Em primeiro lugar, um programa que supostamente aborda fake news políticas e não fala sobre a rede de blogs que foi financiada pelo governo petista para manipulação das informações, antes mesmo do termo ficar famoso, já é um engodo. Essa rede funciona até hoje.
Sobre o programa em si do @profreporter, nem sou jornalista e sei que uma das regras de uma reportagem profissional é informar o público sobre possíveis conflitos de interesse. A rede de checagem apresentada pelo programa é apoiada pela Globo e por grupos ligados à esquerda.
O @profreporter mostrou o caso de uma mãe que perdeu o filho, sugerindo que a polícia foi responsável. A prova? O relato da criança antes de morrer, segundo a mãe, e imagens de um helicóptero com sons de tiros. A repórter mostra tiros no chão. A Polícia não foi ouvida.
Em seguida, o @profreporter apresenta um site "de notícias falsas", chamado Folha Política. Qual é a prova que o site mente? Uma matéria que apresenta a opinião divergente de peritos sobre o tiro na caravana de Lula. Só há um problema, a matéria é uma republicação da Isto é.
O @profreporter apresenta ainda o caso de Luciano Ayan, que publicou no seu Ceticismo Politico um post da desembargadora do Rio que sugeriu a ligação de Marielle com o crime organizado, o que se mostrou falso até aqui. Como Ayan poderia saber que era falso?
Vejam o duplo padrão, na mesma ocasião da morte de Marielle, quase TODA a esquerda sugeriu ou afirmou que ela tinha sido assassinada pela PM, o que também se mostrou falso até aqui. O principal suspeito do caso é um miliciano. Quem apontou essa falsidade?
De qualquer forma, jornalistas do @profreporter tem a liberdade de expressar o que quiserem, até mesmo de mentir. O problema é quando supostas "agências de checagem" trabalhando para os meios modernos de comunicação social (redes sociais), tem o poder de CENSURAR conteúdo.
Jornalistas brasileiros passaram os últimos 30 anos denunciando a censura durante o regime militar e hoje defendem com unhas e dentes a censura nas redes sociais, mascarada de combate às fake news. #hipocrisia #InternetLivre
Texto de Leandro Ruschel
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