A anúncio da missão, como todo militar vibrador toma para si, tal qual o sacerdócio é para o religioso fiel, resultou na resposta ao jornal Estado de São Paulo: "Honrado" - disse Antonio Hamilton Martins Mourão, general de exército, o cargo mais alto em tempos de paz.
Repare em alguns detalhes sobre os outros que estavam na possibilidade de assumirem a vice de Jair Bolsonaro:
- Magno Malta, do PR, candidato ao senado. Desde muito tempo declarador de apoio a Bolsonaro.
- Luiz Philippe de Orléans e Bragança, candidato a deputado federal pelo PSL. Apoiará Bolsonaro.
- Janaína Paschoal, advogada, filiada ao PSL, "nova convertida ao conservadorismo". Apoiará Bolsonaro.
- Marcos Pontes, astronauta, filiado ao PSL. Apoiará Bolsonaro.
- Augusto Heleno, general, pediu desfiliação do PRP, já havia garantido apoio a Bolsonaro.
De bônus (não como candidato a vice, por certo) - Levi Fidélix, presidente nacional do PRTB - coligou o partido ao PSL. Será candidato a deputado federal. Apoiará Bolsonaro.
Pararei por aqui nesta lista. Continuo: os que não foram estabelecidos como vice não ficaram aleijados, mudos, incapazes; não perderam a condição de levarem adiante seu apoio por não estarem na chapa como vice. São vozes que aumentarão o conhecimento sobre o capitão.
As buscas pelo nome do general Mourão subiram 40 por cento, em assunto relacionado e 120 por cento, em consultas relacionas, nas últimas quatro horas (https://trends.google.com.br/trends/explore?date=now%204-H&geo=BR&q=general%20mour%C3%A3o). Então isso reforça o assunto escrito no Blog, dias atrás, com respeito à eleição com Jair Bolsonaro - "superioridade aérea".
Um general não é um individuo limitado a "dar ordens", parecer (ou ser) durão, e coisas do tipo, que fazem o imaginário do "civil malhado" (gíria na Marinha. Malhado = desconhecedor, despreparado) Lida com pessoas, outros militares, o cuidado de uma unidade militar (logística, administração, etc.) e, nas competências antes da reserva - Academia Militar das Agulhas Negras, Estudos sobre Política, Estratégia e Alta administração, comandos de unidades, entre outras lhe dão experiência no trato de situações as quais Mourão poderá vir a realizar, em caso de Bolsonaro ganhar as eleições e ausentar-se do país, por exemplo.
Agora, os demais candidatos com seus vices já escolhidos e não, sabendo que o primeiro nas pesquisas (Lula é ficha suja, condenado) tem retaguarda na chapa, voltarão suas bocas de fogo a quem se formou na Escola do Patrono Emílio Luís Mallet, a Artilharia.
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