Eleições 2018 - Os brochantes entre nós:

No meio populacho, essas pessoas recebem uma substantivação mais pesada: "Empata F." (impede transa) - não é o politicamente correto (camisa de força) a ser utilizado, porém não nego a existência e precisão do termo, ainda que chulo. Não há melhor-pior atribuição aos que agem bem conscientes ou aos que atuam no "modo avião" com relação às eleições, candidatos. O primeiro tipo está constrangido, incomodado com candidaturas conservadoras, estas em partidos que não possuem essa definição, atuação conservadora (verdadeiramente não foram criados partidos assim, já que os organizadores semiocultos do poder nunca pretenderam), mas que por falta de alternativas "endireitam" o ambiente. 

Os textos, as falas do primeiro tipo de brochante são de apontar escorregadas, inadequações do discurso, por mais indiferentes aos propósito que sejam, tipo o Trump ser mais firme (ou grosseiro, como afirmam, e sequer avaliam o todo das tratativas) em conversas com o Theresa May, Angela Merkel, Vladimir Putin. O Donald já entendeu que o mundo é muito, muito mais do que Globo News ou CNN apontam; no Brasil, o Bolsonaro age de forma semelhante: respostas diretas, duras muitas vezes e isso fica no imaginário: "esse não é meu homem perfeito das boas falas", daí olhamos para os demais pré-candidatos, Ciro, Alckmin, Boulos, Manuela, Marina, Amoedo e... Faça-me o favor, vá para sua torre de marfim.

- Tenho noxinho desse.
- Mas e os demais, ou se interessam pelo controle social ou apenas com a economia...
- Não me importo, o que vale é ser de-li-ca-do, dizer que vai resolver resolvendo...
- Houston, we have a problem. Trinta anos isento de corrupção na cabeça desse é ruim; bom mesmo é controlar a vida dos cidadãos ou bacanalizar o país; tendo dinheiro, que se explodam as demais questões.

O segundo tipo de brochante comporta-se como o habitante de outra torre, a dos loucos: berra, age histericamente e é fatalista. Tudo está perdido e todos estão condenados. Vê-se a falta de percepção do quadro inteiro, esta qualidade de quem faz mais e melhores leituras, avaliações. O representante dessa visão de mundo é repetidor das três ou quatro fontes pouco confiáveis (mesmo algumas mais "à direita" em notícia perdida):

- Eu li no "Diário Ruim da Gota", eu li! Eu li!
- Deixe-me recomendar outra opinião, a do Genera...
- Não! Não! Vou terminar meu abrigo nuclear e comprar os liofilizados!

Dos brochantes entre nós, dai-nos sabedoria, Senhor!

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