Eleições 2018 - Viram os vices? (parte 2) - Wishfull Thinking:

Enfatizo novamente a pré-candidatura de Jair Bolsonaro, porque é o assunto em voga. Para o capitão, não é nada ruim a exposição, pois estabelece hegemonia de assunto sobre si, foco nele (mesmo com as fake news a respeito. Já reparou como há um efetivo poder de desmascaramento, via simpatizantes, apoiadores, nas redes sociais?). Quanto mais citado, mais lembrado. Os demais patinam, esperneiam, xingam e, sim, analisam os lances desse xadrez eleitoral. A condição confusa de alguns por causa desse crescimento conservador, de direita (que floresceu através do professor Olavo, décadas atrás), não os impede de analisar, embora as tentativas não possam ser mais tão disfarçadas (a exemplo do Foro de São Paulo, negado antes, minimizado tempo depois e na atualidade tratado como um "encontro de comadres" pela mídia engajada). 

Um bom vice, para começo - associação com as ideias de oposição ao marxismo, reconhecimento do mal interno e externo dos grupos globalistas, saneamento da cultura, recuperação do que a esquerda chama de educação (Nova-nova, Cúpula Conservadora das Américas, descarte do sócio-construtivismo, por exemplo), etc., são bons preceitos.

Até uns meses atrás, Janaína Paschoal era "inocente útil" - parece ter percebido que a esquerda brega e a esquerda chique são os mesmos lados de uma mesma ideologia (quem sabe ela já leu, assistiu ao Olavão dando boas cipoadas intelectuais); o general Augusto Heleno, do PRP (mesmo partido do Coronel Meira, pré-candidato a governador em Pernambuco), depende do partido e prossegue nas tratativas, veja https://criticanacional.com.br/2018/07/18/desmentido-general-heleno-nao-se-desfiliou-do-prp-negociacoes-prosseguem/; o senador Magno Malta, do PR, com dificuldades parecidas quanto ao partido, não dele, exatamente; a senadora Ana Amélia, hoje no PP, tem alguns senões que a inviabiliza, achando haver ying yang em terra brasilis. Sobre senões, veja - https://mobile.facebook.com/story.phpstory_fbid=830797543785130&id=252862488245308&_rdc=1&_rdr . 

Um vice não aumenta o tempo de tevê? Bem, é preciso olhar o partido deste, ora essa! E mesmo que não adicionasse, como uma chapa "puro sangue", lembre-se que o vice assume em certas circunstâncias; isso precisa ser muito bem internalizado, por isso alguém capaz e confiável.

Em adição, consideremos que esse atenda bem os aspectos cabeça e alma consoantes ao conservadorismo (com alguma coisa de liberal na economia), tenha lido O Jardim das Aflições, O Imbecil Coletivo, Aristóteles em Nova Perspectiva, Não, Senhor Comuna, assista ao Terça Livre, leia o Crítica Nacional, compartilhe os textos do Ricardo Roveran e do Leandro Ruschel, etc., mas não tenha a capilaridade de Bolsonaro e até mais que ele (estou recorrendo ao meu mapa da ignorância, horizonte de consciência).

Para liquidar a fatura no primeiro turno, ou garantir vitória confortável no segundo - alguém que possa correr o país por um lado, enquanto o candidato a presidente segue por outro; reverter opiniões contrárias por causa da falta de empatia que exista; desfazer os maus-entendidos (muito comuns na pré e durante a campanha) no jogo sujo existente no pleito.

E as duas palavras no título: Wishfull Thinking - Expressão idiomática da língua inglesa que significa pensamento ilusório ou desejoso. Acreditar que desejos são realidade e agir por essa perspectiva, sem contar com o racional, fatual. É entender como presente e evidente o quê se gostaria e ainda não acontecido. O parágrafo é dirigido aos que organizam mentalmente, através das frases digitadas o "time dos sonhos" (os que foram listados acima), mas precisam atentar aos pormenores que também foram escritos.


Em nosso país: 
Há aqueles que colaboram com a esquerda, crendo firmemente que é a melhor opção, mesmo que custe sua vida, liberdade e a dos demais;
Os que são apoiadores pontuais, ora de um lado, ora de outro (sei que não havia dois lados reais - só a falsa direita permitida, porém deixemos assim, por enquanto), acreditando haver um jogo de "ying, yang", no entanto a esquerda quer que só exista ou o ying, ou o yang, e que ela seja essa única existência;
Os que são "silenciosos" por medo de serem achincalhados ou perderem emprego, amizade. Tais precisam saber que se sabe de sua existência - dica, viu?!
Uma pequena parte de "liberalóides", doidos para terem uma "peinha (pele esticada), a fim de crescerem economicamente, mas sem os compromissos conservadores;
Os firmes, quer sejam pela independência financeira, quer de coração. Já sabedores da desgraceira ideológica marxista. Muito conscientes e agentes;
Os... (Fica por sua conta, leitor)

Postar um comentário

0 Comentários

Close Menu