Para o SLM na Política - O que é necessário para a ciência política:

Ser "especialista de Facebook", "pitaqueiro de Whatsapp", dedo nervoso textual em blogues, ou mesmo através do rádio afetar conhecimento pela repetição de três ou quatro frases de efeito é contrário ao que alguns apontam de "ciência política"; na verdade essa postura é uma redução ao nível mais baixo do que é esse conhecimento; o mesmo que comparar um anão demente a um gigante intelectual. Este não está entre nós.

É compreensível, mas inaceitável. Tivemos o nível intelectual reduzido por causa dos terríveis desempenhos do ensino fundamental e médio em provas internacionais - o método esquerdista com Paulo Freire por patrono, o sócio-construtivismo como ênfase nas unidades de ensino, para ficar apenas com estes, pois desgraça de tal magnitude é "bobagem"; dos trabalhos científicos raros ou inexistentes como referência a outros países do Hemisfério Ocidental - sob o mesmo motivo; em universidades onde se discutem o uso da vagina e do ânus como a quintessência do saber, eis a derrocada do corpo e espírito universitários.

Certa vez atribuíram a mim, blogueiro, professor e comunicador ("carteirada" sem qualquer vaidade) o status, o que neguei rapidamente. Não é falsa humildade. Você entenderá o porquê no próximo parágrafo. Repito o compreensível, mas inaceitável: com a ótica estreita de alguns são-lourencenses que, em não havendo notáveis de fato, atribuem a uma pessoa sabedora pouco acima do senso comum a função importante.

Max Weber, intelectual alemão que viveu entre os séculos XIX e XX, um dos fundadores da Sociologia, foi citado em uma lembrança do filósofo, historiador e cientista Eric Voegelin, nesta apresentando como requisito a quem pretende ser cientista político, o conhecimento comparado entre as várias civilizações do Oriente e do Ocidente, durante várias épocas de seu desenvolvimento. Duas pessoas que tiveram tal capacidade no Brasil foram Luís da Câmara Cascudo e Gilberto Freyre. 

Quem sou eu entre tais gigantes e o saber deles? Alguém que sabe quem é e que precisa de muito para chegar (se e quando) neste patamar. Reconhecer que sabe o que não sabe (ainda) é passo em busca do necessário e queira Deus com a mesma disposição humilde dos grandes nomes, para equilibrar bons hábitos.

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