a ser tratados como bichos.
União Europeia acusa Bluesky de esconder número de usuários
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