Generalidades Notícias, número 88:

Pesquisa Datafolha em Pernambuco: Paulo Câmara, 42%; Armando Monteiro, 28%
Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (4) aponta os percentuais de intenção de voto para o governo de Pernambuco. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Votos totais

Veja os números da pesquisa estimulada, considerando todas as intenções de voto, inclusive as respostas dos eleitores que se declaram indecisos ou que votariam em branco ou nulo:

Paulo Câmara (PSB): 42%
Armando Monteiro (PTB): 28%
Dani Portela (PSOL): 3%
Julio Lossio (Rede): 3%
Maurício Rands (Pros): 3%
Ana Patrícia Alves (PCO): 1%
Simone Fontana (PSTU): 1%
Branco/nulo/nenhum: 15%
Não sabe: 4%

A candidata Ana Patrícia Alves anunciou, na terça-feira (2), que retirou a candidatura ao governo de Pernambuco.

Evolução dos votos totais

Em relação ao levantamento anterior, divulgado na sexta-feira (28):

Paulo Câmara foi de 38% para 42%
Armando Monteiro foi de 30% para 28%
Dani Portela foi de 2% para 3%
Julio Lossio se manteve com 3%
Maurício Rands se manteve com 3%
Ana Patrícia Alves se manteve com 1%
Simone Fontana se manteve com 1%
Branco/nulo/nenhum foi de 16% para 15%
Não sabe foi de 6% para 4%

Votos válidos

Veja, abaixo, o resultado da pesquisa Datafolha considerando apenas os votos válidos. Para calcular esses votos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição. Para vencer no primeiro turno, um candidato precisa de 50% dos votos válidos mais um voto. Veja os índices:

Paulo Câmara (PSB): 52%
Armando Monteiro (PTB): 35%
Dani Portela (PSOL): 4%
Julio Lossio (Rede): 4%
Maurício Rands (Pros): 3%
Ana Patrícia Alves (PCO): 2%
Simone Fontana (PSTU): 1%

Rejeição

A Datafolha também mediu a taxa de rejeição (o eleitor deve dizer em qual dos candidatos não votaria de jeito nenhum). Nesse item, os entrevistados puderam escolher mais de um nome, por isso, os resultados somam mais de 100%. Veja os índices:

Paulo Câmara (PSB): 32%
Armando Monteiro (PTB): 32%
Dani Portela (PSOL): 26%
Ana Patrícia Alves (PCO): 25%
Julio Lossio (Rede): 24%
Simone Fontana (PSTU): 24%
Maurício Rands (PROS): 24%
Rejeita todos/não votaria em nenhum: 8%
Votaria em qualquer um/não rejeita nenhum: 3%
Não sabe: 6%

Segundo turno

A Datafolha apresentou cenário para o segundo turno com os dois primeiros colocados. Veja:

Paulo Câmara: 46% x 36% Armando Monteiro (branco/nulo: 16%; não sabe: 3%)

Sobre a pesquisa

Margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou para menos
Quem foi ouvido: 1.482 eleitores em 59 municípios, com 16 anos ou mais
Quando a pesquisa foi feita: nos dias 3 e 4 de outubro
Registro no TSE: PE-05100/2018
Contratantes da pesquisa: TV Globo e Folha de S.Paulo
O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro

Senado: Datafolha mantém Jarbas, Humberto e Mendonça nas primeiras colocações
A pesquisa foi realizada nos dias 3 e 4 de outubro, entrevistando 1482 eleitores com 16 anos ou mais, em 59 municípios. A pesquisa foi registrada no TSE: PE-05100/2018.

Confira os números:

Jarbas (MDB): 38%
Humberto Costa (PT): 34%
Mendonça Filho (DEM): 25%
Silvio Costa (Avante): 14%
Bruno Araújo (PSDB): 10%
Pastor Jairinho (Rede): 6%
Adriana Rocha (Rede): 3%
Hélio Cabral (PSTU): 2%
Eugênia (PSOL): 2%
Lídia Brunes (Pros): 1%
Albanise Pires (PSOL): 1%
Alex Rola (PCO): 1%
Brancos/nulos – Vaga 1: 19%
Brancos/nulos - Vaga 2: 26%
Não sabe/não respondeu – Vaga 1: 7%
Não sabe/não respondeu – Vaga 2: 11%


Eleitorado de Bolsonaro na mira de Armando

O senador Armando Monteiro optou mesmo por não declarar quem será seu candidato à Presidência da República, mas não passa despercebido pela coligação Pernambuco Vai Mudar que parte considerável do eleitorado do presidenciável Jair Bolsonaro ainda não decidiu em quem votar para governador do Estado. Aliados de Armando, com base em pesquisas, acreditam que esses indecisos podem chegar a 50%. Na Frente Popular, este percentual também não é um dado que se descarte, mas já se faz um cálculo abaixo, algo em torno de 20%. Nítido é que eleitores de Bolsonaro são "anti-PT" e que o PT apoia a candidatura de Paulo Câmara, o que, em tese, inviabiliza o voto dessa massa bolsonarista no socialista. Nacionalmente, Bolsonaro lidera as pesquisas. Segundo a Datafolha, divulgada ontem, ele atinge 35% (tinha 32%), Haddad tem 22% (tinha 21%). A leitura sobre o volume de eleitores de Bolsonaro que vacilam em relação ao candidato a governador se estende ao quesito Senado. Essa semana, Bruno Araújo, que compõe a chapa com Armando, gravou vídeos recebendo apoios de aliados de Bolsonaro no Estado. O primeiro foi com o coordenador de carreatas, Coronel Koury e o segundo com Gilson Machado. O movimento pode somar pontos para Armando. O petebista, se não anunciou voto no presidenciável do PSL, sigla que está no seu palanque, deixou um aceno no ar. Após o debate da TV Globo, na última terça, traçou um perfil do presidenciável que escolheu. Disse o seguinte: "Tem que ser 100% comprometido com democracia, com a estabilidade econômica e com o controle da inflação, gerar emprego, alguém que tenha voz firme na questão da Segurança, porque o Brasil está precisando dar centralidade a esse tema. Tem que ser alguém que valorize a família, tenha olhar sobre os mais pobres e seja patriota". E vaticinou: "Tenho sentimento de que esse candidato vai estar no 2º turno". Deixou uma porta aberta.

Sem fechar a porta
Não declarar voto em Jair Bolsonaro, em Pernambuco, é também uma forma de deixar a porta aberta ao eleitor do PT. Armando Monteiro não só esteve com a presidente Dilma Rousseff, de quem foi ministro, até o final, como a acompanhou até o carro. Já tem uma relação estabelecida com o PT.

Como o destino se entrelaça com a vida dos presidenciáveis
Uma das frases prediletas de Tancredo Neves era “política é destino” e o exemplo se aplicou a ele próprio. Preparou-se a vida inteira para ser presidente da República. Em 1984, como governador de Minas, juntou a oposição (MDB) com uma dissidência do governo (PFL) e se elegeu presidente no colégio eleitoral. Mas morreu antes de assumir porque o destino reservara a cadeira para José Sarney, que era seu vice e representava a dissidência do governo. Ulysses Guimarães foi outra vítima do destino. Comandou a oposição durante a ditadura militar mas quando se candidatou a presidente em 1989 teve 5% dos votos válidos. Já Lula, que deixou Pernambuco aos 12 anos de idade, com destino a São Paulo, inventou de ser candidato após criar o PT e a CUT. Nas três primeiras tentativas levou pau, mas na quarta chegou lá. FHC nunca se preparou para ser presidente. Mas foi levado a ser candidato no embalo do Plano Real e foi eleito e reeleito no primeiro turno. Já Serra e Alckmin se prepararam, após passar pelo governo de São Paulo, porém o destino não os quis. Cada um acumula duas derrotas no currículo. Ciro Gomes foi outro que se preparou, perdeu duas vezes e talvez se elegesse agora em 2018. Mas eis que surge o PT à sua frente, evita a ida do PSB para sua coligação e o deixa cara a cara com a terceira derrota. Desta ação do PT e do PSB brotou com força a candidatura de Jair Bolsonaro, que nunca foi levado a sério como deputado federal, mas está com um pé na Presidência da República. Como diria Tancredo, citando Napoleão, coisa também do destino.

Vai de Bolsonaro
Armando Monteiro (PTB) ficou neutro neste 1º turno da eleição presidencial, mas no 2º terá candidato. Ele próprio antecipou ontem que quer um candidato 100% comprometido com a democracia, que defenda a estabilidade da economia e o controle da inflação, que tenha compromisso com a segurança, valorize a família e seja “patriota”. Nome: Jair Bolsonaro.

A três dias da eleição, MPF pede nova condenação de Lula
O Ministério Público Federal (MPF)apresentou na tarde desta quinta-feira (4) as alegações finais da ação penal envolvendo o Instituto Lula e um apartamento em São Bernardo do Campo. Os procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato pedem a condenação de Lula, seu advogado Roberto Teixeira, o ex-ministro Antonio Palocci, Marcelo Odebrecht e outras quatro pessoas envolvidas.

A Procuradoria também pede que seja decretado o perdimento do apartamento121, vizinho ao dúplex onde Lula mora em São Bernardo, e o pagamento de R$ 75 milhões -valor correspondente ao total da porcentagem da propina paga pelo Grupo Odebrecht, segundo as investigações.

Entre os pedidos, também está a desconsideração do acordo de delação do ex-executivo da Odebrecht Paulo Ricardo Baqueiro de Melo com o MPF "de modo a que lhe sejam aplicadas todas as sanções legalmente previstas".

Os procuradores alegam que Melo "desatendeu as obrigações assumidas, por ter faltado com a verdade e omitido informações relevantes de que dispunha para a completa elucidação dos fatos ilícitos".

O documento segue afirmando que "a postura não colaborativa de Paulo Melo, que já se manifestara no primeiro interrogatório, restou ainda mais realçada à luz dos emails apresentados pela defesa de Marcelo Odebrecht, extraídos de seu notebook pessoal".

O MPF pede a determinação de regime fechado para o cumprimento inicial das penas para Lula, Antonio Palocci, Branislav Kontic, Marcelo Odebrecht, Paulo Ricardo Baqueiro de Melo, Demerval de Souza Gusmão Filho, Glauco da Costamarques e Roberto Reixeira.

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