Um total de 29,9 milhões de brasileiros não foram votar neste domingo, o que se traduziu em uma abstenção de 20,3% dos cidadãos com direito a voto, o maior índice desde as eleições de 2002, segundo informou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
De acordo com o TSE, isso significa que um em cada cinco brasileiros preferiu não ir votar, apesar de o voto ser obrigatório no país.
O pleito não interessou a um quinto dos eleitores, apesar da polarização entre Jair Bolsonaro, do PSL, e Fernando Haddad, do PT, que foram os mais votados para presidente, com 46,05% e 29,25% respectivamente.
Mato Grosso foi o estado onde a maior proporção de eleitores não compareceu às urnas este domingo, com 24,55% de abstenção. Já Roraima registrou a menor taxa, com 13,86%.
Em termos absolutos, São Paulo teve o maior volume de eleitores que não foram votar: 7.108.863 de pessoas.
Segundo a Justiça eleitoral, o número de votos em branco na eleição presidencial foi de 2,65% e o número de votos nulos chegou a 6,14%.
Os candidatos Romeu Zema (Novo) e Antonio Anastasia (PSDB) vão decidir a disputa para o governo de Minas Gerais em segundo turno no próximo dia 28, após superarem no pleito deste domingo Fernando Pimentel (PT), que tentava a reeleição.
Grande surpresa da votação, já que em grande parte das pesquisas de intenção de voto não aparecia como cotado a passar do primeiro turno, Zema conseguiu 42,73% dos votos (4.138.905), segundo a apuração final do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), contra 29,06% (2.814.466) de Anastasia.
O concorrente pelo Novo é empresário e disputa uma eleição pela primeira vez. Já Anastasia governou o estado entre 2010 e 2014 e atualmente é senador.
Por sua vez, Pimentel, que durante a campanha sempre apareceu nas pesquisas com boas chances de ir ao segundo turno, acabou em terceiro lugar, com 23,12% (2.239.682).
Na disputa pelas duas vagas do estado no Senado, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) não conseguiu se eleger, terminando em quarto lugar, com 15,35%. Rodrigo Pacheco (DEM), que recebeu 20,49%, foi o mais votado, e Carlos Viana (PHS) 20,22%, foi o outro eleito. Dinis Pinheiro (SD), que ficou com 18,42%, ficou em terceiro.
O atual governador de Pernambuco, Paulo Câmara, do PSB, foi reeleito para o cargo em primeiro turno neste domingo, de acordo com a apuração final divulgada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Os dados mostram que o socialista recebeu 50,70% dos votos válidos (1.918.219), sendo eleito sem a necessidade de segundo turno por ter superado a metade dos votos. O rival mais próximo, na segunda posição, foi Armando Monteiro (PTB), com 35,99% (1.361.588 votos). Dani Portela (Psol) recebeu 4,97% dos votos, Julio Losso (Rede), 4,67%, e Maurício Rands (PROS), 3,43%.
Na disputa pernambucana pelo Senado, foram eleitos Humberto Costa (PT), o mais votado, com 25,76% (1.713.565), e Jarbas (MDB), com 21,51% (1.430.802). Não conseguiram entrar Mendonça Filho (DEM), que recebeu 19,58% dos votos, Bruno Araújo (PSDB), com 13,91%, nem Silvio Costa (Avante), com 10,23%.
João Azevêdo, do PSB, foi eleito neste domingo governador do estado da Paraíba, com 58,18% (1.119.758) dos votos válidos, de acordo com a apuração final divulgada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Em segundo lugar, com 23,41% (450.525) dos votos, ficou Lucélio Cartaxo, (PV), seguido de Zé Maranhão (MDB), com 17,44% (335.604).
Nas eleições para o Senado, foram eleitos Veneziano (PSB), com 24,63% dos votos válidos, 844.786 no total; e Daniella Ribeiro (PP), com 24,25% (831.701). Não conseguiram se eleger Luiz Couto (PT), com 23,10%; Cássio Cunha Lima (PSDB), com 17,53%; Roberto Paulino (MDB), com 7,67%.
A senadora Fátima Bezerra, do PT, e o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo, do PDT, se enfrentarão no segundo turno das eleições para o governo do estado do Rio Grande do Norte.
De acordo com a apuração final divulgada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) após o pleito deste domingo, Fátima recebeu 46,17% dos votos válidos, e Carlos Eduardo ficou com 32,45%. Robinson Faria (PSD) foi o terceiro colocado, com 11,85%.
Na disputa pelas duas vagas no Senado, Capitão Styvenson (Rede), com 25,63% dos votos, e Dra. Zenaide Maia (PHS), com 22,69%, foram eleitos.
O governador da Bahia, Rui Costa, garantiu neste domingo a permanência no cargo por mais quatro anos ao vencer a eleição em primeiro turno com 75,50% dos votos.
Esta foi a segunda marca mais expressivas entre candidatos ao governo de um estado neste pleito, atrás apenas de outro petista, Camilo Santana, que, foi reeleito no Ceará com 79,96%.
Na eleição na Bahia, o segundo colocado foi Zé Ronaldo (DEM), com 22,26% dos votos. Nenhum dos outros cinco concorrentes conseguiu chegar sequer a 1%.
Já na disputa por duas vagas no Senado, o mais votado foi o ex-governador e ex-ministro Jaques Wagner (PT), com 35,71%. Angelo Coronel (PSD) garantiu o outro assento, com 32,97% dos votos.
A disputa pelo governo do estado de São Paulo terá um embate em segundo turno entre João Doria (PSDB), prefeito da capital até abril, e Márcio França (PSB), que ocupa o posto de governador desde o mesmo mês - devido à saída de Geral Alckmin para concorrer à presidência - e superou por muito pouco o candidato do MDB, Paulo Skaf.
Com 100% da apuração concluída, Doria teve 31,77% dos votos (6.431.555), contra 21,53% (4.358.998) de França e 21,09% (4.269.865) de Skaf. Luiz Marinho (PT) ficou em quarto, com 12,66% (2.563.922), seguido por Major Costa e Silva (DC), com 3,69%, e Rogerio Chequer (Novo), com 3,32% (673.102).
Na eleição para o Senado, Major Olimpio (PSL) e Mara Gabrilli (PSDB) se elegeram com 25,81% e 18,59% dos votos, respectivamente. Eduardo Suplicy (PT), com 13,32%, Tripoli (PSDB), com 9,00%, e Maurren Maggi (PSB), com 8,51%, ficaram fora.
Puxada por Jair Bolsonaro e pelo antipetismo, a professora Janaina Paschoal (PSL) alcançou, na eleição para a Assembleia Legislativa de São Paulo, a maior votação da história entre candidatos para deputado no Brasil.
Com 2.031.829 votos (e 98,29% das urnas apuradas), Paschoal superou o recorde histórico nas disputas para o legislativo estadual paulista, mas também obteve mais votos do que o campeão de votos para deputado federal.
A marca foi alcançada neste ano por Eduardo Bolsonaro (PSL), candidato à Câmara federal por São Paulo. Ele atingiu 1.814.443 votos (com 98,29% das urnas apuradas).
Paschoal foi autora do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT) e esteve cotada para ser vice de Bolsonaro. Sua votação em São Paulo foi superior ao que recebeu candidatos à presidente como Cabo Daciolo (Patri), Henrique Meirelles (MDB) e Marina Silva (Rede).
A votação de Paschoal foi mais de seis vezes superior do que a maior marca já alcançada por um candidato à Assembleia paulista. Em 2014, o tucano Fernando Capez, que já era deputado, liderou a disputa com 306.268 votos.
Os votos recebidos pela deputada eleita representam 9,92% dos votos válidos. Paschoal teve quatro vezes mais votos que o segundo colocado, Arthur Mamãe Falei (DEM), que se notabilizou na internet como militante antipetista e é integrante do MBL (Movimento Brasil Livre). Arthur recebeu 470.606 votos.
O PSL, de Bolsonaro e Paschoal, ainda garantiu o quinto candidato mais bem votado. Gil Diniz, autointitulado Carteiro Reaça, obteve 210.439 votos.
Esse fenômeno deve ajudar o PSL a ter a maior bancada na Assembleia a partir do ano que vem - a sigla não tinha nenhum deputado. As cadeiras da Assembleia dependem do cálculo que leva em conta o total de votos recebidos por partidos e legendas.
O terceiro mais votado foi o deputado Carlos Giannnazi (PSOL), que chega à sua quarta legislatura. Já Paschoal, Mamãe Falei e o Carteiro Reaça são estreantes na Casa.
Filho do ex-governador Eduardo Campos, João Campos (PSB), foi eleito o deputado federal mais bem votado em Pernambuco, com 460.352 votos. "Quero agradecer ao povo de Pernambuco. Toda gratidão e pela confiança em mim depositada. E toda confiança é retribuída com trabalho eu sei da minha responsabilidade. Sei da responsabilidade que é de representar mais de 460 mil pernambucanos que deixaram suas casas para acreditar num momento desafiador que o Brasil passa. Num momento que a politica precisa ser repensada e precisa melhorar muito, agradeço toda confiança. Agora é muito trabalho e confiança", disse João.
Já entre os deputados estaduais, a delegada Gleide Ângelo (PSB), se tornou a deputada eleita mais votada em todos os tempos para a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). "É uma grande responsabilidade. Acho que é uma continuidade do meu trabalho que faço há 15 anos na polícia. Trabalhar junto com a segurança e implementar meu programa de governo. Estou emocionada, surpresa e feliz", afirmou.
Já entre os deputados estaduais, a delegada Gleide Ângelo (PSB), se tornou a deputada eleita mais votada em todos os tempos para a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). "É uma grande responsabilidade. Acho que é uma continuidade do meu trabalho que faço há 15 anos na polícia. Trabalhar junto com a segurança e implementar meu programa de governo. Estou emocionada, surpresa e feliz", afirmou.
Apesar do candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, ter vencido em Pernambuco neste primeiro turno - 48,87% contra 30,57% de Jair Bolsonaro - , o presidenciável do PSL venceu na capital do estado, Recife, e em cidades como Caruaru, Olinda e Jaboatão dos Guararapes.
No Recife, Bolsonaro chegou a 43,14% dos votos válidos enquanto Haddad somou 30,05%. O candidato do PDT, Ciro Gomes, alcançou 16,71%. Na Região Metropolitana do Recife (RMR), Bolsonaro teve 40,24% dos votos válidos de Olinda - Haddad somou 34,56% e Ciro, 92%.
A votação do capitão reformado em Jaboatão dos Guararapes, na RMR, foi quase igual à que computou no Recife. Em Jaboatão, ele teve 43,18%. Já Haddad teve 33,91% e Ciro Gomes, 13,13%.
Em Caruaru, no Agreste pernambucano, Bolsonaro teve 41,56% dos votos válidos no município enquanto Haddad, 31,89%. O candidato do PDT, Ciro Gomes, chegou a 18,82%.
Cidade no Sertão de Pernambuco com maior número de eleitores, Petrolina viu a vitória de Haddad, com 49,95% - Bolsonaro teve 30,23% e Ciro, 13,95%.
Veja quem são os 25 deputados federais eleitos por Pernambuco
Pernambuco elegeu, neste domingo (7), 25 deputados federais. O PSB levou a maior parte das cadeiras da bancada pernambucana, com cinco eleitos. Catorze parlamentares foram reeleitos e 11 são novatos.
Veja o resultado da apuração em todo o estado; por cidade; e por zona eleitoral.
Os 25 eleitos são filiados a 17 partidos diferentes, reunidos em coligações distintas. A partir de 2019, eles devem representar o estado na Câmara dos Deputados, com mandato vigente até 2022.
Entre os eleitos pelo PSB, está João Campos, 24 anos, filho do ex-governador de Pernambuco e candidato à presidência da República Eduardo Campos, que faleceu em um acidente aéreo, em 2014. João concorreu pela primeira vez ao cargo e foi o deputado federal mais votado, com 460.387 votos.
Os partidos PT, PDT, PRB e PP elegeram dois parlamentares cada. Entre os eleitos do PT, está Marília Arraes, neta do ex-governador pernambucano Miguel Arraes. O segundo eleito pela legenda é Carlos Veras, que deixou a presidência regional da Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE) para disputar ao cargo pela primeira vez.
Os demais 12 partidos elegeram um deputado federal, cada um.
Confira a relação dos deputados federais eleitos por Pernambuco por ordem do número de votos (em negrito, os reeleitos)
João Campos (PSB) - 460.387
Marília Arraes (PT) - 193.108
Andre Ferreira (PSC) - 175.834
Sebastião Oliveira (PR) - 129.978
Pastor Eurico (Patriota) - 125.025
Andre De Paula (PSD) - 118.641
Luciano Bivar (PSL) - 117.943
Felipe Carreras (PSB) - 114.268
Eduardo da Fonte (PP) - 113.640
Silvio Costa Filho (PRB) - 109.185
Daniel Coelho (PPS) - 97.745
Fernando Filho (DEM) - 92.188
Danilo Cabral (PSB) - 91.635
Raul Henry (MDB) - 87.585
Wolney Queiroz (PDT) - 82.592
Fernando Monteiro (PP) - 82.071
Gonzaga Patriota (PSB) - 80.498
Augusto Coutinho (Solidariedade) - 77.817
Túlio Gadêlha (PDT) - 75.642
Ricardo Teobaldo (Podemos) - 73.551
Carlos Veras (PT) - 72.005
Bispo Ossesio (PRB) - 65.939
Renildo Calheiros (PCdoB) - 57.919
Tadeu Alencar (PSB) - 53.597
Fernando Rodolfo (PHS) - 52.824
MDB, Rede e PP são os partidos que mais elegeram senadores nas eleições deste ano. Os eleitores definiram neste domingo (7) os 54 senador que vão compor a Casa junto aos demais 27, eleitos em 2014. Aes partir de 2019, o Senado Federal será composto por 81 senadores de 21 partidos diferentes.
O eleitor votou duas vezes para senador. O mandato de senador é de 8 anos e cada senador eleito representa uma chapa, que é formada por três nomes: titular, 1º suplente e 2º suplente. Os suplentes assumem o mandato apenas em caso de afastamento do titular.
Em 2010, última eleição na qual 2/3 da Casa também foram renovados, os senadores eleitos eram principalmente de MDB (14), PT (11) e PSDB (6). Em seguida, três partidos elegeram quatro senadores naquele ano: PR, PP e PSB.
Distribuição de cadeiras no Senado Federal: composição de acordo com os resultados das eleições de 2010 e 2014, quando 2/3 da Casa foram renovados — Foto: Juliane Souza e Alexandre Mauro / G1
Neste ano, a sigla que mais ganhou cadeiras no Senado ainda foi o MDB, com 7 senadores eleitos. A Rede Sustentabilidade, partido criado pela ex-senadora e candidata a presidente Marina Silva, elegeu cinco senadores. Rede e PP têm cinco senadores cada um.
Depois, cinco siglas conseguiram quatro senadores cada um: DEM, PSD, PT, PSDB e PSL. Nas eleições anteriores, o PSL, que abriga o candidato a presidente Jair Bolsonaro, nunca tinha eleito um senador. O PTC é o único partido que já tinha representação na Casa e, com o resultado deste domingo, não aumentou a bancada.
Já os partidos PMN, PSOL e PCdoB tinham elegido um senador cada um nas eleições de 2010, mas não emplacaram nenhum nome neste ano.
Atualmente, há 35 partidos políticos no Brasil. Em 2010, eram 27. Os seguintes partidos foram registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a partir de 2010 e, por isso, não participaram das eleições daquele ano: PSD, PPL, PATRI, PROS, SD, Novo, Rede e PMB.
Veja os nomes dos senadores eleitos em cada estado e no DF:
Senadores eleitos nas eleições de 2018
UF Vaga 1 Vaga 2
AC Sérgio Petecão (PSD) Márcio Bittar (MDB)
AL Rodrigo Cunha (PSDB) Renan Calheiros (MDB)
AM Plinio Valerio (PSDB) Eduardo Braga (MDB)
AP Randolfe Rodrigues (Rede) Lucas Barreto (PTB)
BA Jaques Wagner (PT) Angelo Coronel (PSD)
CE Cid Gomes (PDT) Eduardo Girão (PROS)
DF Leila do Vôlei (PSB) Izalci Lucas (PSDB)
ES Fabiano Contarato (Rede) Marcos do Val (PPS)
GO Vanderlan Cardoso (PP) Jorge Kajuru (PRP)
MA Weverton (PDT) Eliziane Gama (PPS)
MG Rodrigo Pacheco (DEM) Carlos Viana (PHS)
MS Nelsinho Trad (PTB) Soraya Thronicke (PSL)
MT Selma Arruda (PSL) Jayme Campos (DEM)
PA Jader Barbalho (MDB) Zequinha Marinho (PSC)
PB Veneziano Vital (PSB) Daniella Ribeiro (PP)
PE Humberto Costa (PT) Jarbas Vasconcelos (MDB)
PI Ciro Nogueira (PP) Marcelo Castro (MDB)
PR Professor Oriovisto (PODE) Flavio Arns (Rede)
RJ Flávio Bolsonaro (PSL) Arolde de Oliveira (PSD)
RN Capitão Styvenson (Rede) Dra. Zenaide Maia (PHS)
RO Marcos Rogério (DEM) Confúcio Moura (MDB)
RR Chico Rodrigues (DEM) Mecias de Jesus (PRB)
RS Luis Carlos Heinze (PP) Paulo Paim (PT)
SC Esperidião Amin (PP) Jorginho Mello (PR)
SE Alessandro Vieira (Rede) Rogério Santos (PT)
SP Major Olímpio (PSL) Mara Gabrilli (PSDB)
TO Eduardo Gomes (SD) Irajá Abreu (PSD)
Fonte: TSE
Os 27 senadores que foram eleitos em 2014 e têm mandato até 2023 são filiados a 11 partidos diferentes. MDB, PODE e PSDB têm quatro senadores cada um. Entre esses senadores estão Gladson Cameli (PP-AC) e Ronaldo Caiado (DEM-GO), que foram eleitos no 1º turno para governar os estados do Acre e de Goiás, respectivamente. Eles devem renunciar ao mandato de senador para assumir o cargo no Executivo. Os suplentes da chapa assumem a cadeira.
Já os senadores Antonio Anastasia (PSDB-MG) e Fátima Bezerra (PT-RN) continuam na disputa no 2º turno pelo cargo de governador de Minas Gerais e do Rio Grande do Norte, respectivamente.
Veja como ficará a composição do Senado a partir de 2019:
Composição do Senado Federal a partir de 2019: distribuição de cadeiras considerando os senadores em exercício e o resultado de 2018 — Foto: Fernanda Garrafiel / G1
Veja abaixo os senadores eleitos em 2014 e que podem exercer o mandato até 2023:
Senadores eleitos em 2014
UF Senador em exercício
AC Gladson Cameli (PP)
AL Fernando Collor (PTC)
AM Omar Aziz (PSD)
AP Davi Alcolumbre (DEM)
BA Otto Alencar (PSD)
CE Tasso Jereissati (PSDB)
DF Reguffe (S/Partido)
ES Rose de Freitas (PODE)
GO Ronaldo Caiado (DEM)
MA Roberto Rocha (PSDB)
MG Antonio Anastasia (PSDB)
MS Simone Tebet (MDB)
MT Wellington Fagundes (PR)
PA Paulo Rocha (PT)
PB José Maranhão (MDB)
PE Fernando Bezerra Coelho (MDB)
PI José Amauri (PODE)
PR Alvaro Dias (PODE)
RJ Romário (PODE)
RN Fátima Bezerra (PT)
RO Acir Gurgacz (PDT)
RR Telmário Mota (PTB)
RS Lasier Martins (PSD)
SC Dário Berger (MDB)
SE Maria do Carmo Alves (DEM)
SP José Serra (PSDB)
TO Kátia Abreu (PDT)
Fonte: Senado Federal
O que faz um senador
Na série de vídeos "Funciona Assim", o G1 explica as principais funções de cada cargo eletivo no Brasil. O senador, por exemplo, pode sugerir projetos de lei, que precisam ser aprovados pelos demais senadores e pela Câmara dos Deputados, para que, em seguida, sejam analisados pelo presidente da República.
Além disso, o senador também fiscaliza o governo, pede emendas parlamentares e faz indicações para cargos em ministérios, agências reguladoras e outros órgãos da administração pública.
Com informações de EFE, G1 e Folhape.
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