Explosão em tubulação deixa 5 feridos em Manhattan
A explosão de uma tubulação antiga em Manhattan, na Quinta Avenida de Nova York, deixou cinco pessoas feridas e obrigou o esvaziamento de 28 edifícios nesta quinta-feira, além de ter afetado o trânsito na região.
"Estamos operando com muita precaução já que esta tubulação foi instalada em 1932, por isso possivelmente haja a presença de amianto", advertiram os bombeiros através pelas redes sociais, em alusão a um isolante utilizado há anos e cuja inalação prolongada pode provocar câncer.
As autoridades locais recolheram amostras e, à espera das análises de laboratório, operam como se essas fossem positivas, por isso aproximadamente cem membros do corpo de bombeiros precisaram passar por uma descontaminação, assim como outros trabalhadores e diversos cidadãos.
Um porta-voz do Corpo de Bombeiros de Nova York disse ter recebido uma ligação pela manhã devido a uma "explosão de vapor a alta pressão" perto do Madison Square Park. Uma hora depois, 25 caminhões de bombeiros e mais de cem bombeiros e médicos estavam no local.
Ex-presidente da Coreia do Sul é condenada a mais 8 anos de prisão
A ex-presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, foi condenada nesta sexta-feira a oito anos de prisão por obter financiamento ilícito do serviço nacional de inteligência e interferir em uma eleição, sentença que se soma a que ela já cumpre pelo caso "Rasputina".
O Tribunal do Distrito Central anunciou hoje a nova sentença contra a ex-presidente, após um julgamento por diversos crimes que causaram a cassação de Park e sua sua prisão no caso de corrupção.
Em abril, Park já havia sido condenada a 24 anos de prisão por diversos crimes cometidos dentro da trama de corrupção e tráfico de influência feita com sua amiga Choi Soon-sil, conhecida como a "Rasputina", um escândalo que obrigou sua saída do governo em março do ano passado.
A nova sentença diz que a ex-presidente é culpada de ter recebido cerca de 3,5 bilhões de wons (cerca de 2,64 milhões de euros) entre os anos de 2013 e 2016 do Serviço Nacional de Inteligência sul-coreano (NIS), embora considera que não ficou provado que Park oferecesse favores em troca do dinheiro.
Além disso, ela foi acusava de em 2016, interferir na indicação de candidatos do seu partido, Saenuri, para as eleições parlamentares que aconteceram no mesmo ano.
O tribunal também ordenou que Park pague uma multa de 3,3 bilhões de wons (cerca de 2,49 milhões de euros).
A promotoria havia solicitado 15 anos de prisão por crimes que incluíam suborno, peculato e aceitação ilícita dos recursos do NIS.
A ex-presidente não compareceu hoje diante dos juízes para a leitura da sua sentença, da mesma forma que esteve ausente de outras aparições deste processo e o da "Rasputina", alegando motivos de saúde ou argumentando que todas estas causas eram motivações políticas.
Por outro lado, a Promotoria sul-coreana apresentou hoje uma apelação no Tribunal do Distrito Central de Seul para aumentar para 30 anos a pena que a ex-presidente recebeu em abril.
Brasil
Suíça diz que cooperação anticorrupção com o Brasil avança e é "frutífera"
O ministro de Finanças da Suíça, Ueli Maurer, disse que a cooperação com o Brasil no combate à corrupção evoluiu e que a troca de informações entre os dois países é "muito frutífera".
"As autoridades brasileiras estão muito comprometidas com o combate à corrupção e a troca de informações e experiências entre a Suíça e o Brasil é muito frutífera nessa área", afirmou Maurer em entrevista coletiva realizada em São Paulo.
O ministro lidera uma delegação que está no Brasil para explorar oportunidades no uso de novas tecnologias para empresas do setor financeiro, as chamadas fintechs, e estreitar os laços econômicos entre os dois países.
Perguntado sobre a colaboração entre os dois países dentro da Operação Lava Jato, Maurer indicou que várias questões técnicas ainda precisam ser respondidas, mas que há "evolução".
"Do ponto de vista jurídico é um caso muito difícil de se trabalhar, mas há evolução", destacou o ministro.
Brasil e Suíça assinaram em maio um acordo para eliminar a dupla tributação sobre o imposto de renda e prevenir assim a sonegação. Antes, em novembro de 2015, os dois países firmaram um pacto para trocar de informações em questões tributárias e depois assinaram uma declaração conjunta para troca automática de informações fiscais.
O ministro disse que a Suíça está coletando informações financeiras de pessoas de 41 países, entre eles o Brasil. Os dados serão apresentados às autoridades pertinentes em setembro de 2019.
"O intercâmbio de informações entre as autoridades fiscais de um país e de outro tem por objetivo identificar que contribuintes não estão pagando seus impostos e fazer com que eles paguem devidamente", explicou o ministro.
No entanto, Maurer explicou que não há muitos brasileiros nesta lista que está sendo elaborada pelo governo suíço.
"O Brasil já teve duas anistias fiscais recentemente. Por causa disso, partimos do princípio de que haverá poucos contribuintes que não participaram disso e que ainda têm dinheiro na Suíça", disse ele, citando o recente programa de repatriação fiscal realizado pelo governo de Michel Temer.
Polícia paraguaia investiga agente que escoltava brasileiro líder do PCC
A Polícia Nacional do Paraguai informou nesta quarta-feira através de um comunicado da abertura de uma investigação para esclarecer a relação de um de seus agentes com o chefe regional do Primeiro Comando da Capital (PCC) para o Paraguai e a Bolívia, detido em Assunção.
Um policial de 27 anos, oficial da 4ª delegacia de Assunção, atuava como segurança pessoal do traficante brasileiro Eduardo Aparecido de Almeida, conhecido como "Pisca", um dos principais líderes do PCC no Paraguai.
O agente, identificado como Carlos Mendoza, também cedeu seus documentos de identidade a "Pisca" para que este pudesse operar dentro do país sem levantar suspeitas, graças à semelhança física entre eles.
Além da abertura da investigação, a direção da Polícia Nacional do Paraguai afastou o chefe e o subchefe da 4ª Delegacia de Assunção, que ficam à disposição da apuração do setor de Assuntos Internos.
A Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (Senad) confirmou a detenção hoje em Assunção de Almeida, contra quem há seis ordens de captura no Brasil por crimes relacionados com tráfico de drogas e armas, associação criminosa, sequestro e homicídios.
"Pisca", de 39 anos, foi acusado de ser um dos responsáveis, em 2006, pelo sequestro da mãe do ex-lateral Kléber, que na época defendia o Santos e passou também por Corinthians e Internacional, entre outros clubes.
Durante a operação policial que levou à prisão do traficante, ele tentou fugir pelos fundos da casa, localizada no bairro Herrera, próxima da sede da Controladoria Geral da República, mas foi interceptado.
Junto a Almeida e do policial foi detido outro cidadão brasileiro, suposto colaborador do traficante.
A Senad informou que Almeida será transferido nas próximas horas a Ciudad del Este por via aérea para ser expulso do Paraguai e entregue às autoridades brasileiras.
As primeiras investigações apontam que Almeida vivia no Paraguai com sua família, devido aos indícios encontrados durante a operação no imóvel na qual residia, situado em um rico bairro de Assunção e propriedade de Roberto Nani, ex-jogador do Cerro Porteño, segundo informou a imprensa local.
Além disso, os agentes têm informações de que Almeida e sua família visitaram "lugares turísticos e comerciais dentro do país" e levavam "uma vida tranquila", segundo a Senad.
Na operação de hoje, as autoridades apreenderam US$ 102.000 e quase 5 milhões de guaranis (US$ 877) em dinheiro, veículos e motos de luxo, relógios, vários telefones celulares e cartões de memória, mas não encontraram armas
Pernambuco
À espera do PSB, PT não formaliza convite a Manuela D'Ávila
Após reunião inconclusiva com a cúpula do PC do B, a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), afirmou nesta quinta-feira (19) que ainda está conversando com o PSB e que a decisão só ocorrerá no início de agosto. Na semana que vem, haverá um novo encontro entre dirigentes do PT e PSB. Uma semana depois de o PT sondar a cúpula do PC do B sobre a hipótese de lançar a deputada estadual Manuela d´Ávila para a vice da chapa presidencial, o convite não foi formalizado. Para líderes do PC do B, houve um recuo nas negociações, interpretado como uma demonstração de que o PT ainda tem expectativa de contar com o PSB na vice.
"Temos muita simpatia por Manuela. Temos muita simpatia por esse arranjo de termos Manuela na vice. Obviamente, isso não é uma decisão que se toma neste momento", disse Gleisi, após repetir que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o candidato do PT ao Palácio do Planalto. Segundo a senadora, a decisão depende ainda de uma discussão interna no PC do B e também das discussões que o PT tem, internamente e com outros partidos. "Ainda estamos conversando com o PSB. E tínhamos também conversas com o PR. Não terminaram as tratativas nem as conversas", afirmou Gleisi, apontando PC do B e PSB como prioridades.
Apesar do desfecho frustrante, a presidente nacional do PC do B, Luciana Santos (PE), admitiu a possibilidade de retirada da candidatura de Manuela em nome de uma estratégia comum no campo da esquerda. "Sempre temos defendido que o centro da nossa estratégia é vencer as eleições no Brasil pela quinta vez consecutiva. Paradoxalmente à ofensiva da direita, é possível nós ganharmos as eleições", reconheceu Luciana, afirmando que o partido não seria óbice a qualquer tipo de unidade. "Defendemos que nosso campo esteja unido. Não acontecendo isso, estamos mantendo a candidatura da Manuela", acrescentou.
Participante da reunião, o líder do PC do B na Câmara, Orlando Silva, afirmou não haver avanços para uma composição com o PT no Estado de São Paulo. Segundo ele, toda a costura dependerá de um acordo com o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi. A decisão sobre quem apoiar, informou, será conjunta.
Pernambuco decide não adotar reajuste de 17,08% no preço do gás natural
O governador Paulo Câmara decidiu não adotar em Pernambuco o aumento de 17,08% no preço do Gás Natural repassado pela Petrobras à Companhia Pernambucana de Gás (Copergás). A medida foi anunciada nesta quinta-feira (19) durante reunião com o presidente da Federação de Indústrias de Pernambuco (Fiepe), Ricardo Essinger; secretário de Micro e Pequena Empresa, Trabalho e Qualificação Profissional, Alexandre Valença; o presidente da Copergás, Roberto Fontelles; e o diretor de regulação da Agência Reguladora de Pernambuco (Arpe), Fred Maranhão.
De acordo com o governo, a decisão foi amparada por estudos técnicos realizados pela Arpe. O aumento de 17,08% é resultado do percentual acumulado do segundo reajuste repassado pela Petrobrás de 11,7%, previsto para o próximo mês de agosto, e do aumento de 4,8%, do último mês de maio.
Segundo Paulo Câmara, o reajuste não considera o impacto dos aumentos abusivos sobre a economia do País. Para ele, o aumento no preço do gás natural não leva em consideração os empregos criados pelas indústrias instaladas em Pernambuco porque, caso o reajuste fosse repassado ao consumidor, elas teriam a competitividade reduzida, já que mais de 90% do gás natural distribuído pela Copergás é destinado ao setor industrial do Estado.
Para o presidente de Fiepe, Ricardo Essinger, o anúncio do governador Paulo Câmara de não repassar os reajustes foi um alívio porque o setor precisa dar condições para que a indústria continue gerando emprego.
O diretor de regulação da Arpe, Fred Maranhão, explicou que o contrato entre a Copergás e a Petrobrás prevê uma política de reajusteno preço do GN de três em três meses. No dia 1º de maio, a Arpe recebeu um aviso para o aumento de 4,8% do produto e, para o próximo dia 1º de agosto, um reajuste de 11,7%. Maranhão disse ainda que os aumentos não foram repassados para o consumidor pernambucano, pois os estudos da agência demonstraram que a rentabilidade da Copergás não ficará abaixo do mínimo contratualmente estabelecido.
Com EFE, Folhape
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