Generalidades Notícias, número 58:


Mundo
Trump e Kim se reunirão a sós no começo da cúpula

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, se reunirão a sós durante um tempo ao começo da sua cúpula de terça-feira em Cingapura, informou hoje a Casa Branca.

"Esperamos uma reunião a sós no começo", disse um funcionário do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, que pediu o anonimato, em declarações a jornalistas em Cingapura.

Depois desse encontro inicial entre os dois dirigentes, cuja duração se desconhece, haverá uma reunião na qual participarão as respectivas delegações de ambos os países.

Trump avaliou sua cúpula com Kim como uma oportunidade de criar uma relação com um líder ao qual definiu como uma "personalidade desconhecida", e há dois dias afirmou que no "primeiro minuto" da reunião já saberá se o dirigente norte-coreano é confiável quando falar da sua vontade de desnuclearização.

O citado funcionário americano considerou, além disso, um "sinal para o otimismo" as últimas informações dos veículos de imprensa norte-coreanos em relação à cúpula, nas quais falam de uma "nova era" de relações entre ambos os países.

A agência estatal "KCNA" e o jornal "Rodong" asseguraram hoje que durante a cúpula de terça-feira os dois líderes falarão de "estabelecer novas relações" entre EUA e Coreia do Norte, além de "a construção de uma paz permanente".

Os veículos de imprensa de Pyongyang asseguraram, além disso, que o encontro servirá para buscar "a implementação da desnuclearização na península coreana e outros assuntos de mútuo interesse como requer esta nova era".

Justiça peruana investigará 3 ex-presidentes por doações da Odebrecht
O Ministério Público (MP) do Peru anunciou neste domingo a abertura de uma investigação preliminar por lavagem de dinheiro contra os ex-presidentes Pedro Pablo Kuczynski, Alan García e Alejandro Toledo pelas supostas doações de campanha da Odebrecht a seus partidos que não foram declaradas.

As investigações surgiram após o depoimento feito pelo ex-diretor da Odebrecht no Peru, Jorge Barata, a promotores peruanos em fevereiro deste ano no Brasil, no qual o mesmo se referiu a contribuições de campanha que a construtora supostamente fez aos partidos políticas dos ex-presidentes, conforme o MP peruano detalhou através do Twitter.

Serão investigados Toledo, que presidiu o Peru entre 2001 e 2006, e seu ex-assessor de segurança, Avraham Dan On; Kuczynski, chefe de Estado entre 2016 e 2018, e a atual embaixadora em Londres, Susana de La Puente; Alan García, que governou o país entre 2006 e 2011, e o ex-ministro Luis Alva Castro.

"Todas as partes foram notificadas das respectivas disposições, que incluem a programação de diversas diligências", acrescentou o Ministério Público ao anunciar o início das investigações em três casos individuais.

Durante o interrogatório dado por Barata ao promotor José Domingo Pérez em fevereiro, o ex-diretor disse que a Odebrecht fez contribuições às campanhas eleitorais de Kuczynski e Toledo em 2011, e à de García em 2006.

Barata também mencionou uma doação à campanha de 2011 da líder do partido fujimorista Força Popular, Keiko Fujimori, que naquele ano concorreu à presidência contra Ollanta Humala, que foi eleito para o mandato entre 2011 e 2016.

Humala também está sendo investigado de forma preliminar pela Justiça peruana por uma contribuição de US$ 3 milhões que a Odebrecht supostamente teria feito à sua campanha.

No caso de Kuczynski, Barata disse que a empresa lhe forneceu US$ 300 mil através de Susana de La Puente, uma renomada banqueira e figura próxima do ex-presidente durante a sua campanha eleitoral.

Kuczynski renunciou à presidência do Peru em março no meio de um escândalo por seus vínculos com a Odebrecht.

Para a campanha de Alan García em 2006, o ex-diretor da Odebrecht disse que a companhia doou US$ 200 mil através do ex-ministro Luis Alva Castro.

No caso de Toledo, Barata indicou que a contribuição foi de US$ 700 mil, enquanto para Keiko Fujimori foram destinados US$ 1,2 milhão, que foram supostamente entregues ao ex-ministro Jaime Yoshiyama e ao empresário Augusto Bedoya.

Toledo já é investigado por receber propinas avaliadas em US$ 20 milhões da Odebrecht para a concessão das obras de construção de dois trechos da rodovia Interoceânica Sul, e a Justiça peruana pediu sua extradição aos Estados Unidos, onde o ex-presidente vive atualmente.

A construtora Odebrecht, envolvida em um esquema de corrupção em vários países da América Latina, admitiu o pagamento de US$ 29 milhões em propinas no Peru para conseguir a concessão de obras entre 2005 e 2014, um período que compreende os governos de Alejandro Toledo, Alan García e Ollanta Humala.


Brasil
Corpo de nona vítima de naufrágios é encontrado na Baía de Sepetiba, no RJ
Outras nove pessoas foram retiradas do mar com vida. Buscas pelas três outras vítimas do naufrágio vão prosseguir nesta segunda

O Corpo de Bombeiros confirmou que localizou mais um corpo vítima do naufrágio de duas embarcações na Baía de Sepetiba, em Itaguaí, região metropolitana do Rio de Janeiro. O acidente aconteceu na última sexta-feira (8), depois que uma ventania seguida de forte chuva virou os dois pesqueiros que estavam com 21 pessoas a bordo.

De acordo com a corporação, aumentou para 18 o número de vítimas resgatadas, sendo nove com vida e outras nove retiradas do mar já sem vida. As buscas pelas três outras vítimas do naufrágio, que permanecem desaparecidas, vão prosseguir nesta segunda-feira (11).

A Marinha também participa das buscas com seis embarcações, sendo uma delas de desembarque de carga geral, um helicóptero, mergulhadores e com o apoio do navio-patrulha Guaporé.

Dois dias após confronto, sétimo corpo é encontrado na Urca
De acordo com a polícia, todos os mortos seriam do Complexo da Maré, zona norte do Rio de Janeiro
Subiu para sete o número de corpos localizados numa região de mata fechada que dá acesso à Praia Vermelha, na Urca, zona sul do Rio, após os confrontos da última sexta-feira (8) entre militares do Batalhão de Choque da Polícia Militar e criminosos que participaram de uma guerra entre traficantes do Morro da Babilônia e Chapéu Mangueira, no Leme. Os dois grupos rivais são formados por traficantes do Comando Vermelho e do Terceiro Comando Puro, que lutam pelo domínio do tráfico de drogas naquela região da zona sul.

Neste domingo (10) pela manhã equipes do Corpo de Bombeiros localizaram seis corpos numa área de pedras perto do mar na Urca. Eles seriam criminosos que participavam da invasão ao Morro da Babilônia e quando voltavam se depararam com homens do Batalhão de Choque que subiam a mata fechada pelo lado da Praia Vermelha. Nenhum deles foi identificado até agora. Os corpos foram levados para o Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto.

De acordo com a polícia, todos os mortos seriam do Complexo da Maré, zona norte do Rio de Janeiro. Eles teriam ido se juntar aos integrantes da facção criminosa Terceiro Comando Puro, a mesma que domina o Complexo da Maré e participa da guerra pelo controle dos pontos de venda de drogas nos morros do Leme.

Pão de Acúcar
O tiroteio da última sexta-feira obrigou, pela primeira vez, por motivo de segurança, devido à troca de tiros no Morro da Babilônia, o serviço do Bondinho do Pão de Açúcar e, por 15 minutos, o Aeroporto Santos Dumont. As aeronaves usam como rota aquela região da zona sul, junto à orla marítima e as operações de pousos e decolagens foram suspensas das 15h15 às 15h30.


Pernambuco
Tubarão: surfistas e banhistas insistem em desafiar o perigo
Embora as sinalizações alertam para o risco de ataques de tubarões, sufistas e banhistas insistem em desafiar a sorte ao dividir as águas do litoral pernambucano com os predadores

De uma extensão total de 187 quilômetros que possui a orla pernambucana, cerca de 50 quilômetros estão inseridos em área suscetível a ataques de tubarão. O trecho de risco abrange desde a praia de Bairro Novo, em Olinda, até Itapuama, no Cabo de Santo Agostinho, ambas no Litoral Sul. Mas, é justamente nessa faixa que estão inseridas as melhores opções para quem procura as ondas ideais para a prática do surf e outros esportes náuticos, como kitesurf (pipa e uma prancha com ou sem alça) e windsurf (prancha à vela). Para os esportistas, não é novidade que há 23 anos tais práticas são proibidas - com a publicação do decreto estadual 18.313 de janeiro de 1995 - mas, muitos ainda continuam a se arriscar na área proibida pelo Grupamento de Bombeiros Marítimos (GBMar), do Corpo de Bombeiros.

Na praia do Paiva, a 27 quilômetros da Capital pernambucana, é numa área ironicamente conhecida como "Tubarões" que os surfistas locais se sentem mais seguros para fazer manobras radicais com as pranchas. Embora saibam que estão dividindo as águas com esses moradores nativos do mar, o medo, para eles, parece uma realidade distante.

Atualmente com 50 anos, Hélio Cavalcanti diz surfar no mesmo local desde os tempos de garoto, mas que nunca se assombrou com a possibilidade de ser vítima. "Surfo desde os 15 anos. E nesse tempo todo, nunca vi um tubarão. Aqui tem mais peixe serra, cavala, sardinha e tartaruga. Claro que o tubarão está no habitat natural dele, mas aqui (em Tubarões) nunca teve ataque", afirma. No Paiva, quatro casos foram registrados entre os anos de 1993 e 1997 pelo Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit).


Táxis de Olinda e Recife poderão circular pelas duas cidades até julho
De acordo com a CTTU, a livre circulação dos táxis busca aumentar a quantidade de veículos disponíveis durantes os eventos juninos nos meses de junho e julho

A partir desta sexta-feira (8), os táxis cadastrados nas praças de Olinda e Recife poderão circular e operar livremente nos dois municípios. A permissão para a livre circulação dos taxistas é válida até as 6h do dia 31 de julho.

De acordo com a Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU), a medida foi tomada através do Convênio Táxi Metropolitano, firmado entre as prefeituras das duas cidades, e busca aumentar a quantidade de veículos disponíveis durantes os eventos juninos e a Feneart, feira de artesanato que acontece no Centro de Convenções, em Olinda, no mês de julho.

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