Eleições 2018 - O tamanho da encrenca:

O clima da eleição presidencial de 1989 foi muito parecido com o que se passa no momento atual.

Para quem lembra, naquela campanha havia uma radicalização enorme entre o PT de Lula e o Collor, sendo que o último ganhou a eleição com o discurso de caça aos marajás.

Pessoas saíram às ruas para comemorar a derrota do projeto socialista moreno dos PTralhas.

Collor assumiu e no dia seguinte à sua posse fez a cagada de implementar o plano Collor, uma violência nunca antes vista no mundo.

Ao longo de seu governo também instituiu a abertura da economia brasileira ao exterior, quebrando décadas de quase completo isolamento do Brasil.

Collor sofreu o impeachment por conta de uma acusação de ter obtido vantagens pessoais.

Um carro Fiat Elba foi o que derrubou o então presidente.

Não é necessária muita inteligência para entender que na escala da corrupção comprovada dos governos PTralhas, a acusação contra o Collor era de uma ridicularidade quase infinita.

Quase 30 anos depois, cá estamos nós.

De um lado os PTralhas e demais corruptos e do outro o Bolsonaro.

As diferenças em relação ao Collor?

São muitas mas apenas duas se destacam ao meu ver nesse momento:

1) Bolsonaro não é um outsider nem é um corrupto. Ele tem sido deputado por décadas e conhece perfeitamente bem os ritos do poder no Brasil não tendo se rendido à corrupção desenfreada que determina o processo político no Brasil

2) O seu vice é um general. Esse é um seguro valiosíssimo para ele e para todos nós. Quem se aventurar a promover um impeachment verá o general assumindo a presidência.

Erram aqueles que são liberais mas que, do alto de sua prepotência e iluminismo, acham que Bolsonaro não merece o seu voto.

O Brasil é o que é.

Um país que elegeu um analfabeto cachaceiro ladrão por duas vezes e que em seguida votou pela maior anta corrupta que já pastou na esplanada dos ministérios.

Um país que tem uma quadrilha de caciques e bandidos corruptos mandando e roubando por décadas e que, a julgar pelas últimas pesquisas, continuarão eleitos a cargos de senadores, governadores e deputados relegando o Brasil a um décimo plano e um futuro de pobreza e ignorância.

Bolsonaro é um candidato para o Brasil real.

Não um candidato para um Brasil idealizado na cabeça dos iluminados.

É um capitão que vai comandar a guerra contra o lixo humano que manda no Brasil.

Se ele falhar, na eleição ou no governo, o Brasil já era.

Ofir Pester.

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