Lembrando que o Museu Nacional é vinculado à UFRJ.
E que o reitor da UFRJ, Roberto Leher, é filiado ao PSOL (e detalhe: responde à uma representação da PGR por improbidade administrativa ao ter usado a estrutura da universidade para promover atos políticos).
Não bastasse isso quem administra o orçamento de 420 milhões de reais (além do déficit na casa dos 120 milhões) é o pró-reitor de planejamento e finanças Roberto Moreira filiado ao PCdoB.
Aliás quase todos os pró-reitores são filiados ao PSOL. O que esperar de um país cujos centros de excelência são dominados por comunistas? É um escárnio.
Guilherme Macalossi
No Brasil não tem verba para o Museu Nacional, mas tem para oficina de siririca.
Flávio Gordon
Filipe Martins
Olavo de Carvalho
"O incêndio no Museu Nacional é o símbolo e resumo de meio século de história deste país: a progressiva, abrangente e inexorável destruição da alta cultura, da inteligência, e de tudo o que havia de nobre e digno na vida nacional."
Josias Teófilo
Ironia terrível: o Museu Nacional fez 200 anos em junho. A irresponsabilidade dos que dirigem o museu e da UFRJ se compara à barbárie destruidora do Estado Islâmico na cidade de Palmira.
O preço da nossa alienação: é só olhar o fogo consumindo a prova material de nossas raízes. Ele fala para nossas consciências . Elegemos gente que não se importa com o Brasil. E na Semana da Pátria. Que aviso a 35 dias de decisões!
Flavio Morgenstern
A questão essencial da cultura é o público. Não fale em PEC de gastos se você não sabe nem no que vão gastar. Onde tem público e interesse tem grana - seja estatal, privada, bitcoin, alienígena, nota promissória, cigarro na cadeia ou o que for. E os maiores responsáveis pelo interesse que gera público são a mídia, o showbiz e os intelectuais.
Testemunhar Rede Globo, comunistas e a turma de faculdade pública “eu estudei História” (se alguém consegue diferenciar essa maçaroca em 3 categorias distintas de fato) chorando e lamentando pelo Museu Nacional levanta a questão e os sobrolhos em desconfiança: o que essa galera tão verbosa fez pelo aumento do interesse público na história, na tradição, na alta cultura, no patrimônio público?
Tudo o que observamos nos últimos anos foi um desfile de “obras”, não raro flertando com montanhas de dinheiro público e lobby da rouanetosfera, em que o interesse pela “história” é confundi-la com o mistifório chamado “luta de classes”, e museus só são defendidos quando um galalau pelado aproxima o catramelo na cara de criancinhas em público dentro de um deles.
Recursos são finitos. Até a anta do Karl Marx sabe disso (O Capital começa explicando isso, gênios). Não adianta pedir “recursos” e você, que é público, só ir pra museu pra ver trosoba a meio mastro e não saber nada sobre a Família Real. Não é falta de investimento: é falta de interesse. A grana vai pros “Macaquinhos” enfiando o dedo um no anel rugoso do outro, e não pra proteger fóssil de pterodáctilo, máscaras mortuárias egípcias, estátuas gregas e o mais antigo fóssil das Américas, que sobreviveram por milênios, mas que não suportaram burocratas ávidos por “investimentos” e um público e uma mídia que só quer ver benga e lacração.
A cultura de nenhum país do mundo sobrevive só com verba pública ou privada. Mas nenhuma sobrevive sem interesse.
E não adianta criar Ministério e entupir de dinheiro público: o público importa mais do que o dinheiro público.
Se houver interesse por aula de sânscrito e história mito-poética inca, haverá dinheiro até sem Ministério. Muito mais sem Ministério. Mas o interesse tá só em pedofilia e música de drogado. Ou Queermuseu, do Santander, e “artista” dando entrevista na Fátima Bernardes estão sem dinheiro, sofrendo de descaso e precisando de uma verba pública pra ter o que comer?
Testemunhar o ridículo de uma patuléia que só frequenta museu se tiver jaramaralho vivo em exposição falando em “investimento” é o resultado de quando se deixa incultos que não defendem a conservação da tradição darem pito de última hora sobre “preservar o passado” pedindo verba pra bolsa de mestrado dos amiguinhos.
O Museu Nacional ocupa desde 1892 um prédio histórico — antes funcionava no Campo de Santana. A construção foi doada pelo rico comerciante Elias Antônio Lopes ao príncipe regente D. João, em 1808, na chegada ao Brasil da família real, que fez do local sua residência oficial entre 1816 e 1821.
Além de ter sido um dos símbolos da monarquia, o palácio de São Cristóvão desempenhou também um papel importante com o fim do império. De novembro de 1890 a fevereiro de 1891, o local foi palco da primeira Assembleia Constituinte da República.
— Trata-se de um prédio fundamental para se entender a história da cidade e do Brasil, dos costumes, da arquitetura, da monarquia e da república — destaca o arquiteto e historiador Nireu Cavalcanti, que lamenta o seu estado atual."
Matéria publicada em junho.
Tudo o que observamos nos últimos anos foi um desfile de “obras”, não raro flertando com montanhas de dinheiro público e lobby da rouanetosfera, em que o interesse pela “história” é confundi-la com o mistifório chamado “luta de classes”, e museus só são defendidos quando um galalau pelado aproxima o catramelo na cara de criancinhas em público dentro de um deles.
Recursos são finitos. Até a anta do Karl Marx sabe disso (O Capital começa explicando isso, gênios). Não adianta pedir “recursos” e você, que é público, só ir pra museu pra ver trosoba a meio mastro e não saber nada sobre a Família Real. Não é falta de investimento: é falta de interesse. A grana vai pros “Macaquinhos” enfiando o dedo um no anel rugoso do outro, e não pra proteger fóssil de pterodáctilo, máscaras mortuárias egípcias, estátuas gregas e o mais antigo fóssil das Américas, que sobreviveram por milênios, mas que não suportaram burocratas ávidos por “investimentos” e um público e uma mídia que só quer ver benga e lacração.
A cultura de nenhum país do mundo sobrevive só com verba pública ou privada. Mas nenhuma sobrevive sem interesse.
E não adianta criar Ministério e entupir de dinheiro público: o público importa mais do que o dinheiro público.
Se houver interesse por aula de sânscrito e história mito-poética inca, haverá dinheiro até sem Ministério. Muito mais sem Ministério. Mas o interesse tá só em pedofilia e música de drogado. Ou Queermuseu, do Santander, e “artista” dando entrevista na Fátima Bernardes estão sem dinheiro, sofrendo de descaso e precisando de uma verba pública pra ter o que comer?
Testemunhar o ridículo de uma patuléia que só frequenta museu se tiver jaramaralho vivo em exposição falando em “investimento” é o resultado de quando se deixa incultos que não defendem a conservação da tradição darem pito de última hora sobre “preservar o passado” pedindo verba pra bolsa de mestrado dos amiguinhos.
O Museu Nacional ocupa desde 1892 um prédio histórico — antes funcionava no Campo de Santana. A construção foi doada pelo rico comerciante Elias Antônio Lopes ao príncipe regente D. João, em 1808, na chegada ao Brasil da família real, que fez do local sua residência oficial entre 1816 e 1821.
Além de ter sido um dos símbolos da monarquia, o palácio de São Cristóvão desempenhou também um papel importante com o fim do império. De novembro de 1890 a fevereiro de 1891, o local foi palco da primeira Assembleia Constituinte da República.
— Trata-se de um prédio fundamental para se entender a história da cidade e do Brasil, dos costumes, da arquitetura, da monarquia e da república — destaca o arquiteto e historiador Nireu Cavalcanti, que lamenta o seu estado atual."
Matéria publicada em junho.
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