A narrativa de que bandidos são vítimas da sociedade, de que devemos pedir desculpas e agradecer ao assaltante que nos aponta uma arma e leva novo celular, só sobrevive em meio à classe média formada nas escolas e universidades com partido. mais de uma geração aprendeu que relativizar o crime é uma forma eficaz e barata de expiar sua culpa burguesa. a mocinha que mora no Leblon e estuda na puc aprendeu com seus professores que ser assaltada é uma forma de contribuir com a distribuição de renda e com a justiça social. de qualquer forma, no dia seguinte papai dá dinheiro pra ela comprar um aparelho mais moderno no shopping.
No brasil real, aquele de gente que precisa trabalhar muito para parcelar em 10 vezes um celular basiquinho, a narrativa que passa a mão na cabeça de bandidos é uma ofensa. porque o brasileiro mais humilde sabe que o caminho errado não é destino, é escolha. honestidade independe de raça, classe social e religião. não existem condicionantes sociais que obriguem alguém a roubar, estuprar ou matar. acreditar que existem é acreditar que seres humanos são bichos. não são.
A questão da segurança tinha tudo para ser o grande tema dessa campanha eleitoral. acho que está sendo pouco explorada.
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