Eleições 2018 - Sustentar o fogo que a vitória é nossa!

Guerra do Paraguai, Batalha Naval do Riachuelo. O Almirante Barroso no comando da fragata Amazonas, belonave de construção sólida, couraçada, investe contra o inimigo, abalroando com a proa as embarcações paraguaias e pondo-as a pique. A partir dessa tática, o sinal foi dado: "Sustentar o fogo que a vitória é nossa!". Os navios inimigos Jejuy, Salto e Marques de Olinda, que fora da Marinha do Brasil, capturado pelos paraguaios, foram afundados, tendo a frota restante, com seis navios, recuados para não sofrer os mesmos danos.

A tática ousada, que fora chamada também de "As bicadas" assegurou a supremacia marítima na região.

Estes foram os sinais (através de bandeiras, formas que a Marinha possuía de se comunicar no passado e que ainda são usadas na modernidade):
"O Brasil espera que cada um cumpra o seu dever"
"Atacar e destruir o inimigo o mais de perto que cada um puder"
"Sustentar o fogo que a Vitória é nossa" .

Há centenas de pessoas analisando o desempenho de Bolsonaro, com relação à entrevista dada aos jornalistas que participaram do momento, na GloboNews. Apontam suas deficiências, como se fossem impeditivas ao mandato, caso ganhe; ressaltam suas frases comuns, como se isso não o fizesse cônscio de que além da linguagem, estão as proposições reais - as que ele colocou ao longo do embate. 

Descolados da realidade das pessoas que lutam e veem dinheiro, parentes e a própria vida perdidos nas mãos da marginalidade; enfiados no alto de um noticioso Olimpo em frangalhos, poucos demonstraram incisão sem transparecer ojeriza ao capitão. JORNALISMO em falta. Antes falava-se sobre um tal chapa branca (favorável à empresa, governo), e qual a cor de quem repete as mesmas perguntas já respondidas vezes anteriores? Quem dera tivessem assistido ao Roda Viva, ou ao Programa do Ratinho, Superpop, tantos outros programas nos quais Jair esteve, para analisar o discurso e pegá-lo de "calça curta". Não, não. São "bons demais" para fiarem-se em outras fontes e olhe que estou dando o crédito de alguma honestidade intelectual a certos (não a todos). Nisto portaram-se como adversários e tal momento desferiram fogo, foram postos a pique, culminando com uma atabalhoada nota, às pressas, escancarando a fragilidade comunicativa, o vexame televisivo.

A frase-título não atesta o dia após o voto. O futuro dependerá de atividades presentes (Há essa urna mal-assombrada, que necessita de fiscalização intensa antes, durante e depois da eleição; existem pessoas que não querem, de jeito nenhum, que um conservador chegue ao Palácio do Planalto, pois, em chegando começaria a frustrar planos malditos, como aborto, ideologia de gênero, controle social, etc). Refere-se à perspicácia de Jair Bolsonaro, que compreendeu o sinal do Almirante Barroso.