O resultado do Saeb 2017, governos de esquerda e o "Nós pega o peixe":

Divulgado neste mês de agosto de 2018, os resultados reforçam a péssima escolha ideológica na educação.

FHC, PSDB, oito anos de governo; Lula, PT, oito anos de governo; Dilma, PT, seis anos de governo = 22 anos de governos esquerdistas (FHC já disse, está registrado: "Hoje, se eu disser que sou de esquerda, as pessoas não vão acreditar" - 08/04/2014). Todos eles "tocando a mesma gaita" garantiram os resultados através de suas políticas educacionais. Afirmar melhorias é acreditar que uma pessoa aleijada, só porque trocou de muletas por cadeira de rodas, ficou boa do aleijão.


A teoria do bode na sala está mais que compreendida - governos de esquerda com MEC alinhado à ideologia; muitíssimos professores alinhados à esquerda, resultando na tragédia escolar, mais uma vez, pois os anos anteriores também foram sofríveis.

O vício mantido sob a capa da "diversidade linguística de UMA fala".

O material Por uma Vida Melhor, da Coleção Viver, Aprender, componente do Plano Nacional do Livro Didático aprovado pelo MEC em 2013, governo Dilma, do PT, de esquerda, admitia a expressão: "Nós pega o peixe", como desejável e amplamente parabenizada. Nenhum estudante decente (e que tivesse a chance de não estar emburrecido) aceitaria entrar em uma escola e permanecer falando a língua coloquial (já sabedor), mas dominando a culta, que lhe seria nova e é a que se lê nas grandes obras. É mesmo uma piada macabra. Ter um livro com o nome Por uma Vida Melhor e não aplicar isso, verdadeiramente é a ironia-mor - manter o estudante nas trevas do marxismo cultural, da "pedagogia" freireana. 

No país em que um ex-presidente, preso por corrupção, atualmente, se orgulha da ignorância; em uma nação em que uma ex-presidente fazia confusão com números, vez após vez, dando vexame nacional e internacionalmente, a escolarização é um natimorto.

E o Temer? Perguntadores farão essa interrogação a fim de desviar dos maiores culpados - dois anos do vice da Dilma, acordado pelo PT. Quer mais? Chega de tanta desgraça. 

Abaixo a matéria do G1 (30 de agosto de 2018):

Dados do Saeb 2017 divulgados nesta quinta-feira (30) mostram que o ensino fundamental avançou, mas o ensino médio segue estagnado.

Sete de cada dez alunos do 3º ano do ensino médio têm nível insuficiente em português e matemática. Entre os estudantes desta etapa de ensino, menos de 4% têm conhecimento adequado nestas disciplinas. É o que mostram os dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2017 divulgados pelo Ministério da Educação (MEC) nesta quinta-feira (30).

Saeb é a avaliação utilizada pelo governo federal, a cada dois anos, para medir a aprendizagem dos alunos ao fim de cada etapa de ensino: ao 5º e 9º anos do ensino fundamental e 3º ano do ensino médio. O sistema é composto pelas médias de proficiências em português e matemática extraídas da Prova Brasil, e pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) que ainda não foi divulgado.

Pela primeira vez, o MEC classificou os níveis de proficiência que estão organizados em uma escala de 0 a 9 - quanto menor o número, pior o resultado. Níveis de 0 a 3 são considerados insuficientes; entre 4 e 6 os alunos têm nível de conhecimento básico; e a partir de 7 até 9, adequado.

Etapa mais problemática da educação básica, o ensino médio foi classificado no nível 2 de proficiência. Em matemática, 71,67% dos alunos têm nível insuficiente de aprendizado. Desses, 23% estão no nível 0, o mais baixo da escala de proficiência. Em português, 70,88% dos dos alunos têm nível insuficiente de aprendizado, sendo que 23,9% estão no nível zero, o mais baixo.

Dados do Saeb 2017 mostram médias de proficiência e português e matemática (Foto: Karina Almeida e Juliane Souza/ G1)





Evolução na série histórica

Se avaliada a série histórica do Saeb, é possível notar a estagnação do ensino médio. Houve pequeno incremento nas médias de proficiência em língua portuguesa desde 2009. Nesta edição do Saeb, a nota foi de 268 pontos, um ponto a mais do que o registrado em 2009 (veja os gráficos abaixo).

Em matemática, o cenário do ensino médio é ainda pior: houve queda em relação ao registrado em 2009. Naquele ano, a média de matemática do ensino médio era de 275 pontos, e em 2017, caiu para 270.

Os números na prática

Do ponto de vista pedagógico, os números do ensino médio significam que:

em português - a maioria dos estudantes brasileiros não consegue localizar informações explícitas em artigos de opinião ou em resumos, por exemplo.
em matemática - a maioria dos estudantes não é capaz de resolver problemas com operações fundamentais com números naturais ou reconhecer o gráfico de função a partir de valores fornecidos em um texto.

Estas habilidades fazem parte das matrizes de referência do MEC e são esperadas em estudantes classificados em níveis proficiência superiores ao insuficiente.

“É possível que o ensino fundamental ultrapasse na escala o ensino médio, o que seria um absurdo e é, literalmente, o fundo do poço”, diz o ministro da Educação Rossieli Soares


O diretor de articulação e inovação do Instituto Ayrton Senna, Mozart Neves Ramos, lembra que a faixa etária dos alunos do ensino médio é diferente e requer mais atenção. "A escola não atende a realidade, não temos organização curricular que atenda ao jovem, nem professores com formação ideal ou um currículo com objetivo de aprendizagem."

Avanços no ensino fundamental

Embora tenham registrado avanços em relação ao último Saeb, a maioria dos alunos do 9º ano do ensino fundamental ainda estão no patamar insuficiente de aprendizado. Eles tiveram média de 258 pontos em português e matemática e estão dentro do nível 3.

O melhor resultado é o do 5º ano do ensino fundamental. Em português, os alunos tiveram um crescimento de 7 pontos em relação ao Saeb de 2105. Com média de 215 pontos alcançou o nível 4 de conhecimento, considerado básico. Em matemática, os alunos do 5º ano do fundamental evoluíram 5 pontos e chegaram à média de 224, o que corresponde ao nível de conhecimento básico.

'Mais escolaridade, sem aprendizagem'

O diretor do Instituto Ayrton Senna, Mozart Neves Ramos, afirma que o Brasil está aumentando a escolaridade, mas sem aprendizagem. "Os ganhos dos anos iniciais não são aproveitados nas etapas seguintes, não há uma aprendizagem associada. Nos anos iniciais os alunos têm no máximo dois professores por turma, quando ingressa nos finais começa a ter o vínculo diversificado com professores divididos por disciplina. O processo se torna mais complexo, há uma exigência maior da formação do professor que precisa dialogar com o chão da escola."

Entenda o Saeb e o Ideb

As médias de proficiência que compõem o Saeb são extraídas da Prova Brasil - que deixará que ter esta nomenclatura. As provas foram aplicadas de 23 de outubro a 3 de novembro do ano passado a mais de 5,4 milhões de estudantes do 5º e 9º ano do fundamental e 3º ano do ensino médio. Os resultados se referem a um universo de 59.388 escolas.

Nesta prova, os estudantes respondem a questões de língua portuguesa, com foco em leitura, e matemática, com ênfase na resolução de problemas. Para os alunos da rede pública a prova é obrigatória, mas no ano passado as escolares particulares também aderiram à avaliação, porém a participação da rede é facultativa.

A partir de 2019, os alunos do 9º ano do ensino fundamental também passarão a responder testes de ciências humanas e da natureza.

Essas médias de desempenho subsidiam a construção de um outro indicador o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) que agrega também as taxas de aprovação dos estudantes. Neste ano, pela primeira vez o MEC fatiou a divulgação e ainda encaminhou os resultados do Ideb 2017.

O Ideb referente às escolas do ensino médio vai substituir as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) por escola que não serão mais divulgadas pelo MEC.

A pergunta conveniente e necessária: em quem você vai votar?

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