Generalidades Notícias, número 74:

Mundo

Venezuela eleva magnitude de terremoto para 6,9 e avalia danos em edificações


O ministro de Interior e Justiç
a da Venezuela, Néstor Reverol, elevou para 6,9 graus na escala Richter a magnitude do terremoto que atingiu o país na tarde desta terça-feira, corrigindo os dados inicialmente divulgados por uma instituição local de que o tremor teria sido de 6,3 graus.

O ministro também revelou em rápida entrevista à emissora estatal "VTV" que o governo recebeu informações de danos estruturais em algumas edificações, sem dar mais detalhes sobre os problemas.

Reverol apenas falou que o edifício Confinanzas, conhecido prédio que fica no centro de Caracas, está 25% inclinado nos andares superiores, uma afirmação que a Agência Efe pôde constatar no local.

O imóvel abandonado era habitado ilegalmente até pouco tempo por famílias que foram expulsas de suas casas pelo governo.

O ministro afirmou que, por enquanto, não há registro de mortos ou feridos devido ao terremoto.

Através das redes sociais, dezenas de venezuelanos estão divulgando fotos e vídeos dos danos registrados em cidades do interior do país. As imagens mostram, principalmente, colunas danificadas e móveis que se partiram após apenas alguns segundos de tremor, o mais intenso registrado na Venezuela na atual década.

Entre os estados mais afetados pelo terremoto, de acordo com os relatos divulgados pelos venezuelanos nas redes sociais, estão Sucre, onde o epicentro do tremor foi localizado, o vizinho Monagas e Bolívar, no sul do país.

O ministério do Interior informou que 20 mil funcionários do governo estão fazendo avaliações dos anos e pediu que os cidadãos notifiquem as autoridades caso notem qualquer problema.

Milhares de argentinos pedem fim da imunidade e prisão de Cristina Kirchner


Milhares de pessoas foram às ruas de várias cidades da Argentina para pedir que o Senado retire a imunidade da ex-presidente Cristina Kirchner, uma medida que permitiria a prisão da hoje senadora do país, e para defender a aprovação de uma lei que autoriza a Justiça a repassar para o Estado bens e dinheiro obtidos ilicitamente após serem confiscados.

O principal protesto foi organizado em Buenos Aires, capital do país, e apoiado por importantes figuras ligadas ao governo do Mauricio Macri. Os manifestantes cantaram músicas de apoio ao juiz Claudio Bonadio, responsável por investigar vários casos nos quais a ex-presidente é investigada.

O juiz pediu ao Senado o fim do foro privilegiado da ex-presidente, uma solicitação que não deve ser aprovada. Amanhã, porém, os senadores discutem se autorizam que vários imóveis de Cristina sejam alvo de operações de busca e apreensão.

A própria ex-presidente publicou uma carta nas redes sociais hoje pedindo que os colegas de Senado autorizem o pedido de Bonadio.

Outra das exigências dos manifestantes era a aprovação da lei que permite que a Justiça determine como propriedade do Estado bens que tenham origem delitiva, como a corrupção.

O projeto foi apresentado há dois anos pelo Mudemos, partido de Macri, mas não houve avanço nas negociações com a oposição.

"Que nos devolvam o dinheiro", diziam os manifestantes.

O deputado governista Héctor Flores afirmou à Agência Efe que a população mostrou que quer o fim da corrupção. Para o parlamentar, os 12 anos dos governos dos Kirchner - Néstor e Cristina - foram um "terrível problema" para a Argentina.

"Me parece que não tinham uma ideia de governar o país, mas sim queriam saqueá-lo. Todos os criminosos têm que ser presos e também a ex-presidente Cristina Kirchner", afirmou o deputado.

"O que queremos é que o que foi roubado seja devolvido e que não haja amparo nos privilégios. Se ela tem que ir presa, que vá presa como qualquer cidadão", disse uma das manifestantes.


Brasil

Haddad vira réu em processo sobre construção de ciclovias em São Paulo

O candidato a vice na chapa presidencial encabeçada por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Fernando Haddad, virou réu em processo de improbidade administrativa que corre na Justiça estadual de São Paulo.

A ação de improbidade foi proposta pelo Ministério Público de São Paulo em 2016, quando Haddad cumpria seu último ano como prefeito da capital. A decisão foi tomada pelo juiz Kenichi Koyama no dia 14.

Foram diagnosticadas irregularidades na construção de 12,4 quilômetros de ciclovia no trecho Ceagesp-Ibirapuera. Segundo a denúncia dos procuradores, houve uso de um tipo de contrato que dispensaria a necessidade de licitação, superfaturamento das obras, deficiências na execução do serviço, falhas de acabamento e demolição de trecho em estado prefeito.

A assessoria de imprensa de Haddad afirmou, em resposta publicada pelo portal UOL, que "o próprio juiz Kenishi Koyama em seu despacho cita as medidas tomadas pelo prefeito no âmbito da Controladoria Geral do Município, por ele criada, como argumento para afastar qualquer culpa ou dolo".

"Diz o juiz: 'A criação da CGM dá sinais de que o mandatário não tinha qualquer intento ilegal'", complementou a assessoria do ex-prefeito, que também já foi ministro da Educação.


Marinha do Brasil oferece 90 vagas para cargos de nível médio
Os interessados podem se inscrever até o próximo dia 10 de setembro. O valor da inscrição é de R$ 70.

Interessados em prestar concurso para a Marinha do Brasil podem se inscrever até o próximo dia 10 de setembro no certame que vai oferecer 90 vagas para cargos de nível médio técnico, sem exigência de experiência profissional anterior. As inscrições podem ser feitas no site www.ingressonamarinha.mar.mil.br ou pessoalmente em um dos postos de atendimento ao candidato, das 8h30 às 16h30, distribuídos em vários lugares do Brasil. A taxa de inscrição é de R$ 70. Podem se inscrever homens e mulheres brasileiros ou naturalizados, com mais de 18 e menos de 25 anos, com ensino médio completo e em dia com as obrigações civis e militares. O edital do concurso pode ser acessado no link do concurso.

As 90 vagas do concurso estão distribuídas para Administração (4), Administração Hospitalar (4), Contabilidade (8), Edificações (4), Eletrônica (4), Enfermagem (4), Estatística (3), Estruturas Navais (3), Gráfica (5), Marcenaria (4), Mecânica (6), Metalurgia (6), Motores (4), Processamento de Dados (16), Química (3), Radiologia Médica (4), Secretariado (4) e Telecomunicações (4).

Provas
A data das provas de conhecimentos profissionais ainda não foi definida. Os candidatos vão responder a 50 questões objetivas e redação, com duração de quatro horas. Os aprovados na primeira etapa realizarão os Eventos Complementares de Verificação de Dados Biográficos (VDB), Inspeção de Saúde (IS), Teste de Aptidão Física (TAF) - que engloba corrida com o percurso de 2.400 metros em 16 minutos para homens e 17 minutos para as mulheres e natação com o percurso 25 metros em 50 segundos para homens e 1 minuto para as mulheres. Os testes físicos serão realizados em dois dias não consecutivos.

Curso de Formação
Os aprovados nas fases do concurso serão convocados para realizar o Curso de Formação no Centro de Instrução Almirante Alexandrino (CIAA), na cidade do Rio de Janeiro. Durante o curso os alunos recebem uma ajuda de custo de cerca de R$ 900. Ao final do curso, serão nomeados Cabos da Marinha. O salário médio é de R$3.388,83, já contando com adicionais, além de benefícios como alimentação, ajuda para aquisição de uniformes, assistência médico-hospitalar e acesso a instalações sociorrecreativas. Os aprovados ingressarão na Marinha como Praças na graduação de Cabo e poderão seguir carreira e serem promovidos a Terceiros-Sargentos, Segundos-Sargentos, Primeiros-Sargentos e, por último, a Suboficiais.



Pernambuco

MPPE divulga quantidade de vagas para concurso

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) divulgou, nesta terça (21), o número de vagas e a banca organizadora do concurso para servidores que acontecerá ainda neste ano. O certame vai ofertar 13 vagas para o cargo de técnico ministerial e 10 vagas para analista ministerial. A empresa responsável por organizar a seleção será a Fundação Carlos Chagas (FCC), escolhida por dispensa de licitação.

A expectativa do MPPE é lançar o edital e realizar as provas do concurso até o final de 2018. O último concurso para servidores do MPPE ocorreu no ano de 2012 e também foi organizado pela FCC.



Com informações de EFE e Folhape.

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