Ditadura de Nicolás Maduro se atrapalha ao dar diferentes versões sobre suposto suicídio de político de oposição.
A versão da ditadura da Venezuela sobre o suposto suicídio do vereador de oposição Fernando Albán, que morreu na segunda-feira no prédio do Serviço de Inteligência Bolivariana (Sebin), vem sendo cada vez mais contestada.
Enquanto autoridades se embaralhavam para explicar as condições em que a morte do político ocorreu, uma ex-procuradora-geral no exílio afirma que Albán foi afogado sob tortura.
O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, deu uma entrevista coletiva na quarta-feira (10) na qual afirmou que Albán “correu para uma janela panorâmica num corredor e se atirou” do décimo andar da sede do Sebin.
A oposição, no entanto, responsabiliza o regime pela morte do político. Entre os que afirmam que Albán foi assassinado está a antecessora de Saab no cargo, a ex-promotora Luisa Ortega — uma colaboradora próxima de Hugo Chávez e que depois divergiu do governo de seu sucessor, Nicolás Maduro.
“Tenho informações de dentro do governo de que ele morreu afogado, pois estava sendo torturado com um saco”, disse Luisa.
Sua afirmação corrobora a dos colegas do vereador, que sustentam que ele foi torturado desde domingo à noite por agentes que queriam forçá-lo a gravar um vídeo contra o líder do partido Primeiro Justiça, Julio Borges.
Com informações de O Globo e Renova Mídia.
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