Hoje os centros de compras fazem essa exposição, mas nem todas as cidades possuem os shoppings como opção à vista e ao nariz do público. Sobre esses dois últimos órgãos corporais, seriam bem tratados quando houvesse um convite de alguém de São Lourenço para andar nesta cidade? - Onde? No Centro? Talvez uma proposta excêntrica ou descolada da realidade, quem sabe... Com calçadas irregulares, quer pelo material já gasto, quer pela ocupação comercial desordenada, a ausência de um mínimo organizacional e a presença da "sujeira de fim de feira" em quase qualquer momento não são fatos convidativos.
A aparência espanta, o esgoto correndo desencanta, o tumulto veicular tratado com intermitência do tira-põe-escolhe-muda de ordenadores do trânsito traz insegurança aos transeuntes. Porém, apesar disso há quem percorra o trecho por necessitar, não ter prazer. Ora, sinônimo de qualidade de vida aos munícipes também é o zelo pelo público em público.
Não estamos ensinando "padre nosso a vigário", senão já teria mudado de paróquia por não cuidar bem dos fieis, e sabemos dos mantras polissilábicos que alguns repetirão até a leitura desta linha: "Deixem as pessoas trabalharem", "São poucos meses de ação", etc. Nada mais que frases flácidas e desprovidas de algo concreto, do tipo que se sente segurança e firmeza nas ações.
Quando uma pessoa recebe uma conta que já pagou e o órgão de cobrança é incapaz de certificar-se que o usuário está em débito, se não, deixa escrito no papel: "Desconsidere o aviso se a fatura foi paga". No caso de caminhar pela via principal, a conta não foi.
Apesar dessa constatação, gostamos de andar pelo trecho. Devemos ser loucos... Pela cidade, não por agremiações políticas.
0 Comentários